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Quinta-feira, 12/7/2007
Comentários
Leitores

Em defesa do Coetzee
Não fui à FLIP e li apenas um livro do Coetzee, então não sei se o meu pensamento faz sentido, mas... Eu li, acho que foi no Globo, que o Coetzee já teria anunciado antes de vir a FLIP que não faria debates, conversas e não aceitaria perguntas. Viria para ler seu livro. E ponto. Chato? Sim, é chato que um vencedor de Nobel, Booker Prize, e, além de tudo isso, bom escritor, não aceite de falar com o (seu?) público. Mas se é uma opção dele, devemos respeitá-la. Se ele não o faz por não gostar da dimensão comercial dessas "palestras" ou porquê não teria nada a dizer além do que está nos seus livros, devemos respeitá-lo. Há lugar aqui para à decepção? Sim, mas apenas para aqueles que não tinham lido seus avisos prévios de que não debateria nada, que eu acho que é o caso aqui... Fora isso, o texto está ótimo, e me motivou à ir na FLIP do ano que vem. Dependendo de quem estiver lá, também estarei.

[Sobre "A Flip como Ela é... III"]

por Bruno Larragoiti
12/7/2007 às
17h04

Internet e sexo (explicado)
O mais assustador nessa história toda de internet e sexo é saber que a palavra mais pesquisada por brasileiros no Google a uns anos atrás (que foi quando eu vi a pesquisa, não sei se houveram outras) foi "sexo". Mas não seria o objetivo da internet o de ser, por exelência, o local onde se pode encontrar qualquer coisa sobre qualquer coisa e um pouco mais? E como o pensamento humano é, uma vez sobre três, ligado à sexo, é o que nós encontraremos primordialemnte na internet.

[Sobre "Internet e Sexo"]

por Bruno Larragoiti
12/7/2007 às
16h54

Chico e Caetano, defesa II
Vou reforçar a defesa, iniciada com o comentário da Adriana. Caetano Veloso escreve muito melhor do que sua figura de cantor popular deixa entrever. Como observou muito bem a Adriana, o que ia ser estranho seria a inclusão de outros menos gabaritados. A inclusão de Chico e Caetano pode até funcionar como marketing, e daí? O que vale é que a organização do livro teve a percepção necessária para inclui-los no rol dos bons escritores nacionais.

[Sobre "As Cem Melhores Crônicas Brasileiras"]

por Guga Schultze
12/7/2007 às
16h24

Hoje ainda é dia de rock!
"Eu tô doidim/ por um pianim/ mãe e pai, com caixa Leslie e amplificador/ pra mim poder tocar lá na cidade, mãe e pai/ um roquezinho para o meu amor/ Depois formar a minha eletro-banda/ que vai deixar as outras no roncó/ Eu descobri/ acho que foi a tempo, mãe e pai/ que hoje ainda é dia de rock." Sá e Guarabyra, "Hoje ainda é dia de rock". Oh, yeah!

[Sobre "Dia do Rock em São Paulo"]

por Guga Schultze
12/7/2007 às
16h04

um dia você morre, mesmo
Você está certo: algum dia você morre mesmo, é inevitável, meu caro Werther.

[Sobre "eu vou morrer"]

por Bruno Larragoiti
12/7/2007 às
14h12

a frase de Simone de Beauvoir
O texto me faz lembrar de uma frase de Simone de Beauvoir, que, na minha condição de homem, não posso dizer se é verdade ou não. Diz ela que: "Nós não nascemos mulher, nós viramos mulher". (Se alguém souber a tradução exata, ponha-a aqui, pois eu traduzi a frase diretamente do francês...)

[Sobre "Lugar de mulher é..."]

por Bruno Larragoiti
12/7/2007 às
13h54

rock: a alegria de muitos fãs
É bonito ver uma homenagem tão bonita assim feita à esse gênero musical sem comparação, que é o rock. Beatles, Stones, Led Zeppelin, Pink Floyd, AC/DC fizeram, e ainda fazem, a alegria de muitos fãs (e de muita gente da industria fonográfica...). O único problema é ver esse gênero, que já foi consagrado, perder um espaço monstruoso, tanto nas rádios, quanto na preferência popular, para músicas escritas e compostas para serem vendidas, e que aparecem e desaparecem como um cometa...

[Sobre "Dia do Rock em São Paulo"]

por Bruno Larragoiti
12/7/2007 às
13h19

Vou ler com certeza
Oi, Julio: Adoro crônicas. Este livro está recheado de escritores muito bons. Então deve ser uma maravilha...

[Sobre "As Cem Melhores Crônicas Brasileiras"]

por Anna
12/7/2007 às
13h08

Em defesa de Chico & Caetano
O negócio é o seguinte: mesmo que muitos se sintam injuriados com a inclusão desses dois: Chico e Caetano, não se pode negar que ambos contrinuíram e contribuem com qualidade na cultura do Brasil. Ambos já provaram que são feras mesmo, tanto no que se refere à literatura, quanto à música. O que existe é um certo preconceito justamente por eles serem conhecidos, e muito. Ainda bem que não existe unanimidade, né? Mas, penso que se deve olhar com mais atenção a obra, o produto. Não conheço essa coletânea, mas certamente vou conhecê-la, inclusive pela presença dos dois. Excluídos sempre houve e sempre haverá. O que me intrigaria era o Paulo Coelho estar incluído nessa obra. Aí, sim, acho que nem merecia ser lida... PS: Uma das características de Chico é observar o cotidiano e fazer dele instrumento de sua arte, seja na música, na literatura, teatro, etc, etc. E o faz muito genialmente. Abraços. Adriana

[Sobre "As Cem Melhores Crônicas Brasileiras"]

por adriana
12/7/2007 às
11h14

Chico e Caetano é marketing
E as grandes ausências? Raul Pompéia, Manuel Bandeira, Cecília Meirelles, Eneida, Carlos Eduardo Novaes e outros que não me ocorrem. A inclusão de Chico e Caetano é marketing. E alguns "novos", como Danuza Leão, forçação de barra...

[Sobre "As Cem Melhores Crônicas Brasileiras"]

por F. Alves
12/7/2007 às
10h25

Julio Daio Borges
Editor

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