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Sábado, 5/5/2007
Comentários
Leitores

BLOGS e blogs
Julio, os blogs muito tem contribuido para difundir idéias. É o canal mais democrático que existe no mundo. Tem de tudo e podemos escolher os melhores pela qualidade. Os ruins morrem por falta de visitas. Acontece, infelizmente, que tem muitas pessoas totalmente desqualificadas para um comentário sério, crítico e produtivo. Apelam com palavrões e não aceitam idéias contrárias. Mas, tudo bem, democracia é isto. Tem lugar para todos inclusive para os tolos. Abraço, Ivo Samel

[Sobre "Sobre os blogs de jornalistas"]

por Ivo Samel
5/5/2007 às
23h49

Existe fronteira para língua?
Tema oportuno considerando a aceleração que as novas tecnologias possibilitaram. A adoção de verbetes e as influências de outras raízes idiomáticas é, desde sempre, uma das razões dinâmicas da construção e constituição da linguagem. É preciso que o nosso magistrado, quando julgue estas ações, que carecem de conhecimento específico, peça perícia de ligüístas e até dos gramáticos antes de assinar uma sentença que revogue a lei da gravidade. Culturas predominantes por valor material ou cultural deixam marcas nas culturas mais abertas com as quais se relacionam. Podemos por posicionamento ideológico acreditar neste fenômeno de neocolonialismo, embora, honestamente, esta caracterização não se sustente. A língua é dinâmica e quanto mais plástica e permeável ela for, mais expressiva tornar-se-á, possibilitando comunicação efetiva e estreitando as distâncias entre o universo representado por cada indivíduo. Positivo é saber do seu trabalho na faculdade registando e qualificando estas influências.

[Sobre "Estrangeirismos, empréstimos ou neocolonialismo?"]

por Carlos E. F. Oliveir
5/5/2007 às
21h19

Tempos miseráveis.
Ana, ainda outro dia usei com uma amiga a expressão "tempos miseráveis" que de tão usada virou clichê. A sociedade na sua forma atual celebrizou acima de tudo o sucesso na sua expressão patrimonial, que chamamos de riqueza, acumulação ou mobilidade social. A civilidade caiu de moda, a confiança ficou enclausurada em ambientes estanques, das confrarias e facções. Porém, isto não acontece sem o elemento moderador da tolerância com o intolerável; as pequenas violências são as sementes das grandes transgressões. Acredito que a sociedade deva se depurar e substituir valores e conceitos que já não se justificam diante dos propósitos vigentes. O que não significa revogar a sensação de realização ao tratar o semelhante com dignidade, não submete-lo a uma avaliação preconceituosa, buscar garantias e não a pratica da violência preventiva a pretexto de legítima defesa. Os dois comportamentos são exemplares de um tempo muito duro, quando cada um deva fazer uma opção, tendo o outro como espelho.

[Sobre "Contato com o freguês"]

por Carlos E. F. Oliveir
5/5/2007 às
20h36

SA: farol iluminista
Mais uma aula não só de erudição mas também, e, principalmente, de espírito aberto e sagaz para sacar o inovador e democrático na internet. Sérgio Augusto é um farol iluminista que nunca deixou cair a peteca nem, como diz Fausto Wolff, se aburguesou na caminhada como muitos outros. Parabéns!

[Sobre "Na Web 2.0, WeAllTube"]

por Jorge Alberto Benitz
5/5/2007 às
17h12

Um fim saturniano para 2006
Gostei muito do texto, mas 2006 foi ponte para as transformações, um fim saturniano. Como resultado um curta metragem "Questões de Pele". Daniela, assista - entre em contato: Papillon Videos ou no meu perfil do orkut, Julia Albergaria.

[Sobre "2006, o ano que não aconteceu"]

por Julia Albergaria
5/5/2007 às
02h26

O nome do freguês é leitor
AnaElisa: e não é que um livreiro também belo-horizontino ali da avenida Getúlio Vargas agiu outro dia tal & qual esse livreiro do seu saboroso relato? E até ofereceu funcionário para ir comigo ao banco, quando, desolado, resignou-se diante de suas máquinas de cartão em destrambelhada pane? Sim, esses livreiros ainda existem. Em Belo Horizonte e algures. Eles são, acho eu, livreiros acumpliciados com os livros e, não, acumpliciados com as caixas registradoras. Melhor ainda: freguês (ou cliente) para esses livreiros tem outro nome. O nome é leitor. Parabéns pela história.

[Sobre "Contato com o freguês"]

por Paulinho Assunção
4/5/2007 às
15h20

Agora quero ler...
Agora voce me deixou com vontade de ler o livro... É raro encontrar livros que combinem bem elementos do real com o imaginário do autor.

[Sobre "O Pêndulo de Mussa"]

por Ram
4/5/2007 às
13h22

Expectativa em demasia?
Não acho que podemos esperar a qualidade da Broadway num musical brasileiro, especialmente porque o sistema de incentivos para musicais nos EUA funciona de maneira bem diferente do que no Brasil... Aqui nos EUA, eles tem tido problemas com o teatro não musical que está caindo no ostracismo pelos mesmos motivos que no Brasil: não aborda temáticas interessantes para a população média, e produzem peças autorais que só interessam a uma minoria. No Brasil, temos bom teatro, mas contamos nos dedos as peças bacanas ao longo dos anos... Para que se esforçar com qualidade, se o patrocínio estatal está ai para cuidar da gente? Quando acabarem com a mania de querer só copiar o que vem de fora, ou meramente fazer o autoral moralizante, quem sabe fazendo um "teatro de entretenimento", teremos muitos sucessos. Até mesmo este musical pode servir de trampolim para um divertido musical adaptado ao gosto brasileiro. Ou será que tudo que a nossa classe mérdia almeja e' morar nos EUA? :)

[Sobre "My fair opinion"]

por Ram
4/5/2007 às
12h47

Lembro dessa pata
Eu me lembro dessa pata, pisando na lama, num dia de chuva. Algo assim. Então era isso, o Fup, o livro do Jim Dodge. Lembro que eu li trechos, em algum lugar do passado... (música, please). Nunca li o livro inteiro, mas Rafa, a sua resenha tá ótima, dá vontade de ler tudo outra vez. Muito bom, cara. Abçs.

[Sobre "Fup, de Jim Dodge"]

por Guga Schultze
4/5/2007 às
11h25

Francis na Wiki
Oi, Guga, gostaria de perguntar o seguinte: fui ao verbete da Wiki do Francis, mas não consegui encontrar os tais comentários. Achei aquele artigo equilibrado, mas você e o Julio provavelmente não devem gostar, uma vez que o tom de quem escreveu é bem de esquerda. Aliás, quem foi?

[Sobre "Wiki, wiki, hurra!"]

por Lúcio Júnior
3/5/2007 às
19h09

Julio Daio Borges
Editor

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