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Sábado, 4/12/2010
Comentários
Leitores

Nietzsche é mesmo para poucos
Quando leio Nietzsche sinto que a força e a síntese do seu pensamento ainda não alcançam boa parte de seus críticos - e até mesmo de seus seguidores. Mas quando leio um texto como esse, chego a equipará-la em estilo ao próprio; vejo também que a incompreensão de sua obra chega a extremos de alguém lhe recomendar leituras infantis por achar que o nobilíssimo filósofo é apenas um arauto do pessimismo e do mau humor. À esta senhora recomendo que leia "Humano, demasiado humano...". Neste livro, ela, com sua sensibilidade de artista e intelectual, verá o quanto se engana a esse respeito; o calor de suas palavras acendem e rejuvenescem qualquer um. Quanto ao fato de ele continuar a ser para poucos, concordo plenamente, sem ter medo de beirar a idiotificante idolatria, pois, quem lê, estuda e entende Nietzsche não se deixa levar, como muitos, para o lugar comum das ideias prontas e mastigadas, e está sempre questionando e colocando seus textos como guia para um pensamento que nunca parar de mudar e evoluir...

[Sobre "A Auto-desajuda de Nietzsche"]

por Carlos Patez
4/12/2010 às
16h23

Os brasileiros e o Nobel
Acontece que o BraZil já foi contemplado, sim! Somos tetra. Quase ninguém lembra. Ganhamos com o Zé Lins, o Graciliano, o João Cabral e com o mestre Rosa. Não sei e não lembro se a Clarice...

[Sobre "O Prêmio Nobel para Mario Vargas Llosa"]

por jdealmeida
3/12/2010 às
22h12

Em tempo: Não sou jornalista
Acredito que o autor tenha querido registrar que comentários são, sim, bem-vindos; porém, não os dos "espíritos de porco", que, assim como os pichadores de muros, só querem "sujar" a imagem do autor com comentários "sem noção", xingamentos e julgamentos de valor, que agem desvirtuando o teor do assunto abordado. Engraçado como vejo que, em alguns comentários acima, o autor foi justamente mal interpretado e julgado. Pensei até que alguns comentários fossem brincadeira, mas não são. Gente, cabecinha mais aberta e pensante, pelo amor de Deus! Em tempo: não sou jornalista nem cronista. Abraços, Patrícia

[Sobre "Polêmicas"]

por Patrícia
2/12/2010 às
14h53

No chão da realidade
Um filme traçado no chão da realidade.

[Sobre "Cidade de Deus: o maior barato"]

por Manoel Messias Perei
29/11/2010 às
12h11

Glauber Rocha aplaudiria
Passados oito anos o filme "Cidade de Deus", continua inteiro. A Katia Lund (co-diretora) estava certa, o filme provocou debates na sociedade. Hoje, na Cidade de Deus, a situação é outra, com a segunda UPP do Rio de Janeiro. Os crí­ticos detratores do "Cidade de Deus" devem ter odiado os "Tropa de Elite" 1 e 2, os três recordistas de público. A câmera está na mão, mas o visual é outro, a nossa terrível realidade pode ser mostrada com outras cores, passando sua mensagem, instigando o debate. Glauber aplaudiria.

[Sobre "Cidade de Deus: o maior barato"]

por José Frid
28/11/2010 às
12h46

Diante de um espelho
Lendo sua matéria me sinto diante de um espelho.

[Sobre "O blog no espelho"]

por Roberto
28/11/2010 às
02h57

Assino embaixo!
Assino embaixo deste post!!!

[Sobre "Por que os blogs de jornalistas não funcionam"]

por Roberto
28/11/2010 às
02h57

Está tudo em Cidade de Deus
Se o que se vê em "Cidade de Deus" não é um ambiente sujo que retrate a realidade, e se o filme não propõe um debate, isso na visão dos referidos críticos, a minha pergunta é: onde vivem esses críticos? No Afeganistão? Terão visto o filme? Imundície e denúncia: está tudo ali. E o que o filme mostra não são produtos de uma realidade violenta: isso é discurso de antropólogos ou sociólogos pedantes: são, sim, psicopatas sanguinários que só merecem o fuzilamento sumário, pois todos ali vivem a mesma realidade, a mesma miséria, mas há muitos pais de famí­lia honestos que trabalham para sustentar sua casa sem recorrer ao crime. "Cidade de Deus" é um excelente filme.

[Sobre "Cidade de Deus: o maior barato"]

por Gil Cleber
28/11/2010 à
01h55

Livro como objeto de arte
O livro de papel nunca vai acabar. Assim como uma pintura feita com o Photoshop nunca irá substituir um Van Gogh ou um Da Vinci, esses cacarecos eletrônicos não passam de um sucedâneo prático, sim, para os que conseguirem adaptar-se, talvez até um pouco mais baratos (embora os preços de livros que tenho visto nesse formato não se justifiquem, e recaímos na velha história dos custos), mas sem qualquer glamour. Eu não falo daquele livreco do Jorge Amado vendido promocionalmente aos quilos nas bancas de jornais: refiro-me àquela edição rara do Dom Quixote, talvez do século XVII, que num sebo eu vi ao módico preço de R$ 12.000,00 e que não terei nunca; ou mesmo edições de luxo, modernas, de grandes clássicos, que custam muito menos (cem ou duzentos reais), mas cuja beleza do acabamento técnico é tão envolvente quanto a própria obra (como uma recente edição do "Grande Sertão", de Rosa). Nesses termos, o livro não é uma simples "leitura", mas objeto de arte.

[Sobre "Cheiro de papel podre"]

por Gil Cleber
27/11/2010 às
08h45

O que importa é a literatura
Adoro o cheiro de livro novo, a capa, passar os dedos pelas páginas, frequento sebos, tenho uma desorganizada biblioteca com mais de mil livros, mas estou pronto para passar a ler num "leitor eletrônico" como você. Só estou esperando o mercado consolidar um equipamento que tenha quase todos os livros publicados no Brasil. O culto ao livro de papel pode continuar, mas tendo o livro como objeto, e não como literatura. Esta é composta pelos textos, que podem estar em qualquer suporte físíco ou não.

[Sobre "Cheiro de papel podre"]

por José Frid
27/11/2010 às
08h43

Julio Daio Borges
Editor

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