Segunda-feira,
1/4/2002
Comentários
Leitores
O papel aceita tudo
Voce escreve bem, Eduardo. Ja havia lido seus textos aqui e me divertido com a maioria.
Nao que tenha me sentido ofendido como alguns pelas suas criticas `a nossa FGV, mas acredito que voce se preocupe muito em nao se "acomodar" como o "barrigudo tatuado" do seu texto Carnaval.
De qualquer forma, parabens. Mas lembre-se que para sobrevivermos nesse mundo, devemos ganhar dinheiro de alguma forma...
Abraco
[Sobre "Obrigado, GV"]
por
Alexandre Bossi
1/4/2002 às
15h31
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Na veia
Sensacional!
É a mais lúcida descrição da escola onde estudamos.
[Sobre "Obrigado, GV"]
por
Julia
1/4/2002 às
14h42
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É de longa data...
O ofício da tradução não recebe a devida atenção há milênios e a má tradução tem causado e perpetuado pequenas imperfeições nas relações entre culturas, além de ter criado hermetismos desnecessários - o termo vem de Hermes Trismegistus, cujos textos nunca foram bem traduzidos, daí serem incompreensíveis e herméticos. É, a saída é clássica, com bem define Paulo Salles, isto é, a saída típica desde os tempos clássicos para quem não tem talento de tradutor e não consegue outra atividade profissional. Classicamente, quem perde é sempre o leitor. Realmente, poucos tradutores - sem referir-me necessariamente aos juramentados - têm credenciais sólidas para traduzir. Traduzir não deveria ser um passatempo de pretensos intelectuais, a miúde remunerado, mas algo que seja levado a sério, fiscalizado por uma entidade credenciada. (É utopia, não me iludo.) Mas o papel da tradução deveria ser entendido melhor e visto como canal de comunicação entre culturas, por isso a tradução tem que ser bem feita. Se, há milênios, os textos importantes, como a Bíblia, o Organon, entre outros clássicos, deveriam ter recebido a maior atenção na tradução para sua propagação eficiente, imaginem hoje em dia com a globalização, que é - imagino - a era do auge das relações inter-culturais.
Bem, é uma discussão que pode estender-se "ad nauseam". Mas acrescentaria, para finalizar, que há cursos de idiomas estrangeiros e dicionários péssimos, usados por alunos que, mais adiante, tornar-se-ão tradutores, repetindo e perpetuando erros graves.
[Sobre "A saída clássica"]
por
Antonio Oliveira
31/3/2002 às
22h03
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Quanto mais quente melhor!!!
Peço desculpas por ter trocado a palavra "desconhecer" por "desconsiderar". Compartilho com o Sr. Olavo de Carvalho (que não tenho lido, confesso) e com Pedro Paulo Rocha o horror à forma insidiosa com que certos grupos ideológicos interferem no ensino, principalmente nas universidades. Ninguém mais aguenta "neo-liberalismos"e globalização. Discordo da generalização excessiva, que beira a intolerância. Combater a pobreza com palavras e conceitos é muito pouco. Lerei o artigo do Estadão com atenção e horror.
[Sobre "Educação versus Marxismo"]
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Jose Maria Silveira
31/3/2002 às
18h14
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Raivosos, uni-vos
O Sr. Olavo de Carvalho não está em discussão. Discuto o artigo que foi publicado e que motivou os debates. Não discordo da maioria dos pontos do artigo, mas acho que ele praticamente exclui a possibilidade de que autores de linha marxista sejam ensinados, ponto de minha discordância.
Quanto à contribuição de O.de C. para o combate à pobreza, sinceramente, nunca vi (e acho que ele nunca se propôs a isso). Ele, certamente contribui ao combate da pobreza cultural. Nisso estamos de acordo.
[Sobre "Educação versus Marxismo"]
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Jose Maria da SIlvei
31/3/2002 às
18h10
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Ignorância concreta
Ao senhor José Maria é preciso lembrar que a revolução cultural em andamento no Brasil - ainda que possa não vir a ter os resultados que prevê Olavo de Carvalho - é coisa bem concreta, embora (semi) oculta aos olhos da maioria. De onde ele tirou que o autor ignora Bourdieu e Habermas, isso não sei. Parece-me mesmo desconhecimento da sua obra. Aliás, este é o maior problema de quem critica os outros nesse país, juntamente com a mania de exigir as "ações concretas", que faz dos intelectuais gente da mesma corja que os políticos, inclusive porque formam "partidinhos" coletivos para impor ideologias. No mais, o problema da pobreza se resolverá mais com um resgate da sanidade mental desse país, coisa que não virá de outro lugar que não da crítica cultural. Enfim, dizer que os textos de Olavo de Carvalho não são ações concretas contra a pobreza no Brasil é admitir, como o fazem os intelectuais esquerdistas mais típicos, que o único meio de agir socialmente é a política. Talvez seja por isso que nossos sociólogos estejam mais preocupados em criar planos para o futuro do que em entender nossas origens e nossa identidade. Se seguissem mais o exemplo de Gilberto Freyre, talvez a essa altura nós brasileiros já tivéssemos uma vaga idéia de quem somos, o que seria um ótimo ponto de partida para "ações concretas". Inclusive, quanto a estas, não era preciso que eu falasse nada aqui, mas apenas que remetesse ao texto de Montaner no Estadão de hoje (Domingo), onde ele mostra como foi inútil injetar U$ 30 bilhões para eliminar a pobreza, em um continente culturalmente imbecilizado.
[Sobre "Educação versus Marxismo"]
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Evandro Ferreira
31/3/2002 às
16h58
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Amigo, a Pauta Atual É Outra
Não sou dono da verdade nem tenho tal pretensão. Porém, imagino o que pode significar a sintomática tentativa de alguém a insistir na mudança de assunto. Eu mesmo, quando algo me desagrada e não posso contestar, e for possível, pretenderei mudar a pauta. É o que o Sr. José Maria Silveira tem feito neste debate, que confesso, está bastante adulto (o debate). Em sua primeira intervenção, o convite foi para falarmos de música (tema bom, também). Agora, pede para falarmos de arte e cultura (assuntos muito gostosos, sem dúvida). Mas, e sobre o tema, ainda ativo... Sofismar, não adianta. Já ultrapassamos, há muito tempo, as nossas condições para "massa de manobra". Você é boa gente. Embora, em paralelos opostos. Bom Dia!
[Sobre "Educação versus Marxismo"]
por
JOSÉ PEREIRA
31/3/2002 às
11h57
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Vamos falar de arte e cultura
Agradeço o light left. Acho sinceramente que o Olavo de Carvalho se perdeu. Até um certo ponto foi um bom crítico (um pouco ressentido) das academias e do marxismo de segunda de alguns de seus representantes (ex. Fiori, Plinio Sampaio, Plinio Sampaio Filho, este inominável Arrighi, etc). Mas daí desconhecer gente como Habermas ou Bourdieu há um caminho cujo nome é intolerância.
Sou light que pede ações concretas e eficientes contra a pobreza. Isto me afasta dos reacionários e da esquerda doidivanas.
Um abraço. Vamos falar de arte e cultura.
[Sobre "Educação versus Marxismo"]
por
Jose Maria Silveira
31/3/2002 às
11h43
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Bons Tempos Aqueles
Simplestemente, perfeito! Parabéns Jualiano pelo texto que diz tudo aquilo que o seriado foi, de fato! Anos Incríves reflete aquilo que passou com cada um de nós, de maneira simples e emocionate! Fazem com que a gente lembre de como aquela fase era boa, de como "éramos felizes e não sabíamos"
[Sobre "Anos Incríveis"]
por
Tarin
31/3/2002 à
00h50
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Funk
Sou Funkeira e torço muto pelo Funk...
Concordo que nâo é só o Funk que faz em algumas vezes apologia ao sexo assim como o Fórro entre outros...
Quem não gosta de Funk que não escute ...
Acho que as pessoas que curtem Funk não querem saber muito das letras e sim de se divertir e dançar.
" O Funk tá na moda isso incomoda os olho grande recalcado...!!"
E como incomoda...!!
[Sobre "Em Defesa do Funk - ou nem tanto"]
por
Fer__
30/3/2002 às
14h52
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Julio Daio Borges
Editor
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