Quinta-feira,
24/5/2007
Comentários
Leitores
Ewaldo e Klaus Barbie
Adriana Carvalho, muito legal você ter citado o Ewaldo e a matéria sobre o Klaus Barbie que ele escreveu, salvo engano no Jornal da Tarde. A idade é uma merda - quando a gente tem quase 59 anos em junho - mas permitiu que eu acompanhasse diariamente as matérias sobre o carrasco nazista. Não perdi um capítulo. Simplesmente inesquecível. Beijos e até sempre. Aurélio Prieto, São Paulo Capital
[Sobre "Nunca mais do que a reportagem"]
por
Aurélio Prieto
24/5/2007 às
10h14
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você me ajudou
obrigado, é apenas o que tenho a dizer, pois, encontro-me sem palavras, com tamanha emoção que sinto neste momento. meu sentimento não é o mesmo, mas suas palavras são agora minhas palavras. acredito que você me ajudou com um simples texto, que não é simples, a tomar decisões. obrigado.
[Sobre "Receita para se esquecer um grande amor"]
por
Yuri Doehler
24/5/2007 às
09h25
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Gisella e o Beco da Lua
Rafael, tive a grata surpresa de perceber que Gisella é a cantora que começou a cantar em um bar que tive em Belo Horizonte (Beco da Lua). Que bom que ela voltou a cantar, pois tem um talento incrível. E, bairrismos à parte, ainda bem que o disco carrega uma carga de qualidade, com influências do Clube da Esquina e outros grandes mineiros. Viva! A música que estou ouvindo: "Azul de Passagem" é linda, linda, mesmo! Vou comprar o CD! Será que ela se referiu ao "Beco da Lua", como início de carreira? Os músicos que a acompanham são todos feras. Parabéns pela escolha. Abraço. Dri
[Sobre "Vale ouvir"]
por
Adriana
23/5/2007 às
13h03
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um roteiro é literatura
Para mim, Pilar, é incompreensível este apego dos escritores. Incompreensível e limitante, uma vez que, a cada nova avaliação, adaptação ou reelaboração de uma obra (por pior que sejam) os artistas lançam diferentes perspectivas sobre ela. Deus, e não será mais rico um trabalho artístico, seja qual for, quantas mais perspectivas suscitar? Há constante e enriquecedora interação entre as artes e, então, por que questionar se vale a pena ou não uma adaptação, ou o que é melhor o adaptado ou o adaptando? E, por último, é óbvio que um roteiro é literatura: mas, por que indagar? Onde acaba o cinema e começa a literatura? E vice-versa? Talvez, confesso, eu não esteja bem inteirado dessa discussão, que deve ter vários desdobramentos que desconheço. Abraço.
[Sobre "Literatura, cinema e adaptações"]
por
mauro judice
23/5/2007 às
12h55
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Adaptação não é literatura
Adaptação de livro para cinema não é literatura, seguramente. Nem pode ser. É outra linguagem mesmo. O filme pode parecer vagamente com o livro, mas é totalmente desconstruído, por mais fiel que queira ser. Por exemplo, "Benjamim"... O filme e o livro? Em que se tocam? No enredo, nas palavras, no modo como os artistas atuam? Não tem jeito. A impressão visual do cinema nos tira a criação que fazemos dos personagens ao lermos um livro. Mesmo que seja universal como "O Senhor dos Anéis" e populares, quando entramos em um cinema, com um filme adapatado de um livro, temos que destruir o que criamos como imagens subjetivas e únicas. É entrar de peito aberto, cabeça limpa e assistir à película como uma coisa nova. Podemos, depois comparar, e ver se de fato os personagens se parecem com os que criamos, Mas, normalmente, isso não acontece. E o filme pode nos trazer gratas surpresas ou amargas decepções. Depende do modo como entendemos o livro. O que importa é a qualidade: É bom ou ruim?
[Sobre "Literatura, cinema e adaptações"]
por
Adriana
23/5/2007 às
12h52
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olga, o filme
eu adorei esse filme, baseado numa historia real muito comovente!
[Sobre "Olga e a história que não deve ser esquecida"]
por
camila
23/5/2007 às
10h22
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Wook e Tarantino
Adorei sua análise e a comparação com os filmes do Tarantino. Aliás, acho que você definiu muito bem o estilo oriental: estética impecável e obscuridade. Ví o Old Boy e deu vontade de ver o resto. Amei!
[Sobre "A trilogia da vingança de Park Chan-Wook"]
por
Taís Laporta
22/5/2007 às
15h30
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Demasiado foco no autor
Acho que a discussão ainda não se esgotou. Gostaria de salientar um ponto. Há muito foco sobre o papel do autor, se vai ser reconhecido, se vai publicar no blog ou em papel, etc. Mas pouco se fala da dimensão literária dos próprios textos, o fato de se tratar de um processo muito mais amplo, histórico, civilizatório. Em suma, acho que o texto deve ser maior que o autor: o autor é somente cavalo das idéias. Provavelmente serei criticado por dizer isso, mas quem já escreveu uma dissertação ou tese de doutoramento passa a ter outra noção do trabalho de escrever. É preciso dialogar com autores do passado, pesquisar fontes, contrapor argumentos, visões de mundo, etc. É preciso gostar mais das IDÉIAS do que de si mesmo. Quem envereda por esse caminho se sente realizado, mesmo que não seja publicado, pois passa a dialogar com a filosofia, com a literatura universal e com as demais expressões artísticas. Com o tempo, essas coisas, que são maiores do que nós, conspiram a favor do sucesso.
[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]
por
Renato Kinouchi
22/5/2007 às
14h08
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quero ler
é impossível não querer ler o livro. paulo vieira
[Sobre "Sonata para pandemônio"]
por
paulo vieira
22/5/2007 às
11h18
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com tanto livro bom...
Guga, eu também tentei ler uma dessas edições vendidas em banca de revista e não consegui ir em frente. Até hoje não sei bem o motivo(tema, linguagem, trama...). Ainda penso em insistir e tentar outras vezes, talvez com outras edições. Mas também fico pensando que com tanto livro bom na estante, insistir em um mesmo, pode parecer estar cumprindo uma obrigação. O Daniel Pennac nos diz que entre o direitos do leitor, além de pular partes, ler capítulos à frente e voltar atrás, temos ainda o direito de "não ler" e encostar um livro que não nos agradou.
Parabéns pelo seu texto e pela coragem do desabafo!
[Sobre "Quixote que nada"]
por
Áurea Thomazi
22/5/2007 às
10h44
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Julio Daio Borges
Editor
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