Segunda-feira,
11/6/2007
Comentários
Leitores
Agosto, de Rubem Fonseca
Parabéns pelo texto. Simples, mas eficiente. Gostei especialmente da indicação de Agosto, de Rubem Fonseca, um desses livros que não conseguimos largar antes da última página (sei que essa é uma definição para livros populares, mas o que impede que algo seja popular e bom?). Vale lembrar que Agosto teve uma ótima adaptação numa minissérie da Rede Globo.
[Sobre "Um guia para as letras"]
por
Gian Danton
11/6/2007 às
20h45
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espaço e tempo na internet
sim, perdemos tempo procurando coisas interessantes, mas também ganhamos tempo achando coisas que precisaríamos de anos para encontrar e espaços geográficos imensos para atravessar. mas seu comentário foi muito bom. obrigado. jardel
[Sobre "Livro fora e dentro do papel"]
por
jardel
11/6/2007 às
18h44
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Grande Gabo!
Prezado Julio, sou argentina e leio Gabo na nossa língua espanhola, desde meus 15 anos. Cresci com seus personagens; desde a Cándida Erendira passando pelo coronel, o patriarca, a saga dos Buendia, até o ancião de noventa anos, apaixonado pela ninfeta virgem. Nos meus melhores dias, no vilarejo onde me escondo, costumo mergulhar nos seu mundo e vé-lo através do seu olhar. Grande mestre Gabo! Único na sua espécie! Tua manifestação em relação aos tempos atuais me soa mais do que certeira. Apenas cem páginas, mas uma obra-prima, do grande e felizmente ainda vivo, Gabriel Garcia Marques.
[Sobre "Yo soy la que no buscas"]
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Marcela Baigorria
11/6/2007 às
14h49
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Meu ANJO de Aracy bonita...
Que coisa! Li uma vez uma carta que Guimarães Rosa escreveu a sua mulher: Meu ANJO de Aracy bonita... A palavra ANJO me chamou a atenção... Agora já sei o porquê... Se alguém aí escrever um livro sobre a história dos dois, eu leio!!!
[Sobre "Aracy Guimaraes Rosa"]
por
Cláudia Cortez Dias
11/6/2007 às
13h59
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Os livros virtuais
Jardel, seu texto está interessante. Dois aspectos poderiam também ter sido incluídos nele: a grande quantidade de lixo virtual e a perda de tempo em encontrar algo de qualidade na internet; o aspecto ecológico da diminuição da produção de papel quando os textos são virtuais. Além disso, também é um prazer passear pelas livrarias, em algumas delas parar para tomar um café e paquerar alguma leitora que aprecia livros do mesmo gênero que você. Só discordo de um ponto: ler um livro na tela de um computador é uma coisa muito chata, com apenas uma excessão que é ler livros de xadrez. Os livros virtuais de xadrez permitem que uma partida seja repassada na tela com alguns cliques do mouse, agilizando o processo de reprodução da partida sem ter que montar o tabuleiro e refazer lance por lance. Eles de fato, são mais práticos do que os livros de papel.
[Sobre "Livro fora e dentro do papel"]
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André
11/6/2007 às
09h57
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Descartes explicado
É muito difícil explicar Descartes em 1.000 toques, mas vou tentar. Descartes começa duvidando dos sentidos, duvida que a pedra exista, duvida até da matemática, mas não consegue duvidar de que duvida, portanto ele existe (primeira certeza). Daí ele deduz a si mesmo como substância pensante (alma, res cogitans). Em seguida, ele se depara com a idéia de perfeição, e acha que, sendo uma alma finita, imperfeita, essa idéia de perfeição deve vir de um ser mais perfeito, em suma, DEUS (segunda certeza). Da existência de Deus, nosso criador, Descartes deduz que devemos ser dotados de intelecto veraz, capaz de compreender a matemática. A seguir, o filósofo encontra a certeza das coisas (das pedras, do mundo). Cito: "Porque, por natureza considerada em geral, não entendo agora outra coisa a não ser o próprio Deus, ou a ordem e a disposição que Deus estabeleceu nas coisas criadas" (Sexta meditação). Ou seja, a pedra existe, pois, assim como nós, tem sua realidade assegurada por Deus.
[Sobre "Penso, logo existo"]
por
Renato Kinouchi
9/6/2007 às
20h13
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Vai mudar muita coisa
Eugenia, obrigado pela leitura e comentário. concordo totalmente com suas palavras, embora veja uma rara possibilidade de acessar conhecimentos distantes através da internet. isso é novo na nossa história e vai mudar muita coisa. abraço, Jardel
[Sobre "Livro fora e dentro do papel"]
por
Jardel
9/6/2007 às
18h02
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Meu eu lírico
Ana... Estava vivendo a cotidiana alienação diária nos meus livros da faculdade quando me indaguei se sabia o que eu-lírico significava ao certo.. Nem me pergunte porque pensei nisto, já tentei me analizar antes, contudo meu ego sempre acha ferramentas para me iludir e me contentar! Bom, ao ler seu texto creio que achei a solução para minha singela dúvida (só não esperava encontrá-la de maneira tão interessante). Espero que seus leitores tenham entendido seu recado... Creio que eu entendi! Abraço
[Sobre "Autor não é narrador, poeta não é eu lírico"]
por
Bruno Garcia
9/6/2007 às
13h52
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A visceralidade do papel
Gostei muito de suas considerações, muito bem articuladas. Porém, acho que diante do livro, as reações são mais carregadas de sentido. Em ensaio anterior, você analisou a poesia de Saint-John Perse, por exemplo. Minha emoção maior é lê-lo em um volume que foi de meu pai, com trechos grifados à margem.
Já caí na mesma tentação que você caiu: ter mais de um exemplar da mesma obra, só por causa da beleza de uma capa nova.
Livros importados têm "cheiros" diferentes dos nacionais, assim por dainte. Não quero ser injusta: a Internet já me deu muita informação. Prazer - aquele a que se refere Clarice Lispector em "Felicidade Clandestina", da menina segurar o livro e sentir-se rica como a Rainha do Sabá (ou, mais tarde, da mulher tocar com as mãos o corpo do amado) -, só mesmo os livros.
[Sobre "Livro fora e dentro do papel"]
por
eugenia zerbini
9/6/2007 às
09h33
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oralidade e língua escrita
Julio, gostei do texto pra caramba!! Quem está no meio literário ou jornalístico, quem teve acesso a uma boa educação, quem quer escrever ou entender a língua, em toda sua grandeza, tem que saber a norma culta e usá-la adequadamente. O que me incomoda mais são aquelas pessoas (principalmente professores) que usam a linguagem culta para que sejam inalcançáveis, para condenarem seus discípulos às trevas eternas. E o pior: quando desvirtuam a norma culta, usam e abusam do gerundismo, usam "a nível de", "eu, enquanto professor", "vou estar elencando alguns temas.." Argh!! Socorro! Com a minha experiência em sala de aula, penso que nunca devemos desmerecer a linguagem do aluno(classe pobre), mas sim trazê-la para a classe e, a partir daí, mostrar que existem outros registros de língua mais valorizados, que eles precisam conhecer e dominar para terem novas possibilidades e melhores condições de enfrentar a realidade. Mostrar a diferença entre oralidade e língua escrita. Dá certo! Bj. Dri
[Sobre "Minha pátria é a língua portuguesa"]
por
Adriana
8/6/2007 às
22h21
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Julio Daio Borges
Editor
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