Domingo,
27/5/2007
Comentários
Leitores
Beckett no teatro do absurdo
Conversando com Joyce sobre Hume e caindo nas graças de Cioram, ai, ai. Não para menos Beckett acabou no teatro do absurdo. Só causa estranheza que um desesperançoso como Vinícius não tenha se identificado com Beckett. Talvez porque Vinícius se desesperava com sua desesperança.
[Sobre "E se você me desse um beijo?"]
por
mauro judice
27/5/2007 às
14h07
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Nananinanão
Rose, a educação não está como está por causa de "pseudo-educadores" como eu porque, se eu fosse o responsável pela educação, as pessoas jamais usariam num texto um estilo tão feiosinho, tão tacanho como o seu. "Lambendo as botas", "Deus mercado"? Faça-me o favor. Uma pessoa que usa "Lambendo as botas" simplesmente está errada. Por sorte, pode até ter dito alguma verdade, mas a partir do "Lambendo as botas" ela invalidou tudo que disse.
[Sobre "Exceção e regra"]
por
Edward Bloom
27/5/2007 às
10h47
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O enfado de Beckett
O impacto, a novidade - ou melhor, a originalidade de Beckett só é percebida por quem tem uma boa bagagem literária. Senão ele se torna pouco menos que incompreensível. Pode-se até chamá-lo de chato. Mas há que se convir que é um "grande" chato. É bem diferente de ser só um chatinho a mais. Não faço idéia da opinião de Coetzee sobre ele, veremos (se possível). Mas é bom saber de Beckett via George Steiner, ou mesmo H. Bloom (o velho Bloom), ou mesmo Joyce, para citar alguns. Uma das coisas que eu acho mais legais em Beckett, no plano pessoal, é que ele gostava imensamente de dormir. Dá uma certa medida do enfado que ele sentia, no geral.
[Sobre "E se você me desse um beijo?"]
por
Guga Schultze
27/5/2007 às
10h21
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Vale a pena declinar
Olá, Julio. Ainda há pouco, no café da manhã, comentava - enquanto me deliciava com meus ovos mexidos - que há coisas tão boas para a saúde que vale a pena declinar que nos fazem engordar. O exemplo que dei foi o abacate. Coincidentemente, tomei conhecimento, abrindo sua página, dos abacates - melhor "avocados" - de Jaguacy. Uma amiga mandou-me um artigo do NY Times com uma lista de coisas que quase nunca comemos e que são fundamentais para a saúde: abacate, veio em primeiro lugar; depois batata doce, soja, salmão e cevadinha. Almoço, guacamole.
[Sobre "O Conselheiro também come (e bebe)"]
por
eugenia zerbini
27/5/2007 às
09h42
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Lambendo as botas
Ridículo!!! Lambendo as botas dos neo-liberais... No fundo, é a preocupação de sempre: "o deus mercado". É por causa de pseudo-educadores como vocês que a educação deste país está como está.
[Sobre "Exceção e regra"]
por
Rose
27/5/2007 às
09h36
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a nossa eterna 89 fm
adorava essa radio, som de prima, tenho varias fitas cassetes gravadas, é uma pena que interesses estão por tras disso, quem sabe, um dia volta ao ar a nossa eterna 89, a maquina do som...
[Sobre "89 FM, o fim da rádio rock"]
por
Djalma Roberto
27/5/2007 às
08h49
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Seja idiota no dia-a-dia
É fantástico. Pelo menos, serve como advertência aos incautos que, no pôr-do-sol do nosso país, ainda insistem em coisas elevadas. Parece que o Governo Secreto do Mundo nos quer idiotas desde sempre. Segundo Jabor, sejamos idiotas no dia-a-dia...
[Sobre "Os desafios de publicar o primeiro livro"]
por
Ronaldo Antunes
27/5/2007 às
08h45
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Bonitíssimo!
Bravo, Júlio, bonitíssimo!
[Sobre "E se você me desse um beijo?"]
por
Lúcio Jr
27/5/2007 à
00h38
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Eles ainda aguardam
Oi, Rafael. Para não dizer que não falei das flores: quem você gosta da literatura brasileira contemporânea? É preciso opinar sobre André Takeda, Marcelo Mirisola, Makely Ka, dentre outros. Eles ainda aguardam recepção crítica que vá além da mera resenha.
Abraços do Lúcio Jr.
[Sobre "O bom, o ruim (e o crítico no meio)"]
por
Lúcio Jr
27/5/2007 à
00h35
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Humildade e saber
Caro Rafael, gostei da sua humildade inicial; a humildade é necesária porque abre espaço para a eterna aprendizagem, algo que muitos críticos ignoram. Um bom crítico precisa dominar alguns conhecimentos para o exercício da profissão: gostar de ler; ter bom domínio do idioma (enquanto sistema, enquanto norma e suas variedades lingüísticas); conhecimento de Teoria Literária, de Literatura e de Filosofia (especialmente de Estética); e humildade para reconhecer que não detém o saber absoluto e que ser crítico não é, necessariamente, "falar mal". Só "fala mal" quem quer criar polêmica - não para promover o debate saudável - mas por puro narcisismo.
[Sobre "O bom, o ruim (e o crítico no meio)"]
por
Lúcia do Vale
26/5/2007 às
15h42
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Julio Daio Borges
Editor
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