Segunda-feira,
25/6/2007
Comentários
Leitores
como viver a vida com sentido?
Creio que a principal mensagem contida no livro de Ferry diz respeito ao maior conflito vivido pelo ser humano na atualidade: como viver uma vida com sentido, a despeito da avalanche de informações que nos é despejada a todo momento, que nos empurra para o consumo irrefletido e busca de resultados a qualquer preço? Nossa sociedade está "midiatizada". Assim, só existimos, e portanto só obtemos sucesso, se disputamos espaço na mídia e se consumimos valores (produtos e serviços) nela apresentados. Tudo muito bem massificado - principalmente e, infelizmente, o pensamento, que está cada vez mais longe de ser autônomo. Aliás, autonomia e senso crítico vão de encontro com a idéia de vida bem-sucedida. São incompatíveis mesmo. Irreconciliáveis. Autonimia do pensar alija seres humanos da sociedade: primeiro por meio do mercado, que exige fidelidade canina; depois, pelos problemas sociais/familiares/comunitários que o viver, a vida, apenas com o foco no profissional provoca.
[Sobre "Uma vida bem sucedida?"]
por
Marcelo Lopes
25/6/2007 às
11h09
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sem os idiotas da objetividade
Segundo comentou o proprio Jaguar, ele nem sabia o que era copy-desk e o jornal saia sem a tal padronização da linguagem, ou seja, não possuia em sua redação os tais idiotas da objetividade, que Nelson Rodrigues implacavelmente perseguia. Talvez por isso O Pasquim fosse tão agradavel de ler pois essa era a sua proposta, com uma leitura menos carrancuda. Aqueles tempos sinistros precisavam disso.
[Sobre "OPasquim em livro, volume 2"]
por
Diogo Salles
25/6/2007 às
10h03
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Lembranças do Mexilhão
Bom texto. Deu água na boca e saudades. Fui uma das primeiras clientes do Mexilhão e permaneci fiel, indiferente às novidades, nouvelles (et anciennes) cuisines. Talvez tenha sido a maior glutona da casa, invictamente só devorando seu magnífico camarão na moranga. Outros bons restaurantes, em outros países, em outro Brasil... Mas é de São Paulo, onde não moro mais, uma das pouquíssimas boas lembranças dessa cidade autofágica: o Mexilhão ocupa um enorme espaço em meus sonhos gustativos. Mandem lembranças!
[Sobre "Mexilhão"]
por
Clarice Bagrichevsky
25/6/2007 às
08h01
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Um cânone nada furado
Achei ótimas as indicações e ótimo o texto, Verônica. E não se obrigar ao tédio é um dos melhores conselhos que um leitor experiente pode passar para alguém. (E muitíssimo obrigado pela gentileza...) Abraços!
[Sobre "Meu cânone furado"]
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Guga Schultze
25/6/2007 às
02h35
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Mineo, um rapaz de sorte
Depois de algum tempo mantendo um contato (eu diria, remoto) com você, foi interessante ler esta pequena autobiografia. Considere-se um rapaz de sorte.
[Sobre "Eduardo Mineo, muito prazer"]
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Letícia Rocha
24/6/2007 às
23h03
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a Internet veio para ficar
O tempo mostrará, e já tem mostrado, que a Internet veio para ficar. Aliada à mídia impresa é, sim, um excelente meio de vender idéias e produtos. Logo todo empresário "esperto" saberá desta verdade, e aí, sim, os investimentos em divulgar suas marcas/produtos na grande rede serão maiores.
[Sobre "Brincando de ignorar a internet"]
por
Jack
24/6/2007 às
21h04
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Indicando o JelyHost
Utilizo o www.jelyhost.com.br, sem problemas.
[Sobre "A insustentável leveza do site"]
por
Jack
24/6/2007 às
20h58
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mais acessos ao Youtube BR
Nada mais justo, afinal somos um dos países com maior numero de acessos ao Youtube.
[Sobre "YouTube em versão brasileira"]
por
Jack
24/6/2007 às
20h53
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nunca o adolescente leu tanto
Acredito que nunca o adolescente leu como agora. Existem livrarias em todas as esquinas (ao menos nos grandes centros), o jovem tem acesso facilitado à leitura através da Internet, as escolas estimulam a ler!
[Sobre "Adolescente lê, sim, senhor!"]
por
Jack
24/6/2007 às
20h51
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Ler: algo para uma minoria
Malgrado seu otimismo respeitante à leitura na fase infanto-juvenil, veja o que disse o Nobel de Literatura José Saramago (83 anos): "Ler sempre foi e sempre será algo para uma minoria. Não vamos exigir de todo mundo uma paixão pela leitura". Para o autor de O Ano da Morte de Ricardo Reis, “não é válido, é inútil” tentar instigar o gosto pela leitura. Essa declaração foi a propósito de um programa, aprovado pelo gabinete português, que pedia leituras diárias em jardins-de-infância.
Concordo que a leitura sempre foi, e é, um hábito duma minoria, mas achar que esse quadro não possa mudar ou que é inútil políticas públicas nesse sentido, é um equívoco. É por isso que “os argumentos de autoridade”... Da mesma forma que discordo do pessimismo de Saramago, sou realista o suficiente para achar que sua afirmação (“Adolescente lê, sim, senhor”) só é válida para uma minoria, a mesma a que se refere o escritor luso. Mas que essa situação pode mudar, pode, sim, senhor!
[Sobre "Adolescente lê, sim, senhor!"]
por
Pedro Cordeiro
24/6/2007 às
16h53
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Julio Daio Borges
Editor
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