Quarta-feira,
16/5/2007
Comentários
Leitores
Comentários #11-13 (respostas)
Rogério (#11): a metáfora do futebol é muito boa: é como se os escritores ficassem adiando, sempre, o momento da avaliação. Também não acho que a saída seja a literatura de entretenimento. Com ela, você resolve mais o problema do entretenimento do que o da literatura... Félix (#12): publicar em papel pode ser o sonho de qualquer autor, mas nós não temos de aguentar, nem de "patrocinar", o sonho de todo e qualquer autor... Internet não é televisão; você tem lido muito o Observatório da Imprensa... Por fim, pergunte ao Alex Castro se não dá para ler no laptop. Ele, com a maior paciência do mundo, te explica. Adroaldo (#13): não entendi toda a ironia, mas vamos lá... Não prego a "desnecessidade" de publicar em livro. Mas acho que autores que usam uma palavra assim tão feia, não deveriam, mesmo, publicar em papel... Com a internet, todo mundo tem vez hoje; quem não tem, é porque prefere jogar a culpa nos outros... E, por fim, muita gente puxa para a educação, mas eu estou falando aqui de literatura!
[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]
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Julio Daio Borges
16/5/2007 às
15h35
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Comentários #7-10 (respostas)
Bloom (#7): o Ram reclama sempre que "os escritores nunca pensam em fazer dinheiro" (só em pegar do governo) e você afirma que "não se deveria misturar arte com dinheiro". Nem tanto à terra, nem tanto ao mar: não acho, como o Ram (e às vezes o LEM), que os autores de best-sellers são "perseguidos" pela crítica; nem que o artista deveria ignorar a questão econômica. Eu acredito em sucesso de crítica e de público. O Digestivo é isso! Carlos (#9): não sei se as perguntas têm muito a ver com o texto; e não sei se você quis fazer um Comentário ou apenas escrever o que lhe veio à mente... Diogo (#10): a Ana E levantou esse ponto, por e-mail: e se o sujeito quiser somente viver a "experiência" de publicar um livro? Vá em frente, mas depois não reclame que ninguém lê ou compra (ou resenha). Felizmente não é esse o seu caso, parabens pela repercussão e pela vendagem!
[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]
por
Julio Daio Borges
16/5/2007 às
15h24
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Comentários #4-6 (respostas)
Alvaro (#4): você toca no mesmo ponto do Rafa (#3) e do LEM (texto desta semana), mas eu acho fácil jogar a culpa em entidades como "o brasileiro" (que não lê) ou em instâncias superiores como "o sistema de ensino" (que não estimula a leitura). Só faltou "o governo" (quer ver que, daqui a pouco, alguém vai falar?). Minha proposta é que os próprios autores mudem esse quadro: não esperem editores, nem livros; não derrubem árvores com páginas ruins; testem, antes, em blogs! (O resto, me desculpe, você entendeu tudo errado --- eu recomendo, sim, autores novos, ou não tão novos, veja as Entrevistas do Digestivo!) Dri (#5): gostei de "novos possíveis escritores ruins" e obrigado pelo resto! Escudero (#6): acho que cansei das teorias sobre "celebridades", sociedade do espetáculo, essas coisas --- achei que falar disso seria apelação, mas o resto está OK!
[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]
por
Julio Daio Borges
16/5/2007 às
15h14
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Comentários #1-3 (respostas)
Bloom (#1), atenção: eu não disse que quanto mais leitores no blog, melhor o blogueiro-escritor --- eu apenas disse que a "audiência on-line" é um bom termômetro (não é perfeito, mas é melhor do que nada...) Obrigado por concordar com o resto! Guga (#2): gostei de "escritores reais" e de "legião de aflitos". Obrigado pelo apoio! Rafa (#3): em primeiro lugar, não estou falando de você nem de ninguém do Digestivo em específico. No texto, eu jogo um pouco da culpa nos editores de araque --- que não editam nada e que publicam tudo. Mas na medida em que os próprios autores se editam hoje, eles também têm, sim, culpa... No fundo, eu tenho muita pena do leitor, que fica com o prejuízo quase todo --- literário e econômico.
[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]
por
Julio Daio Borges
16/5/2007 às
15h10
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Ficarei mais atento...
Excelente ponto de vista!!! Também não sabia que os textos postados ali não passavam por uma revisão ou validação da informação. Ficarei mais atento nas próximas vezes. Em tempo, quando apelamos para esta ferramenta estamos atrás de agilidade e praticidade. Aí deve-se levar em conta a questão da relevância e prazo para obter uma resposta. Sendo assim, a utilização do resultado da consulta deve ser por conta e risco.
[Sobre "Wikipedia: prós e contras"]
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Santiago Troyano
16/5/2007 às
12h45
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Obrigada por Frida Kahlo
Adorei o texto, apesar de ser suspeita para falar, já que gosto muito do trabalho da Frida, e quando gosto de um determinado artista, gosto de saber tudo o que se escreveu e se escreve sobre tal. O texto é jornalísitco sem ser chato nem massante. Gostei das imagens também. No entanto, quando abri o Google, a intenção era pescar na rede imagens de telas da Frida para uma pesquisa de figurino, para um trabalho em cima da vida e obra da Frida. É apenas uma semente que se germina dentro da minha cabeça, mas daqui a pouco começará a botar as folhinhas de fora, e, quando isso começar a acontecer, eu quero estar preparada com material suficiente para dar um início bem seguro a tudo o que pretendo fazer com a obra dessa grande mulher...
[Sobre "Frida Kahlo e Diego Rivera nas telas"]
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Dora Nascimento
16/5/2007 às
09h46
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Qualquer dia destes...
Quase comprei um Dom Quixote de 1m2 só para ter um livro de 1m2 em casa, num pedestal e cheio de poeira. Mas foi só vontade, ainda não criei interesse para ler este livro. Talvez eu goste, já que dou risadas indefinidamente toda vez que assisto A revolta dos Nerds e Monty Phyton. Qualquer dia ainda tento. Abraços!
[Sobre "Quixote que nada"]
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Bloom
16/5/2007 às
09h29
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à disposição do digestivo
Gostaria de saber se o blog acima está de acordo com o código. Caso positivo, coloco o mesmo à disposição do digestivo cultural. Grato.
[Sobre "Código de Conduta em Blogs"]
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Rodrigo França
16/5/2007 às
06h48
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Tente ler com outro olhar
Acho, Guga, que você já foi ao livro com um pé atrás (sabe-se lá por quê) e não soube apreciar um livro aclamado como o melhor romance já escrito. A linha geral da história pode parecer repetitiva, sim, porém as tramas paralelas são fantásticas, além do que amei, de paixão, o Sancho Pança. Sem falar dos recursos estilísticos infindos que cervantes nos ensina na obra. Recomendo.
[Sobre "Quixote que nada"]
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Danilo Zanirato
15/5/2007 às
22h50
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a leitura de Harry Potter
Não perco nenhum artigo seu publicado no Digestivo Cultural e concordo plenamente com as suas idéias. Este aqui está ótimo e concordo com você que mesmo a leitura de Harry Potter (espero que minha filha de treze anos que adora ler Harry Potter se interesse no futuro pela literatura, como esses jovens que citou, e isso se torne um prazer para ela). Continue escrevendo assim, muito bem e estimuladamente. Abraços de quem muito admira seu trabalho (parece que não é só eu, o Julio também)
[Sobre "O desafio de formar leitores"]
por
Mauro Gorenstein
15/5/2007 às
19h42
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Julio Daio Borges
Editor
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