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Segunda-feira, 28/5/2007
Comentários
Leitores

de novo, novamente
Putz! Coloquei dois "a respeito" em poucas linhas. Mas, mesmo assim, o respeito muito. Li novamente o seu texto e gostei ainda mais. Assino embaixo, de novo (pra não dizer de novo, novamente). Abraço, Adriana.

[Sobre "O bom, o ruim (e o crítico no meio)"]

por Adriana
28/5/2007 às
12h43

Lúcio, parte 2
"se não houvesse a invasão, ninguém daria atenção para a greve." É o papo de que os fins justificam os meios. Levado adiante, este tipo de pensamento valida um estupro, um massacre. E daí que a revolução de Lenin matou em 6 meses mais gente que a família do Tzar em 100 anos? O importante é o ideal, né?

[Sobre "Exceção e regra"]

por Eduardo Mineo(Bloom)
28/5/2007 às
09h41

Lúcio, parte 1
Lúcio, em primeiro, fico longe, sim, porque a invasão foi criminosa. O contra-argumento é que os decretos também foram criminosos, o que é discutível, mas uma coisa não anula a outra. Quando lhe roubam a carteira, significa que você pode sair por aí roubando carteiras? Em segundo, fico longe porque o motivo para a greve e para a invasão não existe. Expliquei bem isto no texto. E o que tem de preconceituoso alí, no começo? Ou você pensa que a população acha tranquilo bancar a USP e não ter acesso? "A USP é paga pelos impostos do povo." Não foi o que eu disse? Os alunos são bancados pelo imposto do povo para que estudem, não para passarem o dia brincando de movimento estudantil.

[Sobre "Exceção e regra"]

por Eduardo Mineo(Bloom)
28/5/2007 às
09h41

não dá para debater assim
Eduardo: pode-se debater a greve da USP, mas seu texto começa com pressupostos de "banana de pijama", reacionários apenas ficam de longe criticando as greves e os movimentos. Os pressupostos com que você inicia o texto são preconceituosos; não dá para debater assim. A USP é paga pelos impostos do povo. Não é o leite burguês que o papai lhe dá na faculdade para você aprender a repetir dogmas neoliberais. Como disse o Marcelo Coelho, se não houvesse a invasão, ninguém daria atenção para a greve.

[Sobre "Exceção e regra"]

por Lúcio Jr
28/5/2007 às
09h01

O crítico-espelho
Oi, Rafael, quanto a falar do que a gente gosta, deixo uma frase do Costa Lima sobre Barthes: "O crítico-espelho não é um crítico (...). Se a minha escrita é fundamentalmente um speculum, é um espelho da minha reação diante do texto, então não estou falando do texto, estou falando de mim a pretexto de falar do texto." Abraços do Lúcio Jr.

[Sobre "O bom, o ruim (e o crítico no meio)"]

por Lúcio Jr
28/5/2007 às
08h51

Kafka: alemão, mas tcheco
O texto está muito bom e há de encontrar leitores além dos seus naturais. Só uma correçãozinha, pequena mesmo: Kafka foi educado em alemão, escreveu em alemão e tinha muito de alemão, mas era tcheco de nascimento. E, por sinal, era bom demais! Beijo.

[Sobre "Quando um livro encontra seu leitor"]

por André
28/5/2007 às
06h50

Críticos e resenhistas
Rafael, sempre vi a crítica com uma certa desconfiança, em alguns chega-se a perceber a exagerada irritabilidade com que se dirigem geralmente ao autor e raramente à obra analisada. Acredito que criticar esteja próximo de apreciar, valorar; e os critérios são tão subjetivos quanto singulares. Gostei muito do seu texto e da forma como tratou o tema, porém ficou faltando acentuar a necessária orientação educativa para a crítica, seja para o leitor ou mesmo para o autor em questão. A literatura é consequência de um sistema complexo e os críticos são leitores com um aparato intelectual desenvolvido para apontar determinadas características presentes nesta ou naquela obra. Torna-se necessário separar a informação avalizada dos gostos pessoais e das defecções que as relações de mercado propagaram. Foi muito correto você apontar que só resenha o que gosta, mas haverá quem veja nesta postura as trocas de gentilezas que têm sido prática entre autores e resenhistas em determinados veículos.

[Sobre "O bom, o ruim (e o crítico no meio)"]

por Carlos E. F. Oliveir
28/5/2007 às
02h40

bom pra danar!
Caro Rafael, embora não conheça os autores e obras citados, compartilho a sua idéia a respeito dos críticos a respeito de eles serem justos e não passionais em sua crítica. Mas, cá pra nós, criticar uma obra ou autor que são péssimos mesmo e dos quais não gostamos é bom para danar! Adriana

[Sobre "O bom, o ruim (e o crítico no meio)"]

por Adriana
27/5/2007 às
22h59

Beckett: um chato de primeira
Julio, informações interessantes apresentadas em seu texto, mas não isentam Beckett de ser um chato de primeira grandeza, seja ele ou não discípulo de Joyce e que somente alguns iluminados consigam ou fingem entender o que ele escrevia. Se ele foi cair no teatro do absurdo, caiu muito raso. Deveria ter caído nas profundas do inferno, quem sabe Satanás o entenderia, ou então o jogaria definitivamente nas chamas eternas. OBS: Houve época em que frequentava certos grupos "intelectuais" e discutíamos Beckett e, pior, assistia à encenações de suas peças. Me pergunto: Como? Como? Como?

[Sobre "E se você me desse um beijo?"]

por Adriana
27/5/2007 às
22h51

Narrativas orais no Ceará
Oi, Ana, aqui no Ceará a última bienal do livro foi dedicada aos descendentes da sherazade. Contadores de histórias deslindavam causos em várias tendas, o tempo todo. Era uma bienal do livro dedicada à tradição oral! Dá pra ver como a proposta ficou bonita aqui, ó... ps: a bienal juntava a cultura árabe com a cultura local. Do lado de lá, havia livros e palestras com escritores árabes. E do lado de cá, os contadores de história do sertão (e das histórias de Trancoso). Um abraço!

[Sobre "Quem não gosta de uma boa história?"]

por helana gurgel
27/5/2007 às
21h50

Julio Daio Borges
Editor

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