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Quarta-feira, 18/7/2007
Comentários
Leitores

A crônica
O jornalismo escrito pede leitor: se você estabelecer a arte, seja da crônica, da poesia e dos pequenos contos e artigos, verá que uma série imensa de informações estão a serviço do processo de comunicação. Escrever a crônica é narrar os acertos os conflitos, a contradições sociais e estabelecer uma forma humana de jornalismo. Não que o sangue das matérias policiais não seja importante, não que os espaços políticos tradicionais não seja importante, mas, além disso, temos que ter a arte, e as relações sociais longe do foco oficial. Ou seja: um local na qual quem manda é o bandido não será importante retratar, pra mostrar que o governo é de apenas um segmento social, e não da população como um todo. É preciso socializar a notícia, de forma que ela seja abrangente... Mas é preciso trazer a arte para o cotidiano das pessoas!

[Sobre "Crônica: o novo jornalismo?"]

por manoel messias perei
18/7/2007 às
17h12

o declínio da literatura BR
O fenômeno que você disse que acontece com a poesia, não acontece só com ela, mas com a literatura em geral. Com a baixa demanda, o preço dos livros aumenta cada vez mais (40 reais por um livro não é um preço aceitável) e, assim, o leitor compra menos livros ainda... É o declínio crônico da literatura do país, que só acompanha o descaso total da educação.

[Sobre "Bate-papo com Rodrigo Capella"]

por Bruno Larragoiti
18/7/2007 às
15h03

Elegância
Não pensei que fosse possível falar de um livro desses com essa elegância, ou seja, sem compactuar com a obra e sem malhar explicitamente. Só uma fina ironia. Já é o suficiente, conforme o chavão: para bom entendedor, meia palavra basta. Eu, como sempre, lembro do Millôr: "o inacreditável é até crível, mas o impossível não é possível." Beleza de texto, Tais.

[Sobre "Qual é O Segredo?"]

por Guga Schultze
18/7/2007 às
14h04

O povo precisa de poesia
Sim, sim, sim! A poesia não deve morrer, mas continuar cada vez mais forte. O povo precisa de poesia, mesmo que não saiba. Gostaria de ainda estar viva para poder comprar e ler o livro: "Poesia vende, sim!". Tomara que o Rodrigo Capella não desista. Parabéns pela entrevista.

[Sobre "Bate-papo com Rodrigo Capella"]

por Adriana
18/7/2007 às
13h31

Reconhecimento? Grana? Onde?
Oi, Julio. Acho que o problema todo se resume em duas palavrinhas: reconhecimento e grana. Reconhecimento quer dizer aqui premiações, leitores, críticas acadêmicas e jornalisticas. De fato, não se premia, nem se consagra (a não ser no mundo internauta) nada que não tenha sido publicado em papel. Quanto a grana, esqueça-se: tá mais que provado (o gosto é amargo, reconheço) que se vive de literatura (boa) tanto quanto se pode viver só de ar. Se vc não tem quem pague a publicação do seu texto (no papel), pior ainda. Acho que o suporte do texto não é secundário, na medida em que ele representa, principalmente, "reconhecimento" (e para algumas pessoas, "grana"). Resta mudar os critérios que norteiam o "reconhecimento" e fazer com que a "grana" role. Mas não me pergunte como. Beijão pra vc!

[Sobre "Ainda sobre publicar em papel"]

por paula mastroberti
18/7/2007 às
07h20

O jornalismo já vem morrendo
Se o futuro for escrever de graça para a internet, podem ter certeza de que a mídia oficial (entre aspas) tirará proveito disso, colhendo o que for de interesse como destaque (também entre aspas). Acho que o jornalismo vem morrendo faz tempo. Lentamente. Para não ficar perceptível a fusão de interesses e a dependência dos setores de capitais... Quem mantém a mídia? A indústria, o comércio, o poder do capital. São esses os assassinos do jornalismo real, investigativo. Se sobrar algo, em milhões de bytes, pode se dizer futuramente que era pura ficção. Ou já não é dessa forma que a coisa é feita, e a gente ainda não se deu conta. Exemplo: os dossiês da ditadura. Sumiram? Cadê um repórter investigativo para saber por que sumiram tais documentos. Tá todo mundo com medo. A gente vive um fascismo sem precedentes, por ser quase não percebido. Onde vamos parar é a pergunta principal, cuja resposta talvez jamais exista...

[Sobre "O velho jornalismo está morrendo"]

por Ana Peluso
18/7/2007 às
04h12

a leitura ajuda na minha fala
Tive a sorte de gostar de ler no ensino fundamental; me mandaram ler O Escaravelho do Diabo até certo dia, gostei tanto da esperiência que continuo a praticar até hoje. Além de ser muito prazeroso, a leitura ajuda na minha fala - sou gago - e com o passar dos anos já diminui bastante com a leitura.

[Sobre "Os dez mandamentos do leitor"]

por Lucas R. Bispo
17/7/2007 às
23h40

valeu
Valeu, Marília, por compartilhar o que se passa no curso com a gente que tá louco pra ir mas não pode...!

[Sobre "Crônica: o novo jornalismo?"]

por katherine funke
17/7/2007 às
18h30

Cuidado com as leituras!
Para que uma criança, jovem ou adulto, adquira o hábito de fazer algo, tanto a leitura quanto qualquer outra atividade, é necessário que a mesma esteja associada ao prazer. Tem que dar prazer! É dificílimo um jovem de 13 ou 15 anos ver prazer numa leitura como Machado de Assis, por exemplo. O importante é criar o hábito de leitura. Outra coisa importante é que os Clássicos não são pílulas da sabedoria e desenvolvimento cognitivo; algumas obras exigem maturidade do leitor, preparação! Li Kafka (tudo o que encontrei dele) quando tinha 17 anos e fiquei deprimido por muito tempo! Absorvi aquela visão de mundo, coisa que não consigo desvincular de mim mesmo até hoje. Machado de Assis, por exemplo, em sua fase realista consegue provar para o leitor que o mundo é ruim, a vida é ruim e as pessoas são ruins! Não há o que dizer, ele prova! Ele tem o dom da linguagem e da manipulação das evidências. Os puristas devem tomar cuidado...

[Sobre "Em defesa de Harry Potter"]

por Renan da Silva Melo
17/7/2007 às
16h50

Rodrigo Capella
Já tinha lido antes sobre o Rodrigo Capella, não me recordo muito bem onde. Realmente, a poesia precisa ser mais valorizada, realmente. Gostei da camisa do autor! Rs... Bjos, Jú.

[Sobre "Bate-papo com Rodrigo Capella"]

por Juliana Salles
17/7/2007 às
16h16

Julio Daio Borges
Editor

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