Quinta-feira,
5/7/2007
Comentários
Leitores
lendo em voz alta
Li seu texto com interesse e prazer. Lembrou-me de um conselho de um velho professor de grego: a Ilíada e a Odisséia - como a maior parte das obras antigas - devem ser lidas em voz alta. E o "pai" do romance moderno, Flaubert, passava horas a fio lendo também em voz alta trechos de suas obras, enquanto as escrevia e reescrevia. Renato Mezan, em seu magistral "Escrever a clínica" (Casa do Psicólogo, 1998), frisa a importância do "orechiabile" em um texto. Parabéns pela idéia.
[Sobre "Ler em voz alta"]
por
eugenia
5/7/2007 às
08h43
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A educação da minha filha
Fantasiei muito a educação que daria a um filho. Em primeiro lugar, abri temporariamente mão da minha carreira por 2 anos para ficar com a bambina. Só eu fazia as papinhas (a educação dos sabores). Como só escuto a rádio Cultura, desde bebê foi exposta ao erudito. Sempre li antes dela dormir, contos de fada e poesia. Além da minha biblioteca, teve a do avô. Aos quatro anos, primeira matinê no Municipal. Aos 7, o primeiro tour pelos museus do mundo. Mente ilustrada em um corpo bacana: no meio disso, idas a parques, natação, ballet etc. Ela ADORA futebol (joga inclusive), nunca se ligou em ler, não gosta de ir aos concertos (vai para me fazer companhia, é o que diz, ligando-se apenas nas óperas), mas parece ser muito feliz. Bem na pele dela. Um dia, com 10 anos, chamou-me para um "diálogo": - Mãe, nós somos muito diferentes. O que é importante para você não é para mim. (Percebi que eu não era Narciso, e ela, um reflexo no espelho.)
[Sobre "Um plano"]
por
eugenia
5/7/2007 às
08h31
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Obrigada pelas verdades
Me perdoe, mas não li os posts, estou aqui embevecida recebendo o carinho de tuas palavras ao som de uma voz tão conhecida minha e tão amada. Obrigada pelo respeito, e pelas verdades reveladas, obrigada por apaziguar meu coração. Beijos, querido.
[Sobre "A blague do blog"]
por
Claudia Telles
4/7/2007 às
19h05
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quando me trancava no quarto
Adorei o texto, Adriana. Fiz uma viagem para a minha infância, adolescência.... Boas lembranças dos momentos "trancada no quarto" com os livros que me levavam para lugares maravilhosos. Adorava Agatha Christie, Machado de Assis... Acho que vou reler alguns.
[Sobre "Minhas caixas de bombons"]
por
Fabíola Bessa
4/7/2007 às
17h08
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Cabelo, barba e bigode
Super divertido, Guga! Já tinha gostado do seu texto sobre cabelos, esse está bárbaro também! E a ilustração idem. beijos!
[Sobre "Barba e bigode"]
por
Adriana Carvalho
4/7/2007 às
14h46
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um quê de Pedro de Lara
Muito bom, isso! Ri muito. Eu nunca entendi o bigode. Como pode alguém, principalmente as mulheres, gostar? Sempre achei que caras do tipo Olivio Dutra, Aloizio Mercadante, José Sarney e quase todos os nossos intrépidos senadores, têm alguma coisa a menos (ou a mais, dependendo da coisa) na cabeça. Todos têm, no fundo, um quê de Pedro de Lara...
[Sobre "Barba e bigode"]
por
Jose Bueno Franco Ne
4/7/2007 às
14h26
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Minha tara por petistas
Parabéns, Guga. Você conseguiu fazer uma interessante visão histórica dessa questão. Gostei muito de tentar entender desde os nobres, passando pelos piratas, até Nietzsche, senti falta só dos comunistas e socialistas, que sempre envergaram barba e bigode. Bigode é uma questão de estilo, até mais do que de barba. Atualmente, para um homem envergar apenas um bigode, ele geralmente é porteiro ou cobrador. Há alguns casos de músicos novatos no samba-rock de raiz, mas vá lá, bigode é algo muito estiloso mesmo. Já barba é algo que confesso, sempre gostei. Não sei explicar bem, mas homens que a deixam crescer simplesmente por preguiça evocam uma aura de primitivismo. Além de cócegas e arranhões no rosto da amada. Piercings, tô fora, mas concordo com você, envergar pêlos no rosto é uma atitude hoje em dia.
[Sobre "Barba e bigode"]
por
Bia Cardoso
4/7/2007 às
12h20
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Reler é importante
Outro dia, mexendo em papéis guardados há muito tempo, encontrei uma carta que escrevi em 1989. Li com vergonha( era uma carta de amor) e não me reconheci como o autor daquele texto. Hoje, aquela carta seria completamente diferente. Se é assim com uma simples carta...
[Sobre "Revisitar-se ou não, eis a questão"]
por
Marcos Reis
4/7/2007 às
11h54
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Bela crônica da profissão
Uma crônica bem humorada das agruras do cotidiano jornalístico, Adriana. É bom que desmistifica a profissão. Todos passam por isso, seja em relação a fontes e editores, motoristas e fotógrafos, etc. Acaba que as histórias dentro da própria redação às vezes nos ficam mais gravadas que as próprias histórias impressas nas reportagens. Mas, enfim, no papel, no ar, no vídeo, o mundo é belo, positivo, afirmativo, não quer ter nada de muito "jeca". Se o feijão com arroz (e os jabás) viessem acompanhados com uma pitadinha desses bastidores pro leitor, quem sabe seria mais divertido e engraçado ler/ouvir/ver jornal... Bela crônica mais uma vez. Abraço
[Sobre "Práticas inconfessáveis de jornalismo"]
por
Rogério Kreidlow
4/7/2007 às
08h53
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Você esta sendo bondosa
Existem práticas (corriqueiras) muito piores...
[Sobre "Práticas inconfessáveis de jornalismo"]
por
Rene
4/7/2007 às
06h24
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Julio Daio Borges
Editor
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