Segunda-feira,
18/6/2007
Comentários
Leitores
preferi só papel
Rafael, acabo de lançar meu livro CARTAS MARCADAS pela Booklink Publicações. Passei quase 2 anos escrevendo, lendo, reescrevendo, relendo, na tela do computador, até estar com o livro pronto. Poderia colocar no ar o formato em papel e o digital, mas preferi só papel. Por quê? Acho que um dia ainda vamos chegar lá, mas ainda está difícil trocar o papel pela tela do computador ou dos e-books. As vantagens da rapidez na distribuição e a capacidade de armazenagem ainda não substituem coisas tão simples quanto pegar, folhear, apalpar, cheirar, olhar o seu, o dos outros, sem ligar nenhuma tomada. A idéia de ver meu livro circulando em meio a spams indesejados, correntes, piadinhas sem graça e outras babaquices não me fascinou.
[Sobre "Obsessão por livros"]
por
Paulo Araujo
18/6/2007 às
07h55
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...e a noite de autógrafos?
Trabalho em editora e tenho contato c/ quilos e quilos de originais q recebemos todos os dias, a maioria de autores novatos. Não podemos generalizar: mtos escrevem bem. Mas são poucos. Apesar de eu trabalhar p/ uma editora gde, lá não ignoramos os novatos. Já publicamos alguns. Aí, cabe a eles nos ajudarem a tornarem-se conhecidos no mercado, p/ q façamos novas tiragens e publiquemos + títulos deles. É difícil. Acho q as pessoas são levadas a quererem publicar em papel (refiro-me aos novatos) pela idéia da fama, como vc bem colocou, de ir à TV, de ficar dando autógrafos em livrarias. Todo autor estreante q publicamos sempre nos pergunta o mesmo: "onde será a noite de autógrafos"? Nós não promovemos noites de autógrafos, do contrário não faríamos outra coisa, pq publicamos mtos títulos por mês. Existe, sim, a vontade de ser notado, + do q a de propagar a literatura. A publicação em papel só vale a pena qdo a vontade de publicar é movida pela de propagar a literatura.
[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]
por
Kandy Saraiva
18/6/2007 à
00h36
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DVDs de O Bem Amado?
Concordo plenamente, já pensou que delícia seria ao invés de assistir esse monte de lixo que tem aos domingos na tv, pudessemos assistir os dvds de O BEM AMADO? Isso me parece um sonho. Já comentei aquí em casa, já tem mais de ano isso, eles também concordam. Tomara que lancem os dvds, eu os compraria e os guardaria como relíquias (e não os emprestava pra ninguém rsrsrs). Um abraço
[Sobre "Recordações de Sucupira"]
por
Rôseni Barbosa Reis
17/6/2007 às
15h16
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Literatura feminina, sim!
Existe, sim, uma literatura feminina. De mulheres para mulheres. Qual o problema?
[Sobre "Literatura feminina reloaded"]
por
Guga Schultze
17/6/2007 às
14h00
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Boa pedida
Uma excelente indicação, essa aqui. Um jornalismo de alto nível, literário, inclusive. Não precisa ser jornalista para apreciar, alguns são simplesmente livros muito bons e ótima literatura. Sinopses também muito boas. Beleza, Tais.
[Sobre "10 livros de jornalismo"]
por
Guga Schultze
17/6/2007 às
13h55
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Mídia desgovernada
Reveladora, esta entrevista. Preocupante também. Diz dessa tendência, sempre crescente, de misturar fragmentos de tudo - a música, o mashup, é bem sintomática. A síndrome do liquidificador, algo assim. O mosaico de ladrilhos quebrados que vai formando a imagem de uma mídia musical meio desgovernada. Um carro sem freios e meio sem direção. O pior é que não lembra uma Ferrari, parece mais um Fusca, não?
[Sobre "Alexandre Matias"]
por
Guga Schultze
17/6/2007 às
12h14
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Fahrenheit 451
Escrevi um pequeno texto no meu blog acerca da impossibilidade do livro eletrônico ser consumido diretamente pelo fogo...
[Sobre "Obsessão por livros"]
por
Marcelo Bueno
17/6/2007 às
03h32
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Olga
esse é "O" filme!!!
[Sobre "Olga e a história que não deve ser esquecida"]
por
BIA
16/6/2007 às
17h25
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Bilhetes de loteria
Ana, um texto necessário diante deste clima de classificação de escritores. Manuais e afins servem como referência e estão sujeitos aos desvios que qualquer juízo tem, tornam-se perecíveis e superados. Estamos o tempo todo falando de língua e linguagem e da sua dinâmica, que pondera com os valores e desejos da sua época. A língua mais permeavel absorve uma série de referencias de culturas dominantes ou influentes e até mesmo seus modismos e estilos efemeros são passíveis de registro. A escrita acredito que seja fruto de prática e pesquisa, experimentação e disciplina, estudo e ousadia. Não há como dispensar a técnica mas ela não deve estar superestimada em detrimento do projeto literário. Ainda se fala muito pouco da clara falta de direção de alguns escritos cometidos por certos escritores e ficamos assistindo a debates de gramáticos. Alguns livros guardam a intenção de bilhetes de loteria. Valeu. Abraços.
[Sobre "Guia para escrever bem ou Manual de milagres"]
por
Carlos E. F. Oliveir
16/6/2007 às
15h50
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essas inglesas...
Quando tinha 11 anos li O Morro do Ventos Uivantes. Foi durante as férias de verão, passadas no interior de SP. Um "caldo da morire"; no final da tarde, eu ia passear em um eucaliptal. Me imaginava nas charnecas. O livro forjou minha forma de entender o amor. Para o bem ou para o mal.
[Sobre "A Pirâmide B"]
por
eugenia zerbini
16/6/2007 às
13h10
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Julio Daio Borges
Editor
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