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Segunda-feira, 2/7/2007
Comentários
Leitores

Teletubbies curse
Muito legal, Mineo! Com certeza uma boa biblioteca e CDteca são convites diários para despertar a curiosidade da criançada. Mas não esqueça da Teletubbies curse (a maldição dos teletubbies)! hahaha

[Sobre "Um plano"]

por Adriana Carvalho
2/7/2007 às
17h28

Só sei que nada sei
Bacana esse texto, não só pelas menções, mas principalmente pela humildade de saber-se não dono da verdade. Estive nesse final de semana na Flap (Festa Literária Alternativa à Parati – nome provisório), e como me assustei com alguns debatedores. Produziam máximas, e acreditavam nelas: “Alguém que começa lendo Paulo Coelho, nunca conseguirá ler algo, sequer, bom!” “Quem não gosta de um Machado, não gosta de ler!” Além dessas, outras que eu precisaria rever anotações para colocá-las de forma fiel. O primeiro livro que consegui levar a cabo foi Falência das Elites, de Adelaide Carraro - nada acadêmico. Depois me apaixonei por Jorge Amado, Cecília Meireles e Chico Anysio. Clarice e Machado só caíram no meu gosto na maturidade, quando já havia decidido viver de escrita. Num país com tantas diferenças culturais e sociais como o nosso, fico estarrecida quando os que talvez possam exercer algum poder, têm uma visão tão pobre das possibilidades que podem vir de nossa pluralidade. Parabéns.

[Sobre "Meu cânone furado"]

por Eliana de Freitas
2/7/2007 às
16h49

histórias, muitas histórias
Ana, achei seu texto muito bom, eu ouvi muitas histórias quando pequena de meus avós e participei de rodas de histórias em "serões" que as familías faziam em noites de luar, histórias de cobra grande, cobra que mamava, fantasmas, bruxas, lobisomen, assombração e muitas outras. Sou apaixonada pela literatura...

[Sobre "Quem não gosta de uma boa história?"]

por Eva L. T. Nascimento
2/7/2007 às
16h18

Educação literária
Mineo, poucos educadores teriam essa perspicácia. Os moleques iam adorar porque, afinal de contas, todos esses autores são muito mais moleques do que os educadores pensam... Quando eu era um deles (um moleque), assisti ao começo de incêndio na biblioteca do meu avô, ocasionado por um dos meus primos. A gente brincava lá, construindo fortes apache com os livros de Proust. Aprendi, nessa época, uma coisa fundamental sobre literatura: livros de poesia pegam fogo mais rápido, hahaha. O texto tá excelente, véio.

[Sobre "Um plano"]

por Guga Schultze
2/7/2007 às
14h39

Fantástico!
Nesse fim de semana estávamos refletindo na mesa de bar justamente sobre esse assunto (em relação aos vinhos, às regras/ditaduras do gosto e da harmonização). Foi muito bom ler também essa reflexão voltada à literatura.

[Sobre "De vinhos e oficinas literárias"]

por Adriana Carvalho
2/7/2007 às
13h45

Enofilia e literatura, saúde
Um paralelo original e pertinente, que chama a atenção para certos exageros críticos que não têm considerado a trajetória e a personalidade de cada escritor. O melhor é o subjetivo das relações de Rolland e Parker, que é como os jabás de elogios trocados por resenhas cruzadas, por confrades beletristas, à título de crítica... Quanto às oficinas literárias, percebo uma certa leviandade em caracterizar esta pasteurização como efeito colateral dessa prática. Os temas e os estilos fazem parte da expressão de uma época, que é determinada por seus expoentes e a citação é como uma reverência aos seus contemporâneos. Haverão certamente alguns escritores com uma proximidade maior. As oficinas provam que existe um desejo genuíno de expressão e que as ferramentas disponíveis hoje ainda não permitem certa segurança que eles buscam nas oficinas literárias, que são tão questionáveis quanto um livro ruim, um mal professor ou um juízo elitista. Valeu. Abraços.

[Sobre "De vinhos e oficinas literárias"]

por Carlos E. F. Oliveir
2/7/2007 às
10h03

livros de autores-blogueiros
Concordo com os comentários, não é uma luta entre o papel e o digital, mas o papel ainda leva certa vantagem. O e-text parece mesmo uma boa promessa, mas gadgets tecnológicas sempre vem com aquele velho probleminha "pode dar pau" de repente. Mas gosto de sua colocação sobre blogs. Acho muito estranho que hoje existam jovens autores que não têm blog. Essa aproximação com os leitores me parece fundamental para estimular seu trabalho e para ter um feedback direto. Além disso, se a pessoa quer publicar em papel, já vai garantir uma boa publicidade boca a boca; eu mesma já divulguei em meu blog livros de autores-blogueiros.

[Sobre "Declínio e queda do império de papel"]

por Bia Cardoso
2/7/2007 às
08h53

o adolescente lê (boa notícia)
Ótimo saber que os adolescentes se manifestaram sobre o assunto. Concordo também com o Adriano que lembra o quanto o acesso é importante. Mas não mudaria o título, o adolescente lê. Não todos, mas alguns e esses também são adolescentes. E é bom descobrir que em meio a quantidade enorme de meios de comunicação e opções de diversão esses elementos não se excluam. Um livro faz parte de um filme, que faz parte de um jogo, que inspirou uma revista em quadrinhos. Mas a leitura ainda é talvez aquele processo que mais estimula a imaginação humana.

[Sobre "Adolescente lê, sim, senhor!"]

por Bia Cardoso
2/7/2007 à
00h57

O feminino e o masculino
Gostei mais do comentário da Cristina Sampaio do que do texto da Rita... rs. Ela resumiu muito bem o que deve ser essa questão feminino/masculino, são as diferenças que têm graça, assim como as semelhanças, todas condensadas no mesmo balaio louco que são as relações sociais. As possibilidades que podemos criar ao retirar as pessoas de dentro de seus padrões são infinitas...

[Sobre "Lugar de mulher é..."]

por Bia Cardoso
1/7/2007 às
20h07

Hoje de Madrugada!
O nome dom conto é Hoje de Madrugada do livro Menina a Caminho e é possível encontra-lo no sítio Releituras. Aproveite Mauro, ele vale a procura.

[Sobre "Meu cânone furado"]

por Carlos E. F. Oliveir
1/7/2007 às
18h56

Julio Daio Borges
Editor

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