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Quarta-feira, 16/5/2007
Comentários
Leitores

Comentários #1-3 (respostas)
Bloom (#1), atenção: eu não disse que quanto mais leitores no blog, melhor o blogueiro-escritor --- eu apenas disse que a "audiência on-line" é um bom termômetro (não é perfeito, mas é melhor do que nada...) Obrigado por concordar com o resto! Guga (#2): gostei de "escritores reais" e de "legião de aflitos". Obrigado pelo apoio! Rafa (#3): em primeiro lugar, não estou falando de você nem de ninguém do Digestivo em específico. No texto, eu jogo um pouco da culpa nos editores de araque --- que não editam nada e que publicam tudo. Mas na medida em que os próprios autores se editam hoje, eles também têm, sim, culpa... No fundo, eu tenho muita pena do leitor, que fica com o prejuízo quase todo --- literário e econômico.

[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]

por Julio Daio Borges
16/5/2007 às
15h10

Ficarei mais atento...
Excelente ponto de vista!!! Também não sabia que os textos postados ali não passavam por uma revisão ou validação da informação. Ficarei mais atento nas próximas vezes. Em tempo, quando apelamos para esta ferramenta estamos atrás de agilidade e praticidade. Aí deve-se levar em conta a questão da relevância e prazo para obter uma resposta. Sendo assim, a utilização do resultado da consulta deve ser por conta e risco.

[Sobre "Wikipedia: prós e contras"]

por Santiago Troyano
16/5/2007 às
12h45

Obrigada por Frida Kahlo
Adorei o texto, apesar de ser suspeita para falar, já que gosto muito do trabalho da Frida, e quando gosto de um determinado artista, gosto de saber tudo o que se escreveu e se escreve sobre tal. O texto é jornalísitco sem ser chato nem massante. Gostei das imagens também. No entanto, quando abri o Google, a intenção era pescar na rede imagens de telas da Frida para uma pesquisa de figurino, para um trabalho em cima da vida e obra da Frida. É apenas uma semente que se germina dentro da minha cabeça, mas daqui a pouco começará a botar as folhinhas de fora, e, quando isso começar a acontecer, eu quero estar preparada com material suficiente para dar um início bem seguro a tudo o que pretendo fazer com a obra dessa grande mulher...

[Sobre "Frida Kahlo e Diego Rivera nas telas"]

por Dora Nascimento
16/5/2007 às
09h46

Qualquer dia destes...
Quase comprei um Dom Quixote de 1m2 só para ter um livro de 1m2 em casa, num pedestal e cheio de poeira. Mas foi só vontade, ainda não criei interesse para ler este livro. Talvez eu goste, já que dou risadas indefinidamente toda vez que assisto A revolta dos Nerds e Monty Phyton. Qualquer dia ainda tento. Abraços!

[Sobre "Quixote que nada"]

por Bloom
16/5/2007 às
09h29

à disposição do digestivo
Gostaria de saber se o blog acima está de acordo com o código. Caso positivo, coloco o mesmo à disposição do digestivo cultural. Grato.

[Sobre "Código de Conduta em Blogs"]

por Rodrigo França
16/5/2007 às
06h48

Tente ler com outro olhar
Acho, Guga, que você já foi ao livro com um pé atrás (sabe-se lá por quê) e não soube apreciar um livro aclamado como o melhor romance já escrito. A linha geral da história pode parecer repetitiva, sim, porém as tramas paralelas são fantásticas, além do que amei, de paixão, o Sancho Pança. Sem falar dos recursos estilísticos infindos que cervantes nos ensina na obra. Recomendo.

[Sobre "Quixote que nada"]

por Danilo Zanirato
15/5/2007 às
22h50

a leitura de Harry Potter
Não perco nenhum artigo seu publicado no Digestivo Cultural e concordo plenamente com as suas idéias. Este aqui está ótimo e concordo com você que mesmo a leitura de Harry Potter (espero que minha filha de treze anos que adora ler Harry Potter se interesse no futuro pela literatura, como esses jovens que citou, e isso se torne um prazer para ela). Continue escrevendo assim, muito bem e estimuladamente. Abraços de quem muito admira seu trabalho (parece que não é só eu, o Julio também)

[Sobre "O desafio de formar leitores"]

por Mauro Gorenstein
15/5/2007 às
19h42

férias eternas
O texto foi bem escrito, claro, mas discordo de tudo o que você falou, exceto pelo fato de também querer um dia parar de trabalhar e viver em "férias eternas".

[Sobre "Sou um de vocês"]

por Paulina
15/5/2007 às
19h40

como uma caixa de bombons
Fantástico, Luís Eduardo! Lembro de uma entrevista que vi com a Adélia Prado, em que ela diz que a literatura e os livros devem ser oferecidos aos jovens leitores como uma caixa de bombons, devem ser atraentes dessa forma. Concordo totalmente que, apesar da importância dos clássicos brasileiros da literatura, há tempo para que eles cheguem aos jovens leitores. Eu incluiria até gibi nas salas de leitura das escolas, Harry Potter, Desventuras em Série e tudo que possa deliciar e cultivar o gosto da leitura entre as crianças. Eu mesma devorei quase toda a coleção da Agatha Christie na adolescência, para mim era divertido ficar trancada no quarto tardes e tardes lendo os livros de mistério. E nem por isso deixei de ler e curtir Machado de Assis depois. Assim como na alimentação, onde não é só o conteúdo que interessa, mas o modo como se come, o prazer, a reunião à mesa, na literatura não interessa só o conteúdo, mas também o gosto pela leitura, o prazer e o interesse.

[Sobre "O desafio de formar leitores"]

por Adriana Carvalho
15/5/2007 às
18h39

Um Anti-herói
Algumas coisas fazem com que nos sintamos estranhos, diferentes. Experimentei sensação semelhante com Graciliano mas não sei se era o livro ou, quem sabe, eu. Acho que a figura do anti-herói tende a esta depressão e o ritmo não ajuda muito no caso de Cervantes. Sempre que penso no Quixote vem à tona a figura de Gandhi, uma potência sem agressividade, uma essência sem o juízo das mitologias ocidentais; exemplar único na força não belingerante um paradoxo e como tal sem par, sem referência analógica. Odisseu é em contra-partida a potência do mito, um arauto dos deuses; a ousadia do homem e sua vontade. Ao apontar um paralelo entre o Nazareno e Don Quixote talvez fique apontado na necessidade que alguns sentem de retirá-lo da cruz ou mostrar piedade pelo seu destino, quando de fato ele é refém do seu destino e a sua verdade se funda nisto; existir post-mortem e ad aeternum. A loucura em Don Quixote é paixão suspensa, a sua jornada é a de todos nós, desumanizados pelas nossas incoerências...

[Sobre "Quixote que nada"]

por Carlos E. F. Oliveir
15/5/2007 às
17h21

Julio Daio Borges
Editor

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