Terça-feira,
15/5/2007
Comentários
Leitores
gostei muito de sair em livro
Bom texto, Julio. Concordo com voce em vários pontos, principalmente qdo disse que o blog pode ser um bom laboratório para o futuro escritor. Nao é a toa q vemos livros sendo editados como coletâneas de blogs. No meu caso, o caminho foi parecido. Publiquei charges atraves da internet durante anos e em 2006 lancei um livro (inteiro inédito) de charges e quadrinhos politicos. Não houve editora q se interessasse pelo meu livro, portanto publiquei sozinho, de forma independente. Já vendeu metade dos 2 mil exemplares, mas eu tenho um trunfo a mais q o escritor: os desenhos. Na livraria, o potencial leitor pode folhear o livro e visualizar a temática rapidamente, pois o traço dá esta dimensao e o leitor consegue saber do q se trata. Consegue atá fazer um julgamento se o livro é bom ou nao, se gosta do desenho etc. Eu gosto da internet, dos blogs e vou continuar nela pra sempre, mas não escondo q gostei mto de sair em livro. Foi uma experiencia nova e me levou para caminhos diferentes.
[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]
por
Diogo Salles
15/5/2007 às
10h47
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em meio à selva urbana
Elisa, admiro de forma discreta a elegância e estrutura dos seus textos e hoje em especial o exercício de fluir partindo de uma direção cotidiana, tornando eventos de importância reduzida, devido a sua exaustiva repetição, únicos em seus significados mais insuspeitados. Caminhar em meio à selva urbana é interagir e fazer parte de sua fantástica estrutura é ser simultaneamente pergunta e resposta para os cruzamentos de todos os desejos que se perpassam. Dentre todas as imagens que seu texto ressalta o que mais me encanta é a espontaneidade com que constrói o subjetivo, transformando a matéria fortuita do cotidiano em conexões singulares com nossa essência.
[Sobre "Permitir-se"]
por
Carlos E. F. Oliveir
15/5/2007 às
10h10
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Original ou cópia?
Interessante o texto "Sob o sol da crítica", do Edward Bloom. Recheado de ironia, o texto nos passa a impressão de que o autor escreve com propriedade, seguro de si. Parece, apenas. Afinal, como ele mesmo defende, quem garante que tudo o que se lê não são cópias maquiadas do que já foi escrito? Há muitos e muitos "escritores" mestres nessa arte. Repaginar, acrescentar parágrafos, incluir novos termos e mudar o título, mantendo a idéia central. Quantos já não utilizaram tal artimanha?
[Sobre "Sob o sol da crítica"]
por
Remisson Aniceto
15/5/2007 às
09h48
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Ler tudo, sem pudor
Admiro muito a precisão de seus comentários. Aos 9 anos conheci a coleção Vaga-lume. Iniciava a paixão pela literatura. Adolescente, sondava as prateleiras em busca de novos prazeres. Encontrei Sidney Sheldon, Danielle Steel e Ziraldo, lendo-os com um apetite voraz. Após anos de literatura técnica, retomei a necessidade furiosa da ficção, apaixonando-me por Machado de Assis e Fernando Sabino, percorrendo Clarice Lispector, C. Drummond, Guimarães Rosa, Lygia Bojunga (adoro literatura infanto-juvenil, para que possa indicar a meus filhos), Kafka e sim, Harry Potter, entre tantos outros. Concluo que temos que ler, sempre: clássicos ou folhetins; literaturas que nos ensinem ou que apenas divirtam. Sem medo. Sem pudor. Amando até a última linha. Meu filho de 9 anos já leu todos os livros do Harry Potter; todos do Sergio Klein; série Deltora; avança pela coleção Vaga-lume... e tenho certeza de que um dia chegará aos clássicos. No dia que os intelectuais entenderem isso, seremos livres para ler...
[Sobre "O desafio de formar leitores"]
por
Ana Cristina Melo
15/5/2007 às
09h26
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Eu tenho o texto em PDF
O link não dá no texto disponibilizado gratuitamente; mas eu o obtive num outro endereço e colloco à disposição de quem desejar.
Basta solicitar por aqui que terei prazer em atender.
[Sobre "Roberto Carlos:Detalhes em PDF"]
por
Antonio Carlos
15/5/2007 às
09h14
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o que realmente sabemos
Parabéns, Gal Sol, pela brilhante defesa. Está certíssimo em sua afirmação, aliás devemos afirmar o que realmente sabemos, conhecemos, temos certeza.
[Sobre "Ratzinger, sexo e católicos"]
por
Nelim Monti
14/5/2007 às
21h30
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Em busca do letramento
Luís, parabéns pelo belo texto e pela profundidade ímpar com que cumpriu sua abordagem. Estou a cada dia mais restrito quando o assunto literatura/arte/expressão verbal se mistura com o fetiche livro/mercado/sucesso/celebridade. Tenho freqüentado simpósios e eventos que têm apontado uma preocupação muito grande dos professores de todas as áreas com a capacidade de leitura e produção de texto de jovens em todos os níveis de educação. Todas as pessoas que lêem e comentam na internet curiosamente registram um curso muito semelhante na sua formação de leitor, e digo isto porque o livro sempre foi para mim um encontro com o autor, mais até que o envolvimento com a história ou o tema tratado. Entretanto, o fascínio pelas listas de mais vendidos tem apontado uma direção fraticída em relação aos escritores atuais, numa reverência às vezes exagerada, na minha opinião, com autores consolidados e uma vocação para o destrato em se tratando de jovens escritores.
Parabéns: como sempre, um belo artigo.
[Sobre "O desafio de formar leitores"]
por
Carlos E. F. Oliveir
14/5/2007 às
21h08
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São muitas as perguntas
Novos ou velhos escritores? Escritores ou autores? Livros ou literatura? Público ou mercado? Arte ou negócio? Van Gogh não conheceu mercado quando vivo, ele era pintor? O rigor com que se julgam determinadas obras literárias (prefiro este enunciado) e seus autores nos projeta para uma realidade de leitores qualificados. Lemos pouco, quase nada, com parcialidade, pobreza de critérios, e daí a razão da literatura contemporânea estar confinada a um público tão pequeno e não cobrir uma regularidade e consistência. A busca da celebridade gerou uma horda de escritores, onde está a literatura? Vendo o mercado editorial, sem ingenuidades, preocupado em se manter num tempo de segmentação e busca de nichos que apresentem potencial financeiro que permitam a editora buscar espaço para ousar e investir em nomes de potencial. Editores produzem livros ou literatura? O escritor é ruim ou tecnicamente ruim?
O leitor pode ser qualificado de bom ou mau? Há diferença em ser lido por um bom ou mau leitor?
[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]
por
Carlos E. F. Oliveir
14/5/2007 às
20h30
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É dando que se recebe?
Na real, nunca vi o Vaticano investir realmente na defesa da vida e da dignidade humana - até porque jamais pôs em prática o "É dando que se recebe", o que poderia minimizar (ou até acabar...) a miséria no planeta. Todos os atos da igreja são pautados basicamente pelo exercício do poder, através de ameaças que infelizmente ainda dominam as mentes, privando os homens do prazer e da alegria da vida: não sei como alguém poderá ser feliz na eternidade, quando nunca pôde aprender a ser feliz na Terra.
[Sobre "Ratzinger, sexo e católicos"]
por
Aurea Miranda
14/5/2007 às
20h29
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A vida urbana inspira
Parabéns pelo texto, é estruturado de modo a permitir uma interpretação mais subjetiva, o que muitas vezes falta na prosa. A vida urbana, certamente, inspira. O cotidiano é tão corriqueiro que, instintivamente, a cidade é só mais uma forma de organização, e os carros e as vias pelas quais trafeguam somente mais um obstáculo para pressa da locomoção. Loucuras minhas à parte, não foi um tempo perdido, porém ganho lendo o texto.
[Sobre "Permitir-se"]
por
Lucas
14/5/2007 às
17h19
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Julio Daio Borges
Editor
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