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Terça-feira, 9/4/2002
Comentários
Leitores

A adultice manchou a vida
Parabens pelo texto Alexandre! Simples e que diz uma verdade muito grande. Sabe o que eu acho engraçado, é que este texto está num site "tipo adulto", intelectual. É engraçado isso. Mas concordo plenamente com você. Neste século XX o homem "inteligente" achou que devia ser triste para ser alguém, caso contrário ele seria boçal e apenas mais um na massa. Fazer a pose tipo personagem do Dostoiévisk, agoniado com a existência, dava razão para existir. Os intelectuais declararam guerra a felicidade, se divertir ou era coisas de burro, de classe média americana ou pertencia ao mundo infantil, se divertir virou coisa de gente burra, e o máximo que um adulto inteligente podia fazer era se reunir para discutir os relacionamentos do ser humano, com outros adultos intelectuais mais agoniados ainda. Woddy Allen virou herói com suas olheiras urbanas. O suicídio virou a glória! Eu estudo na FFLCH/USP e vejo esse povo "adulto" de perto, e vejo como eles estão perdidos na sua adultice. Viva o Guerra nas Estrelas! Viva o Indiana Jones! Viva o Falcon! Viva fazer guerra de lama! Jogar futebol! Subir em árvore e correr no jardim.

[Sobre "O Exército de Pedro"]

por Pedro Ghirotti
9/4/2002 às
14h36

Você fica bonitinho atônito...
Não tem nada mais encantador que um homem atônito com uma pedrinha na mão... Desperta logo sentimentos maternais... Seus termos de rendição, Fábio, têm de ser aceitos pelo general Alexandre, mas desde já eu lhe digo que acredito piamente no que o Anthony Burgess disse a respeito do velho JR. Os gênios são assim, não conseguem entender qual é a grande confusão causada pelo que para eles é uma coisinha assim pequenina... O que não diminui em nada o tamanho de seus feitos. Sabe, Fábio, as pessoas geralmente têm um problema sério para se auto-avaliar. Tolkien não era diferente. Agora, com licença, tenho de ir limpar o rifle do meu general para que ele nunca mais engasgue! Hehehehe

[Sobre "Costume Bárbaro"]

por Assunção Medeiros
9/4/2002 às
14h10

A guerra do Oriente Médio
Heitor Achei excelente o teu artigo. Lúcido e verdadeiro. Com respeito a Arafat penso que ninguem poderia ter prejudicado mais os palestinos do que ele. Presos à miséria de uma liderança estúpida, acabou por validar o suicídio de seus deprimidos, oferecendo a eles um martírio glamourizado. Parabens.

[Sobre "O Conflito do Oriente Médio"]

por Waldemar Zusman
9/4/2002 às
12h22

rendição!
Estou cercado! Me sinto um palestino com pedrinha na mão, olhando atônito os tanques ao meu redor. Ok, vamos negociar minha rendição. Eu entrego o Anthony Burgess, que foi quem me disse que o Tolkien escrevia suas historinhas como passatempo e não entendia a devoção que suscitavam, e vocês poupam minha vida. Negócio fechado? Não é um crime tão sério ter dado crédito às palavras do velho Burgess. Confesso que quis confirmá-las com o próprio Tolkien, mas quando tive a oportunidade de ir a Inglaterra, Tolkien já estava irresponsavelmente morto há 17 anos - e se recusou a comentar o assunto.

[Sobre "Costume Bárbaro"]

por Fabio
9/4/2002 às
11h49

Oswald 2 e 2
Parabéns ao Digestivo Cultural pela publicação da versão integral do texto de Giron, acompanhado pelo de Oswald. É uma contribuição importante para o entendimento da personalidade oswaldiana. Fico com o Oswald 2!

[Sobre "Um homem sem profissão nem esperança"]

por Anselmo Drummond
9/4/2002 às
09h48

Com q direito?
Heitor Teu texto me parece bem intencionado,mas uma pergunta merece resposta. Quem quem a deu a Israel o direito de montar 202 colônias dentro da Cisjordânia?

[Sobre "O Conflito do Oriente Médio"]

por pedroservio
9/4/2002 às
09h43

Ah, os cheiros!...
Vocês dois, Alexandre e Otávio, me enviaram direto de volta à minha infância... cheiro de chuva, que coisa boa! Cheiro de mar, cheiro de pipoca, de bolo assando, cheirinho de banho tomado, pois como mocinha que era eu adorava o cheirinho de lavanda e shampoo johnson's... Ah, o cheiro da minha mãe! Tem coisa melhor que cheiro de colo de mãe, quando a gente ainda é pequenininho o suficiente para caber nele bem acomodado, quentinho, seguro?

[Sobre "O Exército de Pedro"]

por Assunção Medeiros
9/4/2002 à
01h13

Madeleines
Ah, mas cheiro da chuva, Otavio, quem é que não gosta? Cheiro de grama cortada. Cheiro de mar quando ainda não se consegue ver o mar. O cheiro específico de alguns livros- não de qualquer livro, mas de um livro específico...O cheiro de certos armários na infância, o cheiro de um determinado pijama, o cheiro característico da casa de alguém- naftalina? pó? umidade?

[Sobre "O Exército de Pedro"]

por Alexandre
9/4/2002 à
00h50

Epa
Só Deus sabe como eu queria retirar a mensagem acima, porque toda essa imagem de rifle engasgando/tiro na perna soa vagamente homoerótica. Mas falando sério, Sue, dê uma olhada nos textos do Fabio- que também passou por um bocado de situações ruins no cinema...

[Sobre "Costume Bárbaro"]

por Alexandre
9/4/2002 à
00h40

Good form! By Jove!
Sue, você deu um bom argumento, que eu devia ter lembrado de dar. Falhei, mas minha recruta vinha logo atrás de mim e não errou o tiro. Devia ter tido você cobrindo o meu flanco quando perdi uma outra discussão com o Fabio sobre a necessidade de um escritor ser inteligente ou não. Nessa ocasião meu rifle engasgou e o Fabio me deu um tiro na perna. Fui embora derrotado, e só um mês depois o meu rifle funcionou, explodindo enquanto eu e o Fabio conversávamos amigavelmente. Foi embaraçoso. Vamos agora pegar o binóculo e ver como o Fabio responde ao seu tiro. Ponha o capacete, Sue- perdão, soldado Sue. A situação é perigosa, porque o Fabio têm o seu próprio exército de atiradoras de elite...

[Sobre "Costume Bárbaro"]

por Alexandre
9/4/2002 à
00h21

Julio Daio Borges
Editor

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