Segunda-feira,
30/7/2007
Comentários
Leitores
Cada época deixa sua marca
A literatura de ficção não morreu. Pode ter se transformado. Se antes os períodos eram longos, agora são curtos. E por aí vai... Cada época deixa sua marca. Assim sempre vai haver essas afirmçaões, quando algo de novo acontecer. Preconizar a morte do velho, quando aparece o novo, é uma característica do ser humano?
[Sobre "A literatura de ficção morreu?"]
por
Anna
30/7/2007 às
13h36
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depois vem neguim reclamar...
Pilar, compartilho com vc minha indignacao com relacao ao pior do Brasil: o brasileiro hehe... Vaias, desrespeito, máscaras, tomei ojeriza desse pan-americano. Nao me importo de ser chamada de anti-patriota, pq ser anti-patriota é expor ao mundo (mesmo com o descaso da imprensa americana aos jogos) um brasileiro q se orgulha de atrapalhar o adversario para beneficio proprio. Entao, quem quer vir competir em nosso pais? Onde venezuelanos, americanos e qualquer adversario é tratado desrespeitosamente??? Ai', depois vem "neguim" reclamar q é maltrado no exterior...
Isso fora outros questionamentos... ate postei agora um artigo (mal-feito by mylself) para um processo seletivo no Rio..seu texto me inspirou a posta-lo blog.
[Sobre "Pan-pouco-pan e nação top top"]
por
Camila
30/7/2007 às
13h18
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Eu comecei pelo Paulo Coelho
Eu comecei lendo o PC e acabei indo parar no Cem Anos de Solidão. Foi uma grande evolução. Os livros de auto-ajuda me ajudadaram a descobrir a literatura. Depois que li Gabo nunca mais precisei de "auto-ajuda" alguma.
[Sobre "Auto-ajuda e auto-engano"]
por
Carol
30/7/2007 às
11h32
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Blogs e auto-ajuda
A internet não acabou com a escrita, mas democratizou a edição. Todos nós podemos escrever e publicar o que desejamos a um custo baixo. O que acaba ocorrendo é um mar de blogs onde cada um diz o que quer da maneira que quer. Estes textos acabam vez por outra se agrupando e tomando a forma de um volume impresso. Que talvez seja lido. Quando a auto-ajuda, apontado por João Macedo como responsável pelo assassínio da literatura, não creio ser este o caso. A literatura de auto ajuda ainda assim é literatura (sem julgamento de valor, se boa ou má). Uma literatura que reflete a realidade de nosso tempo. Há escritores sem leitores, porque todos escrevem, há psicólogos sem clientes, porque todos se auto-ajudam. Lembro-me que o primeiro romance em português foi um livro de auto ajuda: "Máximas de Virtude e Formosura", de Tereza Margarida da Silva Horta. Que talvez percebendo a possivel má recepção (especulo...), mudou o nome do livro para "Aventura de Diófanes".
[Sobre "A literatura de ficção morreu?"]
por
Alvao
29/7/2007 às
11h58
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Antítese da metodologia
Ana, a prática da redação, como tudo nos direciona para um sentido de excelencia insuspeitado. A nossa formação sebastianista ou messianica aponta para uma valorização do talento em detrimento do trabalho arduo de desenvolver um pendor ou uma vocação. Alguns professores que tive primavam por me apresentar os obstáculos para a produção de textos, eram geniais ao demolir qualquer tentativa de expressão, que é o possível naquela idade, e com a frágil relação com a produção de textos. Os canones eram adorados, e aquela época se falava pouco do texto contemporaneo. Tínhamos professores avaros que eram bem sucedidos no intento de constranger a iniciação de futuros redatores. Foi então que abandonei a mão dos professores e busquei o ambiente do leitor obsessivo que consolidou por intuição e por contato com outros como eu, num estudante que poderia experimentar a produção de textos, partindo de uma relação mais aberta e independente com a literatura, então por isso lhes sou grato.
[Sobre "Dar títulos aos textos, dar nome aos bois"]
por
Carlos E.F. Oliveira
29/7/2007 às
11h44
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genial, um gênio, fantástico!
Guga, você é genial, um gênio, fantástico! O seu texto me faz saudosista de um Rio que não conheci, mas que aprendi a amar através das letras e melodias cheias de Tom do Jobim. Bjs
[Sobre "Dentro do Tom"]
por
Flávia Serretti
29/7/2007 às
10h01
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Não estamos longe disso
A sub-cultura da auto-ajuda, que despreza o bom texto, vem tentando com insistência - e conivência das grandes editoras - assassinar a literatura. Acho que a morte da literatura está mais vinculada a essa sub-cultura do que à saída de moda da ficção e da poesia, uma vez que isto é consequência da primeira hipótese. E tudo está ligado à sobrevivência heróica do homo sensibilis e à proeminência medíocre do homo robotis.
No dia em que a literatura de ficção morrer, a literatura em si já terá suspirado há muito tempo. E, sinceramente, não acho impossível isso acontecer. Ou seja: verdadeiros escritores, guardiãs da arte, subsistirem numa camada subterrânea da sociedade e da cultura, como os primeiros cristãos nas catacumbas...
[Sobre "A literatura de ficção morreu?"]
por
Joel Macedo
29/7/2007 à
01h20
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CaleidoSampa
Elisa, que belo retrato de nossa cidade-caleidoscópio! Chamou-me a atenção uma das preciosidades recuperadas: "os entalhes sutis de mil novecentos e bolinha". Ah! Como já perambulei por ruas paradas no tempo e no espaço, examinando fachadas, à procura dos "entalhes sutis", admirando-as e imaginando de onde teriam vindo seus autores, esses artesãos/artistas, que também se perderam, no tempo e no espaço... Como gostaria de ver preservada essa memória, ainda que virtualmente!
[Sobre "Cidade limpinha"]
por
Eiji Arata
28/7/2007 às
23h50
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Uma palavra-chave eliminada
Gostei muito desse seu texto, Ana Elisa. Ele me fez lembrar de muitas situações semelhantes que vivenciei. Uma especialmente, mais recente: o editor alterou o título de um livro por não "gostar" de uma palavra-chave usada pelo autor, não só no título como em todo o livro. Isto para mim chama-se prepotência...
[Sobre "Dar títulos aos textos, dar nome aos bois"]
por
simone
28/7/2007 às
18h21
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Estratégia literária
Edu, gostei do texto, mas não concordo com algumas colocações acima. Acho mais válido equipar sua biblioteca e deixar bons títulos à disposição, do que impor leituras. Lembro-me que minha mãe tinha uma boa estratégia. Quando ela queria que lêssemos alguma coisa, ela deixava livros espalhados estrategicamente pela casa. Uma hora ou outra, eu e meus irmãos sempre dávamos uma olhada, no mínimo.
[Sobre "Um plano"]
por
Diogo Salles
28/7/2007 às
13h27
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Julio Daio Borges
Editor
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