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Quarta-feira, 27/6/2007
Comentários
Leitores

Vale a pena!
É, é difícil mesmo, haver um consenso no que se refere à literatura, aliás a tudo nesta vida. Ultimamente tenho pensado apenas, ou quase apenas, de uma forma. Não importam os nomes, não importam os autores - embora alguns tenham a vida mais interessante do que a própria obra. O que realmente importa, em primeiro lugar, é boa? Depois - o que em determinado momento de minha vida tal leitura representou, significou, trouxe para mim? O que valeu tal leitura, o que vale até hoje? E os novos livros que leio? São novos? São bons? Se sim, valeu a pena! Se não, também. Na próxima vez, tomarei mais cuidado! E assim a gente vai mexendo em sebos, vai às mais sofisticadas livrarias, fuça em bibliotecas, busca na casa de amigos, implora, chora por determinado livro e vai garimpando e, assim como a vida, vai aprendendo e tomando porradas. Mas alguns livros ou parte deles nunca saem de nossa memória e de quando em vez nos socorrem para nos lembrar: Vale a pena! É o que penso sobre os seus textos. Dri

[Sobre "A Pirâmide B"]

por Adriana
27/6/2007 às
11h42

senti falta de Julio Cortazar
Por falar em Borges, senti falta da menção ao argentino Julio Cortazar, que mesclou as bases do conto, estabelecidas por Poe, com o estatuto do fantástico de Borges, legando à literatura uma obra magistral. Vivendo na França, Cortazar elevou o prestígio da literatura latino-americana na Europa, a partir da fermentação intelectual de Paris em meados do século XX. Tradutor, assim como Baudelaire, assim como Machado e Borges, de obras de Poe, Cortazar é uma das melhores coisas já produzidas pelo talento sulamericano. Sugiro incluir aí na sua lista "A casa tomada", uma das mais geniais criações do autor.

[Sobre "Oficina intensiva em 10 contos"]

por Marcia Rocha
27/6/2007 às
09h37

um tipo de lenda urbana
Guga, ii hoje teu texto sobre a pirâmide e gostei muito, concordo com a tua lista, mas também lembrei de vários outros para incluir. Aí cheguei neste texto sobre o pequeno príncipe e gostei mais ainda. Tentei apresentar aos meus filhos muitos títulos, mas só a menina, agora com 22 anos, leu O pequeno príncipe e agora mesmo estava me ajudando a convencer uma sobrinha, de 10 anos, a ler o livro. Ainda não conseguimos, mas tenho esperanças. Só para atualizar notícias sobre o autor, dá uma olhada neste site. O avião foi encontrado em 2003, mas todo mundo continua dizendo que nunca foi encontrado. Virou um tipo de lenda urbana, que todo mundo sabe e continua repetindo, mesmo com novas provas. Um abraço, Irene

[Sobre "Outra leitura para O pequeno Príncipe"]

por Irene Fagundes Silva
27/6/2007 às
09h35

cada livro é um livro
Além do primeiro comentário, uma dúvida: será que todas as ficções são mesmo iguais? Duvido. Acredito que cada livro é um livro, ainda que o enredo (por vezes o menos importante) guarde semelhança. Nem toda boca tem o mesmo gosto, nem todo sexo o mesmo perfume. Os bons livros são únicos, assim como uma impressão digital. Além disso, nossa leitura difere; o J. Verne que eu lia com 12 anos é diferente daquele que eu leio hoje.

[Sobre "A Pirâmide B"]

por eugenia zerbini
27/6/2007 às
09h18

Max Weber e o assistencialismo
Para ajudar na compreensão dos valores protestantes vs. católicos, indico a leitura de "A ética protestante e o espírito do capitalismo" de Max Weber. Nesse tema está a causa do nosso assistencialismo exagerado. []s

[Sobre "História dos Estados Unidos"]

por Emilio de Moura
27/6/2007 às
08h52

de um eterno legionário
Olá, tenho 32 anos e acompanho o trabalho da Legião desde 86, tive o privilégio de ver a banda ao vivo (inclusive com o Renato Rocha no baixo), escrevi as resenhas de todos os discos (sem pretensão alguma, apenas para registrar o que eu achava, sobre cada disco do grupo)! Abraços de um eterno legionário!

[Sobre "Entre o tempo que passou e todo o tempo do mundo"]

por Antônio Dutra
27/6/2007 à
00h57

o dom divino de escrever
Pilar, minha querida sobrinha, tenho certeza que algum dia ficará famosa, porque tem o dom divino de escrever. Parabéns! sinto orgulhoso desta minha menina grande.

[Sobre "Pilar Fazito"]

por Vania Fazito
26/6/2007 às
22h56

parte do que sinto pela cidade
Verô, parabéns pelo texto! Você soube escrever parte do que sinto pela cidade. É aquele sentimento de quando se está longe e não vê a hora de chegar aqui para matar a saudade! Beijos!!!

[Sobre "453 – São Paulo para gregos e troianos"]

por Nilson
26/6/2007 às
21h53

Bela sensibilidade
Tão bom descobrir esse texto. Aqui você foi fantástico, Julio, transparente, sensível, muito lindo o que escreveu. Um raro momento de sensibilidade derramada, em que se mostra mais ao tentar alcançar e saudar dois ídolos (seus e de muitos), Renato Russo e Cazuza, do que consegue revelá-los. Muito bom quando se entrega assim ao que faz, consegue ser fascinante, admirável e aplacar a ira que desperta em outros textos. Lê-lo é sempre uma boa descoberta. Beijos, Cristina

[Sobre "Desconstruindo o Russo"]

por Cristina Sampaio
26/6/2007 às
19h01

A internet tornou possível...
De fato... Assim foi com o controle remoto, o celular e tudo o que é tecnologia, primeiro a resistência e depois a compreensão e utilização. É como a relação entre a pintura tradicional e a Pintura por Computador (a exemplo do artista brasileiro premiado este ano na Academia de Ciências, Letras de Artes de Paris, www.celitomedeiros.com); Como conseqüência o convite para expor no LOUVRE - um reconhecimento à altura desta nova ferramenta, o computador e o mouse-pincel. O mesmo se deu pela Internet o conhecimento sobre Morris Albert, o brasileiro que mais vendeu discos na história deste país (Só com FEELINGS 180 milhões de discos) e que poucos sabem. Sds, Gal

[Sobre "Brincando de ignorar a internet"]

por Gal
26/6/2007 às
17h27

Julio Daio Borges
Editor

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