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Segunda-feira, 14/5/2007
Comentários
Leitores

poemas atribuídos a Platão
Oi, Taís, remexendo alguns cadernos antigos, encontrei e disponibilizei em meu blog alguns poemas atribuídos a Platão. Gostaria de comentá-los com você e quem mais se interessar. Abraços do Lúcio Jr.

[Sobre "Mergulho em Aristóteles"]

por Lúcio Jr
14/5/2007 às
14h26

Jornalismo
Aliás, estamos falando de literatura, né? Porque existem outras formas de escrita, que não a artística, que querer vendê-las eu acho tranqüilo e tal, tipo o jornalismo, por exemplo.

[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]

por Edward Bloom
14/5/2007 às
14h08

Vender arte
Que discussão boa, Julio, parabéns. Mas, Rafa, eu acho complicado falar nesses estímulos de cultura porque pode cair naquele discurso de querer atribuir à cultura a responsabilidade de acabar com as nossas incompetências econômicas e sociais. Cultura não serve pra isso. Não pode servir pra isso. Se alguém quer ser escritor, quer ser artista, tudo bem, mas não me convenço de que a sociedade tenha que bancá-lo. E viver de arte é uma coisa estranha pra mim, porque vender arte me parece estranho. Sempre tive pudor com isso, sempre separei bem as coisas. Ganhar dinheiro é uma coisa, fazer arte é outra. Eu tratei disto na minha última coluna. Um artista, na minha concepção perspicaz, deveria estar preocupado com a arte, e só. Um escritor deveria estar preocupado em ser lido, e só. Aí faço a mesma pergunta que o Julio: por que precisa publicar um livro? Blogs são tão mais fáceis, tão mais acessíveis.

[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]

por Edward Bloom
14/5/2007 às
14h01

Atualizando Assis Barbosa
A biografia de Lima escrita por Assis Barbosa é um documento histórico valiosíssimo. Todavia, creio que o Lima já merece algo mais sofisticado que aborde a sua vida e obra de modo dialético. Lima era um homem repleto de contradições. Por exemplo, o fato de ser negro e ao mesmo tempo intelectual. Isto deixava a sua personalidade sem sustentação, pois não encontrava nem nos brancos e nem nos negros pobres e analfabetos ressonâncias para as suas aspirações culturais. Dos brancos, recebia apenas desprezo. Entre os negros era incompreensível. Tal circunstancia, transladado para a sua obra, o tornou um escritor profundamente contraditório, dilemático e complexo. Sua visão do Brasil, em tal circunstancia, só podia ser carregada de ambiguidades. Assis Barbosa não concegue apanhar tais contradições e assim deixa as ricas ambiguidades e incoerencias de Lima serem interpretadas como defeito e não como profundidade de alma.

[Sobre "Da Biografia de Lima Barreto"]

por Sergio Fonseca
14/5/2007 às
13h23

Hmmpf !!
Sei lá, Júlio, acho que a literatura também foi contaminada pela "celebritite"... Esse negócio de querer publicar em livro desesperadamente tem muito mais a ver com uma vontade reprimida de reconhecimento público do que com a própria literatura em si. Li no jornal deste final de semana como anda a educação no país e devo dizer que o fato dela estar uma porcaria já é suficiente para alertar qualquer um que queira viver da escrita do "mico" em que a idéia se transformou - se ninguém lê, livros não são vendidos - portanto, o negócio é refletir bem sobre o que o autor realmente quer: ser reconhecido ou escrever algo bom. Se a opção for a segunda, só resta ao sujeito descer das nuvens e encarar a realidade de frente com as ferramentas e limitações que estão aí. Do contrário, que vá escrever livros de "auto-ajuda do próprio bolso"...

[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]

por Vicente Escudero
14/5/2007 às
12h37

ser rico para não trabalhar
Embora discorde da sua visão política, de um modo geral, gostei da idéia de ser rico para não trabalhar, ou melhor, trabalhar no que realmente gosta e acredita. Poder acordar e dizer não, não vou, não quero, sem prejuízo significativo (pra mim ou para outros) deve ser bom. Tem um primo meu que diz: "O trabalho desune a família". É de se pensar. Beijo. Adriana

[Sobre "Sou um de vocês"]

por Adriana
14/5/2007 às
12h37

novos escritores péssimos
Você soube expressar de uma maneira clara, precisa e gostosa o que quase todos já pensavam, mas não puderam ou não quiseram dizer. Não consigo discordar de você em quase nada, mas concordo com o Mineo, quando se refere a certos blogs famosíssimos, mas de pouca qualidade. Eu, como professora de Português e Literatura, já tive que ler tantos novos possíveis escritores péssimos, que cheguei a querer mudar de profissão. A sorte é que veículos como o seu nos trazem gratas surpresas. Que continue ad infinitum... Beijo. Dri

[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]

por Adriana
14/5/2007 às
12h14

Em defesa do Papa
Não é por aí... Não sou católico, assim como penso que não sou criatura de Deus algum. Por outro lado, é preciso descobrir-se a si próprio para descobrir o que seja uma divindade... O que você entende de roubo de banco, de tráfico de drogas, de pedofilia, de assassinatos e toda esta listagem? Talvez o mesmo que o Papa sobre sexo... Percebe?

[Sobre "Ratzinger, sexo e católicos"]

por Gal
14/5/2007 às
12h00

Não concordo, Julio
Não. Não concordo. Por alguma razão, os outores ruins marcam mais que os bons, então? Ou os bons não existem mesmo? Na sua opinião, existem sim, mas só os blogueiros... Certo? Não acho. E todo mundo lê blog então? Não. Não lê, Julio. Se me mandassem um link para um blog eu certamente leria? Não, também, certamente. Não se pode negar a existência de autores ruins que por algum motivo (para realizar um sonho ou porque lêem bastante e acabam achando que escrever é, até, um passo natural) resolvem bancar seu próprio livro... Contudo, parece que sua posição é a de que a editora, que sequer abre o livro de um cara que o mandou para análise, é acertada. Não é, Julio! É a função da editora, editar, como você mesmo ressaltou. Então: mãos a obra! Você está com dó da editora. Eu, não... Ganham pra isso. Outro ponto, que acho falho no seu raciocínio, é que você não levanta a questão de que é o brasileiro que lê pouco. Se autor iniciante não consegue publicar, o que dizer do autor consagrado que não vende?

[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]

por Albarus Andreos
14/5/2007 às
11h48

A Queda da Bastilha
"Vandalismo gratuito, violência sem justificativas, essa raiva que fica contida dentro de muitas pessoas, sendo externada de uma forma tão brusca..." Pode acreditar que essa violência tem justificativa. E, com um pouco mais conhecimento, nessa juventude excluída, muitas cabeças rolariam neste país...

[Sobre "Roubada Cultural"]

por Fábio Rodrigues
14/5/2007 às
11h27

Julio Daio Borges
Editor

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