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Segunda-feira, 25/6/2007
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Leitores

OPasquim como irmão mais velho
Falar aqui das qualidades jornalísticas do Pasquim, do seu papel histórico na imprensa brasileira, etc., seria uma redundância. Por mais piegas que pareça, prefiro defini-lo como um querido irmão mais velho que já morreu, mas que, com sua inteligência, criatividade, senso crítico, bom humor, tolerância e humanidade, para com o meu desconhecimento sobre a realidade obscura que o país vivia naquele momento, me ajudou a compreender e construir a visão de mundo pela qual hoje me conduzo e tento sobreviver, da forma mais saudável e menos neurótica possível, neste momento não menos caótico e esquizofrênico da vida social e política brasileira. Como alguem já dizia (parece que era o Maciel), o Pasquim não era apenas um jornal, era uma questão existencial. A edição destas Antologias e o seu sucesso editoral nos ajudam a elaborar essa perda. Para quem muitas vezes juntou os trocados para comprar um número do Pasquim, é motivo de grata satisfação.

[Sobre "OPasquim em livro, volume 2"]

por Armando
25/6/2007 às
13h14

Adolescente de classe alta lê!
Interessante, mas mudaria o título para: "Adolescente de classe média alta lê, sim senhor!". Infelizmente, os livros custam muito caro para os pais assalariados ("culpa do governo"). O governo não investe nas bibliotecas públicas, as tiragens dos livros são baixas e o custo é alto. Existem bibliotecas públicas sim, poucas, mas existem... mas quem disse que os professores das escolas públicas "que também ganham pouco" estão interessados em estimular o aluno a ler? O artigo foi bom, sim, mas voltado para o adolescente de classe média alta... Abs.

[Sobre "Adolescente lê, sim, senhor!"]

por Adriano Bizanotto
25/6/2007 às
11h58

como viver a vida com sentido?
Creio que a principal mensagem contida no livro de Ferry diz respeito ao maior conflito vivido pelo ser humano na atualidade: como viver uma vida com sentido, a despeito da avalanche de informações que nos é despejada a todo momento, que nos empurra para o consumo irrefletido e busca de resultados a qualquer preço? Nossa sociedade está "midiatizada". Assim, só existimos, e portanto só obtemos sucesso, se disputamos espaço na mídia e se consumimos valores (produtos e serviços) nela apresentados. Tudo muito bem massificado - principalmente e, infelizmente, o pensamento, que está cada vez mais longe de ser autônomo. Aliás, autonomia e senso crítico vão de encontro com a idéia de vida bem-sucedida. São incompatíveis mesmo. Irreconciliáveis. Autonimia do pensar alija seres humanos da sociedade: primeiro por meio do mercado, que exige fidelidade canina; depois, pelos problemas sociais/familiares/comunitários que o viver, a vida, apenas com o foco no profissional provoca.

[Sobre "Uma vida bem sucedida?"]

por Marcelo Lopes
25/6/2007 às
11h09

sem os idiotas da objetividade
Segundo comentou o proprio Jaguar, ele nem sabia o que era copy-desk e o jornal saia sem a tal padronização da linguagem, ou seja, não possuia em sua redação os tais idiotas da objetividade, que Nelson Rodrigues implacavelmente perseguia. Talvez por isso O Pasquim fosse tão agradavel de ler pois essa era a sua proposta, com uma leitura menos carrancuda. Aqueles tempos sinistros precisavam disso.

[Sobre "OPasquim em livro, volume 2"]

por Diogo Salles
25/6/2007 às
10h03

Lembranças do Mexilhão
Bom texto. Deu água na boca e saudades. Fui uma das primeiras clientes do Mexilhão e permaneci fiel, indiferente às novidades, nouvelles (et anciennes) cuisines. Talvez tenha sido a maior glutona da casa, invictamente só devorando seu magnífico camarão na moranga. Outros bons restaurantes, em outros países, em outro Brasil... Mas é de São Paulo, onde não moro mais, uma das pouquíssimas boas lembranças dessa cidade autofágica: o Mexilhão ocupa um enorme espaço em meus sonhos gustativos. Mandem lembranças!

[Sobre "Mexilhão"]

por Clarice Bagrichevsky
25/6/2007 às
08h01

Um cânone nada furado
Achei ótimas as indicações e ótimo o texto, Verônica. E não se obrigar ao tédio é um dos melhores conselhos que um leitor experiente pode passar para alguém. (E muitíssimo obrigado pela gentileza...) Abraços!

[Sobre "Meu cânone furado"]

por Guga Schultze
25/6/2007 às
02h35

Mineo, um rapaz de sorte
Depois de algum tempo mantendo um contato (eu diria, remoto) com você, foi interessante ler esta pequena autobiografia. Considere-se um rapaz de sorte.

[Sobre "Eduardo Mineo, muito prazer"]

por Letícia Rocha
24/6/2007 às
23h03

a Internet veio para ficar
O tempo mostrará, e já tem mostrado, que a Internet veio para ficar. Aliada à mídia impresa é, sim, um excelente meio de vender idéias e produtos. Logo todo empresário "esperto" saberá desta verdade, e aí, sim, os investimentos em divulgar suas marcas/produtos na grande rede serão maiores.

[Sobre "Brincando de ignorar a internet"]

por Jack
24/6/2007 às
21h04

Indicando o JelyHost
Utilizo o www.jelyhost.com.br, sem problemas.

[Sobre "A insustentável leveza do site"]

por Jack
24/6/2007 às
20h58

mais acessos ao Youtube BR
Nada mais justo, afinal somos um dos países com maior numero de acessos ao Youtube.

[Sobre "YouTube em versão brasileira"]

por Jack
24/6/2007 às
20h53

Julio Daio Borges
Editor

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