Segunda-feira,
18/6/2007
Comentários
Leitores
Escritores e Livros IV
Hipocrisias e mercantilismos colocados de lado, creio ser melhor R$ 400,00 mensais justificando um caminho sentido como verdadeiro do que o quíntuplo servindo como resposta a uma vida falsa e a um sonho frustrado. Melhor arroz-e-feijão do que vômito em meu prato... Concordando com a Janethe, Internet é só um laboratório, mesmo que muitos a tenham como Salvação ou Futuro.
[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]
por
Adriano Cândido
18/6/2007 às
15h05
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Escritores e Livros III
Enquanto isso, prossigo escrevendo com a infeliz pretensão de ser ao menos folheado pelo estagiário de Letras do Departamento Editoral de alguma casa. O problema não é a fama atordoante ou a excelentíssima nobreza da Missão Literária, e sim uma vida em conformidade e harmonia com o que se é. Mesmo iludido, preferiria uma vida parca e feliz ao gosto amargo de um blog elogiadíssimo e... somente mais um blog elogiadíssimo. Escritor não é apenas escrever, mas estar disposto a levar a Literatura adiante e a viver para ela.
[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]
por
Adriano Cândido
18/6/2007 às
15h03
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Escritores e Livros II
1. Blogs são lidos por pessoas interessadas em Literatura (mesmo que em número limitadíssimo) e por outras a fim de arranjar namorados inteligentes e sexo virtual. Livros são comprados por pessoas que desejam ler. 2. Por mais utópico que seja, um pintor almeja viver de sua Arte e não do trabalho como vendedor de sapatos, assim como um escritor deseja viver de seus livros e não das gorjetas que recebe servindo vinho e filé de frango num restaurante do centro da cidade. 3. Muitos apelam para os blogs por causa do fracasso de um livro (ótimo ou péssimo) que nunca foi publicado. 4. O livro impresso é fetiche para alguns, projeto de vida para outros. 5. A maioria das editoras não "perde" tempo com blogs (nem com livros de novatos).
[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]
por
Adriano Cândido
18/6/2007 às
15h02
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Escritores e Livros
Blogueiros horríveis são a regra, escritores que nunca deveriam ter sido alfabetizados (foram?) são a regra. Em blogs ou livros, o que realmente emplaca são relatos da "maravilhosa" vida de prostitutas arrependidas, textos escritos por meninas depressivas que se consideram Clarice Lispector, escrevinhadores prolixos que se acham Bukowsky ou Genet, fãs do Renato Russo, apaixonados pela violência das periferias que ainda se pretendem originais e bombásticos, participantes de algum Big Brother Brasil, magos e gurus, figurões nacionais e internacionais, jornalistas de guerra ou de aventuras ecologicamente corretas, centenas e centenas de frases que não mereceriam sequer um diário escondido embaixo de alguma cama.
[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]
por
Adriano Cândido
18/6/2007 às
15h00
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Um encanto de talento
Belo exemplo de superação. O talento bruto fascina; mais que o lapidado, por ser fruto de autodepuração; trabalhado por si mesmo, desenvolvido a partir das próprias descobertas, não através de ensinamentos, que facilitam o fazer, mas direcionam o olhar, uniformizando a criação, que deixa de parecer única, não conseguindo se destacar dentre outras, dentre tantas. Num mundo competitivo destacar-se é fundamental. E quem se diferencia desperta curiosidade, inquieta, assusta; isso pode tornar o talento inóspito, refugiado em si, escondido para não atrair olhos desconhecidos. Surge a incompreendida contradição: atenções despertam orgulho, vaidade, contudo, é difícil a pessoa que tem um talento assim gostar de ser alvo constante de um monte de olhares curiosos, incrédulos. Não pensamos nisso, mas o talento do autodidata evolui da sua solidão, a pessoa pode não ser tão interessante quanto suas obras, ou ser facilmente destruída ao se expor, uma pena. Faz parte do que não entendemos na vida.
[Sobre "Coque, o violeiro de uma mão só"]
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Cristina Sampaio
18/6/2007 às
12h19
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O papel será destronado...
Escrever livros em papel ou nas páginas da web: eis a questão. Aliás, uma questão que envolve gosto. E gosto não se... Além disso, conforme você disse, tem também a vaidade que... Bom, Rafael, torço para que seu projeto de escrever livros em papel seja coroado de êxito. Para quem tem, igual a mim, o hábito de ler deitado, em filas, em ônibus, no banheiro e em muitos outros lugares e circunstâncias, certamente que o computador não oferece a mesma comodidade que o livro em papel. Pelos menos atualmente! E estou certo de que este não se extinguirá tão cedo. Mas não tenho a menor dúvida: num futuro mais distante,os tentáculos da informática alcaçarão darwinisticamente o invento de Gutemberg (aliás, já "evoluído" para o linotipo, a rotativa e o off-set). A extinção não será dinossáurica, porquanto continuará existindo nichos ao qual o papel está melhor adaptado.
[Sobre "Obsessão por livros"]
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Pedro Cordeiro
18/6/2007 às
11h19
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Renovação necessária
Como todo bom senhor de idade, o mercado teme o novo. Não que o ignore, ele faz que ignora mas não ignora. Teme! Pois neste mercado movido a bilhões muita gente perde dinheiro por deixar de apostar ou por apostar. Isso dá uma certa idéia ao investidor que o mercado "tradicional", por ser conservador, é mais maleável e mensurável. Acho que alguém pensa duas vezes em investir em internet e nos seus recursos por ver nela juventude demais. Isso como uma qualidade ruim, imagino. Os defeitos de um espírito jovem são automaticamente refletidos num ambiente volátil, pouco confiável, com publico alvo voltado apenas para produtos de baixo valor agregado. Vende-se tênis Nike, mas não máquinas que produzem tênis Nike. Possivelmente um grande manufacturer de máquinas pesadas tem lá seu site, mas o faz de forma apenas intitucional, sem se aprofundar na potencialidade deste recurso. A mentalidade só amadurecerá com a renovação dos homens sentados nas cadeiras de encosto alto, nas grandes empresas.
[Sobre "Brincando de ignorar a internet"]
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Albarus Andreos
18/6/2007 às
11h06
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Em defesa de Gerald Thomas
Já troquei algumas palavras com o criticado e, podem falar o que quiser, sei que "ele" é apenas "ele mesmo". "Ele" sabe o que quer, "ele" lutou para chegar onde está e, não me importo que "ele" não seja brasileiro, além do mais, acredito que ninguém aqui gosta de ser vaiado, ou será que gosta? - "Eu" não peço desculpas pelo uso contínuo do "ele", sou apenas "eu" mesmo com minhas anáforas. forte abraço.
[Sobre "A bunda do Gerald Thomas"]
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Ademir Pascale
18/6/2007 às
10h52
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prefiro, de novo, o papel
Eduardo, não vejo grandes dramas nesta questão do digital x papel. Acho que quem gosta de ler e pratica a leitura com regularidade vai sempre preferir o papel, o que não quer dizer que esteja negando o digital mesmo porque estamos numa fase de transição sem data certa para acabar. Mas é só pensar um pouquinho: quem lida com computador desde o tempo daqueles terminais IBM de tela preta e letras verdinhas, sem imagem nenhuma jamais iria sonhar com um e-book. Da mesma forma podemos perguntar: e como será amanhã? Como ainda estamos no hoje, prefiro o papel.
[Sobre "Declínio e queda do império de papel"]
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Paulo Araujo
18/6/2007 às
08h09
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preferi só papel
Rafael, acabo de lançar meu livro CARTAS MARCADAS pela Booklink Publicações. Passei quase 2 anos escrevendo, lendo, reescrevendo, relendo, na tela do computador, até estar com o livro pronto. Poderia colocar no ar o formato em papel e o digital, mas preferi só papel. Por quê? Acho que um dia ainda vamos chegar lá, mas ainda está difícil trocar o papel pela tela do computador ou dos e-books. As vantagens da rapidez na distribuição e a capacidade de armazenagem ainda não substituem coisas tão simples quanto pegar, folhear, apalpar, cheirar, olhar o seu, o dos outros, sem ligar nenhuma tomada. A idéia de ver meu livro circulando em meio a spams indesejados, correntes, piadinhas sem graça e outras babaquices não me fascinou.
[Sobre "Obsessão por livros"]
por
Paulo Araujo
18/6/2007 às
07h55
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Julio Daio Borges
Editor
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