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Quinta-feira, 17/5/2007
Comentários
Leitores

Um personagem que amei
Quando li Dom Qixote, precisava ler Dom Quixote. Precisava de um herói ou anti-herói do jeito que ele era. Precisava de alguém que lutasse contra monstros imaginários, como eu. E gostei desse cara. E gostei do livro e gostei de um tanto de coisa referente a ele. Dom Quixote. Um personagem que amei e continuo amando. É isso. Beijo. Dri

[Sobre "Quixote que nada"]

por Adriana
17/5/2007 às
13h17

Assim é o leitor que perde...
Parece-me, depois de mais de duas dezenas de comentários sobre este texto do Julio, que temos aqui dois times: os escritores (ou os que querem, um dia, ostentar este epíteto, auxiliados pelos simpatizantes destes) e os leitores (que por sua causa vêm acompanhados pelos críticos profissionais). Vejam o caso do Galera. Seu livro "Mãos de Cavalo" só se tornou um sucesso de crítica depois que leituras ocorreram! Obviedades à parte, é a função dos críticos ler e dizer o que acham, inclusive dos iniciantes, como foi no caso do Daniel. Morram horrorizados, estrebuchem de ódio! Mas é a função do crítico e da mídia analisar o material de um autor iniciante e dizer se vale a pena comprar o livro. O público espera isso destes profissionais. Ler o livro do Scliar ou do Pamuk e fazer uma resenha sobre eles, até eu faço. Se é o dever do escritor escrever bem, é o dever do crítico dizer isso ao público. Ignorar o escritor iniciante é menos do que se espera do profissional de coluna literária.

[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]

por Albarus Andreos
17/5/2007 às
12h04

Eu me sinto salva...
Li de uma vez só os textos sobre publicar e sobre a geração argh 90 (não concordo com esse termo, mas tudo bem...). Que alívio, eu me senti salva, embora ainda perdida, pois ainda não consegui publicar meus romances, minha poesia, meus livros de contos. Mas por que me senti salva? Eu jamais, quis, em primeira instância, ser publicada. Eu sempre quis fazer literatura; fiz jornalismo, mas fui estudar Letras e fazer curso de semiótica para entender melhor a questão do texto, da linguagem. Eu jamais quis ir ao Jô; eu jamais curti essa coisa de ser moderninho e ter benesses por ser uma pessoa conhecida; eu não queria ser uma pessoa conhecida; eu queria ser uma autora lida, mas lida de maneira que eu chamo de apropriada, que é através dos livros de papel. Eu adoro livros; eu uso muito, muito mesmo a internet, mas adoro livros. Enfim, é isso. Abraço, Julio!

[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]

por isa fonseca
17/5/2007 às
11h45

Porque ler na tela é um saco
Cada vez que preciso de alguma coisa mais longa encontrável na Internet, preciso imprimi-la para ter condições confortáveis de leitura. Mas é que eu sou um velho dinossauro de 63 anos que ainda tem uma ligação visceral com o livro. Texto em tela não tem o peso do livro, a textura da capa, o cheiro do papel. E não pode ser levado para a cama, o melhor lugar para ler (entre outras coisas). Fetichismo? É, sim, e dos bons.

[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]

por Lauro Machado Coelho
17/5/2007 às
10h53

Ao inferno o mercado – Parte 2
Também falo de literatura, Julio, e em português, que devemos todos preservar. Já no título, pretendi tirar o foco das idiossincrasias. Não acredito que o idealizado leitor cria mercado, circula e dá sucesso a obra alguma. Nem só bons editores. Se tudo isso não existisse, ainda restaria a pobreza no país, e o mercado dos vendáveis, patrocinados pelas editoras influentes. Lamentei que tal ocorra: que produtores são pobres e proprietários ricos... Não entendi por que diabos palavrinha nem tão feia assim (a desnecessidade) transformou-se em palavrão e me aconselhas por isso a parar de escrever. Dizes que não entendestes toda a ironia no que escrevi. Por que deduzistes então que era ironia? Eu festejei ter publicado em papel antes de ler teu texto cáustico e severo (uma virtude); mas desestimulante, que é diferente de desafiador, porque pouco crítico da realidade objetiva...

[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]

por Adroaldo Bauer
17/5/2007 às
10h32

Deusa do Oriente
Notável o texto, Marília. Dá uma exata dimensão do filme em questão e relaciona as coisas que realmente importam em torno dele. Tenho acompanhado, meio de longe, a ascensão dos mangás, quadrinhos e derivados, e dá pra perceber que a vingança é uma das deusas do oriente, uma deusa oculta, não muito clara, mas onipresente. Cultuar essa deusa é um conflito, pra nós, ocidentais. Ela não é totalmente destituída de atrativos, mas intuimos que sua presença constante pode se tornar um pesadelo, sem saída. E há quem goste de pesadelos. Mas tô falando demais. O que eu queria dizer é que seu texto está claro e bem construído (como soe acontecer...). Beleza.

[Sobre "A trilogia da vingança de Park Chan-Wook"]

por Guga Schultze
17/5/2007 às
10h17

o peso do nome impresso
Caro Julio, você tem razão, em partes, acredito eu: Não compraria um livro de autor novato, isso é fato. No entanto, ainda persiste a visão romântica de ver seu livro impresso com capa, prefácio, seu nome visível. Apesar dos blogs estarem em expansão, não acredito que no Brasil as pessoas troquem a tradição de carregar o livro nas mãos por leitura mediada por uma tela de monitor. Ainda tem um outro ponto: o livro tem uma magia que nunca um blog terá! Blog... qualquer um pode abrir, um livro não é qualquer um que escreve por vários fatores limitantes como dinheiro e ousadia. É preciso se achar muito bom para ter coragem de arcar com o peso que um nome impresso tem! O poder simbólico do nome na capa de um livro pesa mais que seu nome em um blog! A questão, acredito eu, não é apenas tornar público, mas é a simbologia de "EU tornei publico"! Você não acha?

[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]

por Camila F. Mendonça
17/5/2007 às
10h10

Mais espaço para os novatos
É verdade, concordo com o entrevistado. Os novos autores precisam ter mais espaço nos veículos, precisam mostrar as suas idéias, entre esses autores cito o Rodrigo Capella, que, se não me engano, lançou recentemente um livro de poesia, para valorizar esse gênero. Então eu vou além: não só os jovens escritores precisam ser valorizados, mas também o gênero de poesia. Bjos! Jú.

[Sobre "Michel Laub"]

por Julia Santos
17/5/2007 às
10h09

Facilidade em publicar? Onde?
Por que será que agora virou moda dizer "...virou moda escrever..."? Acho que é porque há mais facilidade, concordo. Existem as editoras por demanda, por exemplo, geralmente montadas por gente do meio "literário" que acha ruim que autores ruins ganhem dinheiro vendendo seus livros ruins, mas ganham dinheiro explorando exatamente este filão. Contudo, acho isso um exagero. Acho que a maioria destes críticos passam muito tempo diante de blogs literários na internet, ou falando com gente do meio e, de repente, acham que todo mundo está escrevendo livros. Desculpem, amigos, isso é um equívoco. Talvez haja uma certa facilidade em se pôr as idéias na tela ou no papel, mas não consigo me conformar como tem tanta gente achando isso ruim! Sites literários que desestimulam as pessoas a escrever parecem existir mais que os tais autores ruins. Já tentaram publicar um livro? Vocês dizem que é tão fácil... É difícil pra caramba gente! Ninguém te quer. Ninguém te dá atenção. Ninguém te publica, não!

[Sobre "Como escrever bem – parte 3"]

por Albarus Andreos
17/5/2007 às
09h53

Para ler bem é preciso ajuda!
É incrível como esse Digestivo Cultural, que descobri há pouco, é bom! Passo momentos deliciosos e interessantíssimos aqui, enquanto deveria estar trabalhando (ops!), confesso! Texto excelente, Marcelo! Só para complementar o que escreveu, com meu próprio testemunho, o que significa ler bem: tem texto que te faz ler bem e texto que não te dá a mínima chance (e nem estou falando de autores iniciantes, a "Nova Lepra", para alguns letrados, aqui neste site). Como exemplo, cito Suzanne Clark e seu Jonathan Strange & Mr. Norrel. É muito bom! Parava de ler e retornava algumas páginas, não por não ter entendido o que havia sido escrito, mas para ler de novo em voz alta! Lia para minha mãe ouvir! Por algum a razão tinha que mostrar pros outros como aquele texto era bom. Queria mostrar que queria escrever daquela forma, com a mesma habilidade! Resta saber, quanto disso é devido ao tradutor que, como se sabe, pode destruir um texto, ou no caso, brindá-lo com rara isenção. Parabéns!

[Sobre "Como escrever bem — parte 1"]

por Albarus Andreos
17/5/2007 às
08h53

Julio Daio Borges
Editor

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