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Terça-feira, 19/6/2007
Comentários
Leitores

Pedrada do Costa Lima!!!
Hoje recebi mais um e-mail a respeito desse texto, a respeito do qual debati bastante com o Rafael. Resumo da ópera: acho-o simplório, esquemático. E pode levar pedrada ainda maior. Acabo de ler no Costa Lima dos anos 70(!) que ele acreditava que ninguém era idiota ao ponto de sair etiquetando livros de "bons" e "ruins"... Cuidado, Rafael. E ele acredita apaixonamente no que diz, pois me perguntou se acho o Mirisola "bom", com certo tom de espanto. Mas vamos parar por aqui. Abraços do Lúcio para todos.

[Sobre "O bom, o ruim (e o crítico no meio)"]

por Lúcio Jr
19/6/2007 às
20h01

Vida difícil, a do crítico
Bom texto, Rafael. Um crítico é um avaliador, ele define o valor de uma obra como boa ou ruim; no caso da literatura: se um livro merece ou não ser lido. Isso influencia leitores a buscarem ou não a obra, por isso um bom crítico torna-se referência, é um trabalho ou tarefa muito séria, não existe apenas para detonar ou não um autor e disso você demonstra ter consciência, também de que ainda lhe falta preparo, talvez por perceber a responsabilidade aí implícita. Uma opinião mal dada pode ser percebida por aqueles que lêem, apesar, ou independente, da crítica, mas aqueles que se baseiam por ela dão poder aos que atribuem valor, seria bom as pessoas pensarem nisso... Boa evolução pra você, que chegue a ser um grande e responsável crítico! Abraço, Cristina

[Sobre "O bom, o ruim (e o crítico no meio)"]

por Cristina Sampaio
19/6/2007 às
19h45

As várias Alices
Foi bom ler este artigo. Eu mesmo sou fã de ambos os "alices"; só não consegui ler "Alice" aos 90 (que não é do pastor Carrol). Eu admiro o livro por seu absurdo, por sua fantasia generosa, seu humor irrevente e já me peguei, sim e também, pseudocontextualizando e interpretando a obra. Para mim, Alice pode estar falando da passagem da infância para a puberdade ou adolescência, bem como do autoritarismo da Rainha Vitória e sua moral dupla: a duquesa "moralista", bem como o "cortem suas cabeças". Mas nunca escrevi nem vou escrever nada acadêmico a respeito. Lembro-me que, em uma revista SET, quando comentando acerca de Hellbound-Renascido do Inferno II, de Clive Barker, a matéria comparava o inferno e seus corredores com a jornada em uma Alice "sadomasoquista", eu ri e ao mesmo tempo só comecei a gostar (mais) ou odiar (menos) este filme por esta referência. Digo que, se tivesse uma filha, ela se chamaria justamente Alice ou Alícia .

[Sobre "Alice no País de Freud, Marx ou Hegel"]

por Alcides Alencar
19/6/2007 às
19h22

Alívio!
Depois da longa discussão em torno do artigo do Julio, "Publicar em papel, pra quê?", sinceramente, me sinto aliviada. Para mim, a Internet é também um "rito de passagem para o papel", um laboratório. Além disso, como o Pedro Cordeiro, eu também tenho o "hábito de ler deitada, em filas, em ônibus, no banheiro e em muitos outros lugares e circunstâncias, e certamente o computador não oferece a mesma comodidade que o livro em papel, para pessoas como eu, como o Pedro e muita gente por aí.

[Sobre "Obsessão por livros"]

por Janethe Fontes
19/6/2007 às
18h22

Em Sampa, tudo acontece
Mesmo não morando em Sampa, vale a pena fugir para cá todos os finais de semana. Aqui, tudo acontece, tudo começa. Boas dicas, vou conferir cada uma delas.

[Sobre "Junho artístico em Sampa"]

por Elan
19/6/2007 às
17h47

Matias
muito boa a entrevista, julio, parabens!!!

[Sobre "Alexandre Matias"]

por flávia d.
19/6/2007 às
16h43

uma revolução informacional
Gostaria de colocar três coisas sobre o debate a respeito da Internet: 1)Concordo com George Gilder, que vislumbra a convergência da indústria de computadores com a indústria da televisão do mesmo modo que o automóvel convergiu com o cavalo. Para Gilder, “o computador não veio para transformar a cultura de massas, mas para destruí-la”. 2)Também concordo com Manuel Castells, quando fala que vivemos uma revolução informacional. Não é moda, é fato. As redes digitais estão penetrando em nosso cotidiano, tal como a energia elétrica penetrou na vida das cidades no final do século XIX. A diferença é que as novas tecnologias são tecnologias da inteligência. 3)Os principais embates do século XXI serão em torno das enormes possibilidades de compartilhar cultura e conhecimento (jamais vistas antes das redes informacionais) e as tentativas de apropriação privada das idéias pela negação de acesso.

[Sobre "Brincando de ignorar a internet"]

por Sergio Amadeu
19/6/2007 à
00h40

Livro: Um Grande Amor
Rafael, parabéns pela coragem de seu texto. Afinal de contas, nos dias de hoje, é quase um crime defender o livro em seu sentido original (ou seja, o de publicação impressa). Parece-me que o mundo se voltou contra este objeto que eu e você tanto amamos e do qual não conseguimos nos separar. Santo Gutemberg!... Tenho um blog apenas para conferir seu tão extensamente alardeado "Poder de Divulgação". Porém, sonho com os meus humildes textos publicados em papel na boa, velha e atualmente tão menosprezada forma de livro. Novamente, parabéns (e muito obrigado)!

[Sobre "Obsessão por livros"]

por Adriano Cândido
18/6/2007 às
23h17

Todas as idades
Quando a gente oferece bombons, é sempre um gesto carinhoso. As crianças deveriam receber livros assim. Muito legal, Adriana, as três caixas para todas as idades.

[Sobre "Minhas caixas de bombons"]

por Guga Schultze
18/6/2007 às
21h37

o suporte de obras escritas
Eduardo, para mim, como também para muitas outras pessoas, a presença física do livro é uma necessidade que ultrapassa em muito a lógica da comodidade, do custo-benefício, etc. Aliás, por falar em comodidade, creio que estamos ainda muito longe de uma tecnologia que substitua a contento o papel impresso como suporte de obras escritas de média e grande extensão.

[Sobre "Declínio e queda do império de papel"]

por Marcelo Bueno
18/6/2007 às
20h06

Julio Daio Borges
Editor

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