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Quarta-feira, 10/4/2002
Comentários
Leitores

Falcon
É isso mesmo, Pedro. Viva o Falcon: nunca vou me recusar a dizer isso. Os dois que eu tinha foram se desmembrando com o tempo, mas na minha mente ainda estão inteiros. O mais velho se lembra bem das históricas batalhas com Torak, entre 81 e 84 (não sei bem porquê nenhum livro de história toca no assunto). Obrigado e um abraço- Alexandre

[Sobre "O Exército de Pedro"]

por Alexandre
10/4/2002 às
02h26

Nem paz nem solução
Concordo com você Antonio Oliveira. É quase insano pensar que uma ofensiva como a posta em prática pelo exército isrelense possa trazer a paz. A única maneira de Israel conquistar a paz através de uma ação militar, é aniquilando cada palestino e cada simpatizante da causa pelestina. Atacar, invadir e matar, mesmo que seja de forma seletiva como o exército israelense vem afirmando, não vai gerar nada de "construtivo", em especial para o povo israelense. Sharon pode até pensar ter cumprido seu dever, mas uma retaliação é quase óbvia se sobrar algum palestino em pé. E como um genocídio palestino não pode ser cogitado, Israel no fim das contas piorou sua situação com a investida militar. A tranquilidade, nem vou usar a palavra paz, é quase inviavel agora. Até a questão dos balcãs era mais solucionavel do que o conflito Israel-palestinos. Tenho lido aqui textos que colocam a ação militar de Israel como uma resposta aos ataques terroristas, mas não é bem assim. Todos nós acompanhamos que a situação foi se alimentando nos atos de violência dos dois lados. A cada ataque terrorista palestino, Israel contra-atacava, e a bola de neve foi se formando. Acredito que o grande erro de Israel foi ter mantido os assentamentos em áreas da Csijordânia e ter retaliado os atentados com força militar extrema, bombardeando prédios nas cidades palestinas por exemplo. Isso só inflamou os ânimos de jovens palestinos desiludidos. O governo israelense precisa urgentemente perceber que deve fazer conseções, se pretende que seu povo viva com certa tranquilidade. Se continuar a lutar por todos os territórios que deseja possuir, a guerra jamais vai cessar.

[Sobre "O Conflito do Oriente Médio"]

por Pedro Ghirotti
10/4/2002 à
01h45

Acabei de perdoar
Depois de acordar todos os meus vizinhos com gargalhadas altíssimas, choro convulso e algumas palavras de baixo calão, tipo "isso está bom pra C....!!!!Devo confessar, Fábio, que você está mais que perdoado por não ter lido Tolkien... Mas você ia gostar... E muito obrigada pelas belas palavras a respeito do livro de meu general! Colunistas como você e o Alexandre valem quase tanto quanto a minha coleção completa do Asterix! Beijo da Sue

[Sobre "bbb"]

por Assunção Medeiros
10/4/2002 à
01h03

Uma internauta -admiradora
Caro Heitor : Através de uma amigaem comum, Maria Ines Carneiro , tive a grata satisfação de ler seu artigo sobre a situação no Oriente Medio, você mostra um conhecimento de causa incrivel e um discernimento total da situacão vigente por lá.Do muito que já li até agora, penso que o que você diz é o mais lúcido, inteligente e tristemente verdadeiro , sem conotação alguma de parcialidade ou proteccionismos bobos. Golda Meir disse muitas coisa inteligentes e pertinentes e uma delas diz respeito a situação que se vive por lá : "o dia que os palestinos amarem a seus filhos mais do que odeiam ao Estado de Israel , aí sim haverá Paz em Israel ". Isso é dito meio como um chiste , mas é a mais clara e simples idéia do que se passa por lá. Concordo ipsis-leteri em tudo que você diz e gostaria muito de poder enviar a meus amigos e filhos o seu artigo. Meus filhos vivem em Israel e sabem dessa dura realidade, do que é querer viver , crescer e deixar os outros também viverem , pois sempre foram do movimento "Paz Agora" , mas hoje está difícil querer alguma coisa. A Paz sempre foi perseguida e como você bem disse , nunca algúem quis dar tanto aos palestinos , como o Barak e o que ele teve ? O recrudescimento da Intifada e suas trágicas consequências com tantas perdas para ambos os lados . Quando meu primeiro neto nasceu em Israel (tenho tres) pensei, de verdade, que talvez ele já não tivesse que servir e quem sabe o serviço militar já pudesse até ser facultativo. Quanta ingenuidade a minha , mas isso foi há quase nove anos atrás e tanta coisa se passou... Agradeço , poder ler suas sensatas e verdadeiras mensagens e espero sempre poder lê-las e passá-las adiante. Obrigada e continue iluminando as pessoas com sua verdadeira e clara luz, sua mais nova leitora e admiradora, Beti Mayer

[Sobre "O Conflito do Oriente Médio"]

por Beti Mayer
9/4/2002 às
21h36

Bom, Belo, Bonito e Bem Bolado
Fábio Ás vezes é desagradável elogiar a alguém o próprio dito cujo - parece que não soa bem - mas vez em quando precisamos nos vencer. Apreciei muitíssimo seu artigo e nas suas diversas camadas. Gosto do seu estilo escorreito (ainda se usa isso ?) a) achei muito bacana sua crítica ao colega (concorrente ?) (sei que não) Alexandre SS e seu "Coisa Não Deus". Na época em que estamos parece estranho elogiar o trabalho do oficial do mesmo oficio. Por isso mesmo é bonito e esperançoso ver isso acontecer. Meus parabéns duplos. A propósito do "Coisa Não Deus" procurei em várias livrarias e não tenho encontrado...pena. b)Dudley Moore. Fiquei triste por sua partida e já estava por sua doença. Tenho dêle muito boas lembranças e só boas. Quando lembrava dele ficava de bom humor, agora com saudade. Que seja feliz, pelos tão bons momentos que nos deu. c) Billy Wilder - eu não sou um entendedor de cinema. Cinema, para mim, ou gosto ou não gosto, sem me preocupar com quem fez. Sei que estou errado, mas é assim. Mas se "Se Meu Apartamento Falasse" e Quanto Mais Quente Melhor" se devem a êle, eu tiro o meu chapeu, me curvo e bato no peito e digo: me perdoe. Me perdoe por não ter sabido de você mais cedo, embora só eu tenha sido o prejudicado. d) Rainha Mãe. Não importa o Partido. Não importa a nacionalidade. Não importa a cor. Como tão bem você diz em seu texto, a classe, a educação, o charme e a beleza dessa Senhora, foram um encantamento para todos os felizes que ainda tenham um pouco de sensibilidade. Continue a nos deleitar com seus pensamentos. Obrigado por eles. V. de Carval

[Sobre "bbb"]

por Valentim de Carval
9/4/2002 às
21h04

Digestivo fica mais Cultural
É surpreendente o Oswald em cissiparidade de acordo com a teoria de Giron. Fiquei com vontade de ler mais sobre a personalidade angustiada do autor de João Miramar. Congratulações a Julio D. Borges pela iniciativa de dar espaço a ensaios em seu prestigioso site.

[Sobre "Um homem sem profissão nem esperança"]

por Silvio Brandão
9/4/2002 às
19h19

Satisfeito, general?
Pronto, General. Dei um lustre no rifle, ele está lubrificado e pronto para uso! Não engasga mais! Agora posso voltar sossegada meu nariz para dentro do livro e viajar junto com a Companhia do Anel. A! Elbereth Gilthoniel!/silivren penna míriel /o menel aglar elenath,/ Gilthoniel, A! Elbereth! / We still remember, we who dwell / In this far land beneath the trees / The starlight on the Western Seas.

[Sobre "Costume Bárbaro"]

por Assunção Medeiros
9/4/2002 às
17h23

Errata
Errata. A última frase de meu comentário acima tem um "não" a mais. Leia-se: Portanto, não creio que a paz esteja por trás das intenções de Sharon.

[Sobre "O Conflito do Oriente Médio"]

por Antonio Oliveira
9/4/2002 às
16h33

Que venga el Snr. Burgess!!!
Aceito suas condições, Fabio. ( Ainda está sujo aqui em cima, Soldado Sue. Ops. Obrigado). Anthony Burgess vai poder tocar piano para mim nas noites frias passadas na trincheira. O problema, é claro, é que ele também já morreu. Mas aceito os seus termos em retribuição à sua galanteria de sempre. Um abraço- Alexandre -PS: Algum dia você ainda lê Tolkien, está bem? E eu prometo que dou uma segunda chance para o Sr. Burns- digo, Roberto Campos?

[Sobre "Costume Bárbaro"]

por Alexandre
9/4/2002 às
16h50

Paz é a última meta de Sharon
Discordo que a "ofensiva das Forças de Defesa de Israel visa a estabelecer uma Paz mais real e definitiva, baseada na destruição dos principais centros de terror na área palestina." Essa diretriz implicaria em que o quartel-general do Arafat é um centro de terror. E, portanto, já deveria ter sido destruído pelo bem da paz. Não, não é por aí. Não vejo Ariel Sharon motivado pela Paz, mas sim em vencer um conflito, pois é um militar; ele foi treinado para ver e interpretar a realidade de uma forma bélica. A atual ofensiva nos territórios palestinos é uma resposta direta aos atentados suicidas, não uma busca da paz. O que Israel deseja é inviabilizar o diálogo, isolando e, se puder fazê-lo impunemente, destruindo o interlocutor. Sharon acredita que quebrando Arafat (física ou moralmente) quebrará a unidade palestina ou desorientará o povo palestino, fazendo-o mais facilmente se render a Israel. Isso é hipotético, mas Sharon acha que acontecerá. Então, nessa lógica, onde o discurso é de guerra aos terroristas para alcançar a, conclui-se que terá de destruir tudo que é potencialmente terrorista, inclusive escolas de crianças, as quais um dia poderão vir a ser terroristas. Isso é almejar algum tipo de paz real e definitiva? Nessa lógica não há um resultado equilibrado, mas apenas a destruição da Palestina inteira. E, no final, para os espanto geral, terá arrasado o povo palestino e, de quebra, despertado todos os vizinhos numa guerra generalizada. Isso é um projeto estranho de paz. Acho que nem o próprio Sharon sabia originalmente quando iria parar a destruição – agora está freando um pouco, por influência externa, porque Bush elevou a voz, pedindo a retirada dos territórios. Se Sharon quisesse a paz, ele daria o que os Palestinos querem. Isso seria lógica (utopia, também), mas obviamente uma negociação com vistas à paz seria mais realista. E não parece haver paz no fim deste túnel. Portanto, não creio que a paz não está por trás das intenções de Sharon.

[Sobre "O Conflito do Oriente Médio"]

por Antonio Oliveira
9/4/2002 às
16h16

Julio Daio Borges
Editor

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