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Quarta-feira, 25/7/2007
Comentários
Leitores

Clichês, clichês e clichês
Tem uma coisa que eu venho fazendo há anos, que é sair por aí garimpando tudo quanté crítica literária, opinião, top 10 das melhores obras já publicadas, sugestão, crônica e afins de tudo quanté escritor que apareceu na minha frente, pra ver se eu consigo pôr ordem nas minhas bagunçadas prioridades literárias. Confesso que, agora, revirando todos esses recortes na minha gaveta, é muito estranho perceber comé que todos eles à sua maneira acabaram elegendo os mesmos figurões da "alta literatura" de sempre e perderam a oportunidade de divulgar, como você, aqueles livros nem tão conhecidos mas que fazem uma senhora diferença na cabeça de quem os lê. Tava tudo lá. Eu que não quis ver. Clichês, clichês e mais clichês, por assim dizer. Ninguém arriscou. Também não sou muito fã dos best-sellers. Porque eu acho que a maioria deles é uma grande farsa e o que tem de gente faturando com toda essa propaganda e marketing... chega a assustar.

[Sobre "A Pirâmide B"]

por Dâni
25/7/2007 à
01h49

Algo perto do ideal
Um casal ideal, como nos filmes românticos, com a pequena diferença de que é real. Luis, se você estiver numa cruzada particular para melhorar nosso padrão cultural, seja escrevendo, seja apresentando realidades estimulantes como essa, só temos que aplaudir e apoiar. Beleza de texto, abraços!

[Sobre "O Casal 2000 da literatura brasileira"]

por Guga Schultze
25/7/2007 à
01h02

Interesses e achismos II
Definir alguma coisa, só depois de muita pesquisa. E o que há é muita conjetura isolada e, pior, achismo. Até porque, se quisermos ser chatos de galocha, o fim de alguma coisa é ela deixar de existir completamente. Ou seja, diminuir não é deixar de existir, portanto, dizer "fim dos impressos" é um equívoco. Também tem a questão do localismo, que, nas grandes cidades, onde se pensa o Jornalismo, foi deixada de lado. Monte uma rede de jornais impressos em pequenas cidades do interior, mostre a cara da população, dos políticos e empresários locais (com um jornalismo sério, bem feito, etc.), e talvez a situação será animadora. Informações sobre Guerra do Iraque, mil e um blablablás sobre o Pan ou acidente da TAM nunca interessarão mais do que o que acontece de bom ou ruim com meu vizinho, na minha rua. Então, tem uma porção gigantesca de fatores a serem observados. E o que pode valer pra Nova Iorque pode não funcionar pra Pequim. Prefiro a duvida às declarações. Abraço

[Sobre "Não queimem os jornais, ainda"]

por Rogério Kreidlow
24/7/2007 às
21h47

Interesses e achismos I
Obrigado pela resposta e obrigado por linkar no teu blog, também linkarei no meu. Essa questão dos jornais realmente dá o que pensar. Pena que quem deveria (os jornalistas, as empresas jornalísticas, as instituições como sindicatos e sobretudo a universidade) está há anos-luz disto. Ao mesmo tempo, também tem muita gente que mal entende de jornalismo, que vai na onda do fim dos impressos, etc. Acho complicado. Para quem lida com Web, a gente entende que é marketing enfatizar isto, até por causa da receita publicitária. Por outro lado, há quem trabalhe com impressos nesse "interiorzão" afora, longe de uma São Paulo da vida, que só prosperou. O próprio Rádio, Brasil afora, dá um banho em qualquer rede de podcasts, videocasts, etc., porque rádio pega em qualquer lugar, rádio é só girar um botão e ouvir, entre outras facilidades. Definir alguma coisa, só depois de muita pesquisa e pouca conjetura isolada ou, pior, achismo...

[Sobre "Não queimem os jornais, ainda"]

por Rogério Kreidlow
24/7/2007 às
21h35

Saborear ou engordar?
André, adorei seu bem humorado protesto. Partindo do mesmo princípio cheguei à conclusão (totalmente empírica) que as moléculas de sabor estão associadas às de colesterol. Ou, como dizia Roberto Carlos, tudo que eu gosto é imoral, ilegal ou ENGORDA!

[Sobre "Combates culinários"]

por Viva
24/7/2007 às
17h52

!
Muito criativo!

[Sobre "Ascensorista para o arranha-céu da literatura"]

por Jose
24/7/2007 às
17h35

Miss Saigon
Olá Carla. Infelizmente não tenho nada pronto sobre Miss Saigon e o texto "os nossos miseráveis" não é meu, é do Fábio Danesi. Mas não tiro uma vírgula do que ele disse (menos o lance da Broadway). Eu voto em My fair lady, mas tenho medo das interpretações. Até a adaptação de Roberto Bolaños, o Chaves, ficou melhor que esta brasileira.

[Sobre "My fair opinion"]

por Eduardo
24/7/2007 às
13h43

O problema é outro
Não é o meio (impresso, vídeo, multimídia, que é o caso da web) que faz uma reportagem ser boa. É o talento do repórter, o entrosamento com o editor, a disponibilidade de uma equipe, a aposta de uma empresa jornalística. O jornalismo não é "pior" porque feito na web. É pior porque carece de investimentos, e investir é apostar em talentos. Desconheço casos de blogueiros que sejam grandes repórteres, ao estilo das grandes revistas, apenas por serem blogueiros. Há blogueiros (e há uma enorme confusão nisso) que se dizem jornalistas, mas não passam de meros "noticiadores". E notícia, hard news, lide, "aconteceu ontem" e link, para o que está acontecendo, qualquer pessoa alfabetizada pode dar. Agora, viajar, colher várias entrevistas, arriscar-se, realizar uma pesquisa complexa e saber transmitir isso (em QUALQUER meio) de forma acessível, contextualizada e bela, não é qualquer um que tem a paixão, capacidade e possibilidade de fazer. E isso pode ser feito na web também, basta investir.

[Sobre "Não queimem os jornais, ainda"]

por Rogério Kreidlow
24/7/2007 às
12h46

Afemaria
Ótimo texto. Triste saber que ainda tem gente com preguiça de pensar - inclusive em reuniões de pessoas supostamente inteligentes. Céus! É o fim do mundo!

[Sobre "Maniqueísmo"]

por Vitor Diel
24/7/2007 às
10h56

O seu comentário me convenceu
Você escreve muito bem. Vou comprar Espinosa sem saída. Anna

[Sobre "O Casal 2000 da literatura brasileira"]

por Anna
24/7/2007 às
10h34

Julio Daio Borges
Editor

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