Sábado,
27/11/2010
Comentários
Leitores
Tropa de Elite e a vida real
Realmente, um belo exemplar do cinema nacional. Não é à toa que vai atingir dez milhões de espectadores. Entretanto, saí triste do cinema. Apesar de toda a denúncia estampada no filme, não houve nenhum impacto na vida real. O governador foi reeleito, os deputados suspeitos também, não se viu nenhum expurgo de policiais corruptos, os celulares e as armas continuam entrando nos presídios (agora mesmo, o tal de Marcinho VP comandou os ataques no Rio de dentro de presídio de segurança máxima), o pessoal continua cheirando cocaína por toda cidade. Há muitos interesses em jogo para poder-se mudar alguma coisa.
[Sobre "Tropa de Elite 2: realidade como osso duro de roer"]
por
José Frid
27/11/2010 às
07h51
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Parece que o texto é meu!
Bem, estou aqui, às três da madrugada, cheguei em casa e seu texto estava no favoritos. Comecei a ler, e, por Deus, é meu discurso todo! Pensei que esse discurso de não ter feito nada da vida era só meu, apesar de muitos terem dito que fiz muito. Escrevo, roteirizo, fiz letras, mas é como se isso não fosse nada... E me dá um medo porque, depois dos trinta, e aí? Mas nem penso mais sobre isso. Como você disse, a expectativa de vida aumentou, porém o julgamento das pessoas é o mesmo, acho que o super ego que transforma o ego da crise dos 28 mais difícil, porém, deixa rolar! Antes dos trinta faço algo pra chegar na casa dos 30 de melhor humor! Valeu pelo texto!
[Sobre "A crise dos 28"]
por
Lino Alves
27/11/2010 às
04h16
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Diferentes conceitos
A discussão sobre o novo jornalismo é complexa e, claro, vai muito além do que está exposto no artigo do Luiz Rebinski Júnior. O novo jornalismo pertence a um período histórico específico e, diante disso, é meramente desastrado tentar colocar na mesma panela Charles Dickens, Balzac e os jornalistas americanos dos anos 1960. Para começar, pergunto: qual era o conceito de reportagem no século XIX na Inglaterra e na França? O romance, como literatura, poderia cumprir esse papel? Perceba-se ainda que o conceito de reportagem de revista difere, e muito, do conceito de reportagem de jornal. O novo jornalismo foi praticado (e ainda é) principalmente nas revistas, que, por sua vez, trabalham com a experimentação da linguagem. Para encerrar, concordo com a observação de Sérgio Vilas Boas: em "A sangue frio", Capote estava preocupado em fazer literatura utilizando a técnica da reportagem. Isso é outra coisa também.
[Sobre "Jornalismo literário: a arte do fato?"]
por
Márcio Calafiori
26/11/2010 às
21h47
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Filósofos versus Wikipédia
Estamos julgando o valor dos filósofos citados por Diderot (Malebranche, continuador de Descartes, por exemplo) pela sua permanência no mainstream? Por sua "influência"? E em que medida se pode dizer que Diderot era "personalista"? Galileu revolucionou a história da ciência em uma forma que determinou o trabalho de Newton e foi mais longe do que qualquer coisa que o criador da Wikipédia pode fazer. Fora que a tradição científica anterior a Diderot já ressaltava os perigos das opiniões pessoais, e desde Descartes se fala de prejuízo e preconceito atrapalhando a razão. Estamos avaliando os verbetes da Enciclopédia como "apostas"? Eram tentativas de previsão de sucesso, da mesma forma que nossas revistas semanais? A Wikipédia é algo valioso e a produção coletiva da forma como temos hoje é de fato uma revolução do nível do iluminismo, mas esse seu comentário me parece muito problemático, em muitos âmbitos.
[Sobre "Diderot, o enciclopedista, e sua História da Filosofia"]
por
Duanne Ribeiro
26/11/2010 às
10h15
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O livro de papel será extinto
Muito ilustrativo. Acredito que como quase tudo da minha geração o livro em papel tende à extinção. Creio firmemente que o livro eletrônico incorporará as funções do celular, TV e demais parafernálias eletrônicas que temos que ulilizar mas detestamos carregar.
[Sobre "Cheiro de papel podre"]
por
Marcus Goettenauer
25/11/2010 às
17h22
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Personalidade marcante
Excelente artigo. Certamente deve ter sido uma experiência e tanto conviver com uma figura como essa. Eu, particularmente, nunca gostei dele, mas sua personalidade era realmente marcante.
[Sobre "Meu amigo Paulo Francis"]
por
Roberto
24/11/2010 às
17h39
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Sedução através do texto
Você mesmo possui a arte perfeita de seduzir através de seus textos eletrônicos. Confesso, no entanto, que a minha rendição a esta modernidade vem muito lentamente preenchendo minha adoração de passar entre os dedos páginas e mais páginas de um livro que exala um cheiro provocador de êxtase.
[Sobre "Cheiro de papel podre"]
por
Láyla
24/11/2010 às
09h27
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Há bons e bons
"A condição de existência dos bons é a mentira", mas há "bons" e "bons". Uns são indivíduos que, negando veementemente a natureza humana, oprimem a si mesmos e aos outros; outros "bons" reconhecem a mesquinhez humana e sabem que a bondade absoluta é uma falácia, mas nem por isso deixam de exercer uma autovigilância saudável e de cometer atos altruístas, nem que seja como forma de manter a paz civil. Nem o contrário de Nietzsche é a literatura de autoajuda e nem o reconhecimento de que, no âmago, o "homem é o lobo do homem" precisa descambar para o "salve-se quem puder". Quanto à afirmação de que "Nietzsche não é para qualquer um", como provocação é até divertida, mas levada ao pé da letra sugere uma mitificação/adoração do autor que certamente ele desprezaria, afinal, libertário até a medula, era contra qualquer tipo de autoridade.
[Sobre "A Auto-desajuda de Nietzsche"]
por
Rosangela Cavalcanti
23/11/2010 à
00h17
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Só parei de ler no final
Muito bom! Adorei ler, só parei no final. Bom ponto de vista, bons argumentos.
[Sobre "Crítica à arte contemporânea"]
por
iata
22/11/2010 às
16h30
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Crônicas indefinidas
A não-definição da crônica pelo José Castello é perfeita! Ela acolhe todos os tipos de cronistas que lemos hoje em dia nos jornais, nas revistas e na internet (sites, blogs etc.), sem deixar de fora nossos antigos cronistas, bem lembrados no texto. Saudades de Carlinhos Oliveira no JB! Saudades do JB também! Por essa não-definição podemos chamar os texto de Castello no "O Globo" como crônicas literárias.
[Sobre "Crônica, um gênero brasileiro"]
por
José Frid
21/11/2010 às
23h19
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Julio Daio Borges
Editor
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