Segunda-feira,
28/5/2007
Comentários
Leitores
Digno de uma grande escritora
Texto digno de uma grande escritora. Embora controverso, Huysmans consegue lançar uma flecha envenenada e sangrenta nos corações de quem o lesse e o entendesse, isso em pleno século XIX. O estilo rebuscado, mas pleno de significados subjacentes, faz de sua obra algo tentador e existencialista. Mas me parece que a sua vida foi mais interessante de que os seus livros. Por ser um estudioso de filosofias diversas, para estruturar a sua obra, devia ser alguém interessante para se tomar um café ou um bom vinho e discorrer sobre a vida, a despeito de sua misoginia.
Parabéns pelo seu trabalho. Adriana (P.S.: A pergunta de Edson Júnior faz sentido. Qual será a resposta?)
[Sobre "O romance sobre o nada"]
por
Adriana
28/5/2007 às
23h16
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Livro já!
Sensacional! Essa história tem que ser compartilhada. Livro já!
Abraço, parabéns! Marcus Barbosa
[Sobre "Aracy Guimaraes Rosa"]
por
Marcus V. Barbosa
28/5/2007 às
19h49
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Então é este o livro
Eugênia, perfeito o texto. Análise profunda e rica, muito bem contextualizada. Algo, no entanto, passou pela minha cabeça: Oscar Wilde já escreveu que o livro a que se referia em seu romance não existia. Ele estaria renegando Huysmans? Um abraço.
[Sobre "O romance sobre o nada"]
por
Edson Junior
28/5/2007 às
17h38
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Oh God
Lúcio, eu realmente não respondi nada porque não havia o que responder. Eu lhe corrigi, foi diferente. E devo respeitar aquela gente por quê? Porque quando eles são contrariados, eles aplicam sua "democracia" no braço? Os motivos que eles usaram como desculpa foram desmontados. Os três reitores afirmaram que não há intervenção na autonomia (o assunto morreu) e as universidades já receberam as verbas que foram suspensas no começo do ano (o assunto morreu). Que mais? E é uma fábula não só a Marilena, como todos da USP serem sustentados pela burguesia, pela iniciativa privada, pelo mercado, enfim? Como você acha que a verba aparece na USP? O Estado inventa o dinheiro e dá para a USP? É não é ilusão acreditar no modelo neoliberal, meu filho. É o pensamento econômico nos principais países emergentes e foi o modelo que salvou os EUA e a Inglaterra na década de 80. E foi justamente a abertura comercial que salvou a China e a colocou em franco desenvolvimento. E... chega por enquanto.
[Sobre "Exceção e regra"]
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Eduardo Mineo(Bloom)
28/5/2007 às
16h45
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Mauro
Olá Mauro! Sim, sim, e este questionamento dos decretos não existe, nem reivindicações. Até as reclamações da infra-estrutura precária de algumas faculdades dá pra questionar a responsabilidade do governo, uma vez que isto é um assunto interno da USP, por causa da autonomia. E verba a USP tem, para todas as faculdades. 10% da principal fonte de renda do Estado de São Paulo é grana pra burro, aliás. Agora, o que cada instituição faz com sua verba já é outro assunto. Não que eu defenda o Serra, credo, mas esta coisa toda foi mesmo jogada política do Sintusp pra conseguir matéria para a próxima eleição "ó, o Serra oprimindo os universitários." Usam o nome da USP pra este tipo de coisa e querem que a gente apóie.
[Sobre "Exceção e regra"]
por
Eduardo Mineo(Bloom)
28/5/2007 às
15h32
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O Rei Baltzar e a USP
Eduardo: pensei que viria coisa melhor de seus argumentos, uma resposta. Mas, não. É queixa contra o estado... Vai se queixar para o Serra! Respeite as opções dos colegas que se arriscam contra o pelotão de choque na reitoria, se não comunga delas. Você é está brincando de criticar. Desobecer ordem judicial... A cada parágrafo o sujeito repete: o assunto morreu, morreu, etc. Se morreu, se você assume o ponto de vista da massa alienada, não dá para negar que a Marilena ainda precisa ganhar muito dinheiro da burguesia (uma fábula!) para poder suportar uns alunos como você. Criminalizando movimentos sociais, observando tudo de longe e reclamando, reclamando. Pior que o PT de antigamente. Você precisa rever seus conceitos. O PT para você é esquerda? E ainda russifica a discussão. Que ilusão achar que basta implantar o modelo norte-americano aqui e tudo fica bem. Onde mataram o Czar escreveram, tirado da Bíblia: "O Rei Baltzar (sic) não respeitava Deus nem os judeus e foi morto pelos seus..."
[Sobre "Exceção e regra"]
por
Lúcio Jr
28/5/2007 às
15h31
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USP: o decreto é legal!
Olá, Eddie. Só trocaria "o leiteiro", no primeiro parágrafo, por "a vaca". Porque é basicamente uma greve contra a vaca. Mas não é a vaca que importa, é mostrar para a vaca que ela pode mugir, chutar o balde, chamar o boi, que não não vamos tomar leite, não senhor. Eu só achava que, beleza, não gostou do Decreto? Elege outro Governador, outros deputados, da próxima vez, pô. O Decreto é legal e legítimo, não é? Pode não ser agradável, pode até não ser bacaninha, mas foi promulgado nos conforme, né não?
E não gostou da ordem judicial de desocupação? Foda-se, ordem judicial não é para agradar ninguém, não - é para cumprir, mesmo.
E vai o estado-de-direito para o saco...
[Sobre "Exceção e regra"]
por
mauro
28/5/2007 às
15h08
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Muito bom o artigo caotico
Parabens, um texto rico de informações e muito util, bem escrito e de facil entendimento.
[Sobre "A teoria do caos"]
por
Eduardo Perin
28/5/2007 às
14h48
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Parte 2
Sobre as fundações, é o inverso do que disse o Marcos Leite. O MBA é pago e injeta dinheiro nas fundações, sendo uma parte dele repassado para a USP inteira, incluindo aí, a FFLCH. Não é gozado os "ideais burgueses capitalistas" ajudarem a pagar o salário da Marilena Chauí?
[Sobre "Exceção e regra"]
por
Eduardo Mineo(Bloom)
28/5/2007 às
14h05
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Parte 1
Marcos Leite, eu falei de opinião geral da população, que é o que vale para a política. A maioria da população nem sabe o que é FFLCH, mas eu sei e conheço o estacionamento de lá e jamais o classificaria como um estacionamento de "filhos de uma classe trabalhadora explorada pelas leis do mercado". Mas você diz que o responsável pela atual situação das coisas é o modelo de Estado neoliberal. Acontece que o modelo de Estado atual é um modelo de interferência no mercado, de funcionalismo público, de aparelhamento, de alta taxa de imposto que trava a iniciativa privada e a classe trabalhadora, um modelo de grandes estatais, de grandes estruturas burocráticas com dezenas de ministérios, secretarias, etc., portanto, onde você enxerga neoliberalismo aí? Neoliberalismo é demissão de funcionário público em massa, privatizações, diminuição da estrutura burocrática, o que deixaria o Estado em situação favorável de administração e, conseqüentemente, de eficiência. Cadê o neoliberalismo?
[Sobre "Exceção e regra"]
por
Eduardo Mineo(Bloom)
28/5/2007 às
14h00
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Julio Daio Borges
Editor
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