Segunda-feira,
28/5/2007
Comentários
Leitores
Mauro
Olá Mauro! Sim, sim, e este questionamento dos decretos não existe, nem reivindicações. Até as reclamações da infra-estrutura precária de algumas faculdades dá pra questionar a responsabilidade do governo, uma vez que isto é um assunto interno da USP, por causa da autonomia. E verba a USP tem, para todas as faculdades. 10% da principal fonte de renda do Estado de São Paulo é grana pra burro, aliás. Agora, o que cada instituição faz com sua verba já é outro assunto. Não que eu defenda o Serra, credo, mas esta coisa toda foi mesmo jogada política do Sintusp pra conseguir matéria para a próxima eleição "ó, o Serra oprimindo os universitários." Usam o nome da USP pra este tipo de coisa e querem que a gente apóie.
[Sobre "Exceção e regra"]
por
Eduardo Mineo(Bloom)
28/5/2007 às
15h32
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O Rei Baltzar e a USP
Eduardo: pensei que viria coisa melhor de seus argumentos, uma resposta. Mas, não. É queixa contra o estado... Vai se queixar para o Serra! Respeite as opções dos colegas que se arriscam contra o pelotão de choque na reitoria, se não comunga delas. Você é está brincando de criticar. Desobecer ordem judicial... A cada parágrafo o sujeito repete: o assunto morreu, morreu, etc. Se morreu, se você assume o ponto de vista da massa alienada, não dá para negar que a Marilena ainda precisa ganhar muito dinheiro da burguesia (uma fábula!) para poder suportar uns alunos como você. Criminalizando movimentos sociais, observando tudo de longe e reclamando, reclamando. Pior que o PT de antigamente. Você precisa rever seus conceitos. O PT para você é esquerda? E ainda russifica a discussão. Que ilusão achar que basta implantar o modelo norte-americano aqui e tudo fica bem. Onde mataram o Czar escreveram, tirado da Bíblia: "O Rei Baltzar (sic) não respeitava Deus nem os judeus e foi morto pelos seus..."
[Sobre "Exceção e regra"]
por
Lúcio Jr
28/5/2007 às
15h31
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USP: o decreto é legal!
Olá, Eddie. Só trocaria "o leiteiro", no primeiro parágrafo, por "a vaca". Porque é basicamente uma greve contra a vaca. Mas não é a vaca que importa, é mostrar para a vaca que ela pode mugir, chutar o balde, chamar o boi, que não não vamos tomar leite, não senhor. Eu só achava que, beleza, não gostou do Decreto? Elege outro Governador, outros deputados, da próxima vez, pô. O Decreto é legal e legítimo, não é? Pode não ser agradável, pode até não ser bacaninha, mas foi promulgado nos conforme, né não?
E não gostou da ordem judicial de desocupação? Foda-se, ordem judicial não é para agradar ninguém, não - é para cumprir, mesmo.
E vai o estado-de-direito para o saco...
[Sobre "Exceção e regra"]
por
mauro
28/5/2007 às
15h08
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Muito bom o artigo caotico
Parabens, um texto rico de informações e muito util, bem escrito e de facil entendimento.
[Sobre "A teoria do caos"]
por
Eduardo Perin
28/5/2007 às
14h48
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Parte 2
Sobre as fundações, é o inverso do que disse o Marcos Leite. O MBA é pago e injeta dinheiro nas fundações, sendo uma parte dele repassado para a USP inteira, incluindo aí, a FFLCH. Não é gozado os "ideais burgueses capitalistas" ajudarem a pagar o salário da Marilena Chauí?
[Sobre "Exceção e regra"]
por
Eduardo Mineo(Bloom)
28/5/2007 às
14h05
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Parte 1
Marcos Leite, eu falei de opinião geral da população, que é o que vale para a política. A maioria da população nem sabe o que é FFLCH, mas eu sei e conheço o estacionamento de lá e jamais o classificaria como um estacionamento de "filhos de uma classe trabalhadora explorada pelas leis do mercado". Mas você diz que o responsável pela atual situação das coisas é o modelo de Estado neoliberal. Acontece que o modelo de Estado atual é um modelo de interferência no mercado, de funcionalismo público, de aparelhamento, de alta taxa de imposto que trava a iniciativa privada e a classe trabalhadora, um modelo de grandes estatais, de grandes estruturas burocráticas com dezenas de ministérios, secretarias, etc., portanto, onde você enxerga neoliberalismo aí? Neoliberalismo é demissão de funcionário público em massa, privatizações, diminuição da estrutura burocrática, o que deixaria o Estado em situação favorável de administração e, conseqüentemente, de eficiência. Cadê o neoliberalismo?
[Sobre "Exceção e regra"]
por
Eduardo Mineo(Bloom)
28/5/2007 às
14h00
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em defesa da burguesia
Quanto ao seu "...acredita que só vagabundo rico estuda lá...", este lá, para quem tem um mínimo de discernimento sobre a situação, deve entender que não faz parte dele os cursos noturnos da FFLCH e de outras faculdades, onde estudam os filhos de uma classe trabalhadora explorada pelas "leis do mercado" e suas aplicações inconsequêntes em nossa sociedade, representadas pelo modelo de estado neoliberal, responsável pelo atual estado de coisas que aqui vivenciamos. Quanto às fundações citadas pelo autor da matéria, estão em bom lugar dentro da FEA, devem mesmo injetar recursos financeiros em seus famosos cursos de M.B.A., pois assim garantirão a reprodução e perpetuação de seus ideais burgueses capitalistas. Sujeitos com esse tipo de opinião sofrem de lavagem cerebral durante seu curso, se maravilham com as oportunidades de lucro que terão se aceitarem o modelo econômico como aí está. Se eu fosse ele também sairia em defesa da burguesia...
[Sobre "Exceção e regra"]
por
Marcos Leite
28/5/2007 às
13h40
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Finíssimo!
Brilhante, Julio! Não tinha lido esse texto. Que pena que não fui eu quem escrevi. Adorei. Também acho isso. Como um livro tão pequeno pode conter tantos ensinamentos sobre a vida?? Vc deu uma alfinetada de leve em uns e outros. Finíssimo!!!
Como escreveu Camões: "Mas servira se não fora, para tão longo amor, tão curta a vida! Beijão. Dri
[Sobre "Yo soy la que no buscas"]
por
Adriana
28/5/2007 às
13h01
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de novo, novamente
Putz! Coloquei dois "a respeito" em poucas linhas. Mas, mesmo assim, o respeito muito. Li novamente o seu texto e gostei ainda mais. Assino embaixo, de novo (pra não dizer de novo, novamente). Abraço, Adriana.
[Sobre "O bom, o ruim (e o crítico no meio)"]
por
Adriana
28/5/2007 às
12h43
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Lúcio, parte 2
"se não houvesse a invasão, ninguém daria atenção para a greve." É o papo de que os fins justificam os meios. Levado adiante, este tipo de pensamento valida um estupro, um massacre. E daí que a revolução de Lenin matou em 6 meses mais gente que a família do Tzar em 100 anos? O importante é o ideal, né?
[Sobre "Exceção e regra"]
por
Eduardo Mineo(Bloom)
28/5/2007 às
09h41
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Julio Daio Borges
Editor
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