busca | avançada
52329 visitas/dia
1,9 milhão/mês
Quinta-feira, 3/5/2007
Comentários
Leitores

No alto dos dezoito anos
Conversando ontem com meu filho, abordávamos a mesma revolução. Aquela revolução tão sonhada e tão distante; e que sob a perspectiva do tempo, ela fica cada vez mais longínqua. Confesso: sonhei muito. Ele, no alto dos seus dezoito anos, me alertou para o seguinte: "Pai, parece que não há jeito, sempre teremos explorados e exploradores." Dezoito anos e tanta sabedoria. Ou não?

[Sobre "Na pior em Parati e em Londres"]

por Djabal
3/5/2007 às
08h36

Boa
Grande texto, ser estudante de jornalismo e depois jornalista é realmente um choque. Gostei da abordagem, mas fica uma questão: o que precisa mudar nas universidades? Ou no mercado de trabalho? Ou nos dois???

[Sobre "Uma outra visão do jornalismo"]

por Lucas Santiago
2/5/2007 às
23h25

Sua Loli sabe das coisas
Seu texto é puro deleite. Amei sua Loli e todas as subversões. Também moro no mato, dou minhas aulas e, sempre, subverto a ordem de tudo que posso. Como meu cachorro que dorme nos meus pés. E fico pensando nos netos que ainda não tenho. Para conhecerem enquanto há tempo: pitangas, jambos, jabuticabas, o cheiro das folhas da canelinha, as orquídeas que florescem no mato... Loli sabe das coisas... Um abraço, Zizi. (E você: como deixa tudo muito bem no papel, para que saibamos também de coisas tão doces e tão suas...)

[Sobre "De cima da goiabeira"]

por Zizi Araujo
2/5/2007 às
19h43

Ótimo aviso aos leitores!
Daniel, parabéns pelo texto! Precisamos de informações úteis como as elucidadas por seus textos. Defendendo seus argumentos, discordo do comentário do leitor Carlos E. F. Oliveira, pois, infelizmente, a maioria dos leitores não possui discernimento, nem tampouco tempo, para checar todas as informações lançadas ao seu conhecimento. Na era em que vivemos, é necessária a maior celeridade possível na obtenção de informações, o que leva até “pessoas informadas” (ressalte-se ainda que nenhuma pessoa pode ter conhecimento de tudo) a não só acreditarem, como divulgarem, informações obtidas em sites ou quaisquer outros tipos de fontes de pesquisa. Vale aqui citar o velho ditado: “A pressa é inimiga da perfeição”.

[Sobre "Wikipedia: prós e contras"]

por Vanessa Braz
2/5/2007 às
09h31

O meu FUP
O meu Fup desencavei num balcão de encalhados numa das pouquíssimas livrarias de Macapá, uns dez anos atrás. Naquela época, eu costumava pôr a data de aquisição e o local. Infelizmente, neste não consta nada. Quando o peguei - pra mim um ilustre desconhecido - o que me atraiu foi o release da contracapa. “Uma pequena editora da Califórnia, em 1983, lança seu terceiro livro, tornando-se um sucesso graças à divulgação de seus entusiasmados leitores.” O quê? Como pôde uma história onde três personagens improváveis de se darem bem em qualquer núcleo familiar vira uma obra cult? E eu - que me julgava o cara mais ligado em qualquer coisa cult - não sabia disso? Pois é. E ainda tinha na capa um comentário do The New York Times (...um best-seller do underground). Além de Fup toda poser desfilando à beira de um rio (acho), sobre um fundo azul. Sem querer estragar a leitura de vocês não me prenderei à história. Termino dizendo que meu Fup é da Nova Fronteira, 4ª edição, de 1984. Pegue o seu logo!

[Sobre "Fup, de Jim Dodge"]

por Pepê Mattos
2/5/2007 às
08h03

Tupi or not tupi (C.D.A.)
Pesquisa super instigante, mas a gente precisa lembrar que o inglês tem, por sua vez, 60% de latim e 40% de outras misturas linguísticas. O latim que influenciou o inglês, por sua vez, já era o latim vulgar, derivado da língua culta. E assim vai... Falar de "controle" linguístico seria demonstrar uma enorme ingenuidade em relação ao processo da fala humana, cujo enigma de nascimento até agora, afinal de contas, ninguém conseguiu decifrar: se a fala constitui a realidade ou é por ela constituída, eis a questão (lembrando outra vez o bardo). Isto posto, fico pensando como seria a aplicação de uma possível (e inaplicabilíssima) lei. E me provoca o riso sua aplicação. Ser censurado por falar ou escrever uma palavra estrangeira é, no mínimo, andar na mais absoluta contramão da História, negar todos os princípios de comunicabilidade humana e tentar desperdiçar os benefícios da tecnologia que nos dá, na primeira vez de todos os tempos, a oportunidade de mergulhar na babélica torre...

[Sobre "Estrangeirismos, empréstimos ou neocolonialismo?"]

por Marcia Rocha
1/5/2007 às
21h15

alguma invasão no ar
Pecisamos separar a invasão da língua estrangeira da pura autoria das palavras por seus inventores. Quando os carros foram inventados, a língua francesa era considerada a mais culta, por isso carros tem palavras "francesas" como garage, embreage, marcha ré... O mesmo acontece com os computadores de autores (inventores) americanos. Agora, tem alguma invasão também. ;)

[Sobre "Estrangeirismos, empréstimos ou neocolonialismo?"]

por Diego
1/5/2007 às
19h13

Um post em busca de luz
Sim, ha' muito mais coisas no meio do caminho, e estas coisas fazem com que a gente nem perceba um post vazio. Se eu fosse preenche-lo, eu iniciaria vendendo o espaco vazio pra alguem que queria vender algo mais valioso do que o proprio espaco. Venderia todos os espacos, inclusive os espacos territoriais por precos acessiveis 'a populacao, dando a todos o direito de ter um terreno pra morar. Tanta terra sem usuarios neste mundo! Tanta gente em cima de gente em partes. Quem e' o dono das terras? Por que nao dividi-las? Por que uns tem muito e outros nao tem o basico? Quem decide isso? Senao nos mesmos usando um post para relatar e afetar outras cabecas a pensarem. Adorei o seu eloquente poema, mas ainda acho que podemos usar mais posts para tudo o que puder mover o dinheiro da mao de uns para a mao de outros. Um dia seremos a maioria, e teremos alguma coisa... gracas ao post vazio e o espaco nele contido. Ate' mais!

[Sobre "Um post vazio"]

por Milton Laene Araujo
1/5/2007 às
18h27

Em defesa da wikipedia
Mr. Bushatsky, adorei o seu texto. Estamos vivendo numa epoca onde a historia esta' sendo criada, escrita e apresentada ao mundo com a mesma velocidade. Existe enciclopedias boas alem da Wikipedia e, por falar nisso, as informacoes la' escritas necessitam de nossa verificacao pessoal, sim, e' por isso que a gente deve surfar na Net em busca de mais informacoes sempre, mas cabe lembrar que e' muito gratificante a gente poder pesquizar sobre um tema e ler varias coisas a respeito; coisas que se contradizem, entao, nem se fala. Nao quero perder a liberdade de me expressar, mesmo tendo um ponto de vista totalmente diferente. Sei que havera' alguem que debatera' minha opiniao. Se encontrares alguma coisa errada na wikepedia, ha' maneiras de alerta'-los sobre o erro em datas ou coisas provaveis. O resto sera' sempre uma opiniao de alguem. Devemos tomar cuidado com as receitas, pois fiz um bolo sem farinha, pois a autora esqueceu e eu nem me liguei. Um abraco!

[Sobre "Wikipedia: prós e contras"]

por Milton Laene Araujo
1/5/2007 às
18h12

O que não é cíclico?!
Sérgio Augusto: concordo com a superficialidade do jornalismo cultural na contemporaneidade, parece mesmo o retorno à crítica impressionista, somada a uma efemeridade intrínseca às novas tecnologias de informação e divulgação cultural. Por outro lado, penso que as novas extensões do homem na internet exigem um outro olhar sobre o conceito de "cultura", ao qual ainda não estamos adaptados, seja porque somos partes de um processo, seja porque a cultura na contemporaneidade é, ela mesma, processual. Os dinossauros, acredito, retornarão. Tempo a este tempo...

[Sobre "Sérgio Augusto"]

por Manuela Barreto
1/5/2007 às
17h24

Julio Daio Borges
Editor

busca | avançada
52329 visitas/dia
1,9 milhão/mês