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Terça-feira, 28/12/2010
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Homens sem sentimentos
Contudo, para falar, mensurar, supor, abranger este sentimento, é preciso senti-lo. E para saber em que amplitude dele mencionaram os homens grandes, é preciso senti-lo grande. Jesus ou Buda não podiam falar de piedade de um modo pequeno. Como também do amor. Nietzsche teria sentido grande qualquer destes sentimentos? A grandeza intelectual do filósofo não o assegura. Pululam pela História inteligências luminosas, miseráveis de sentimentos. Perversas, até. Aqui, clamo a um ponto a mim caro no que tomo por Filosofia. A apreensão intelectual se desenvolve com o refinamento emocional. Ponto que ainda me parece parcamente explorado pelo pensamento humano. Não nos constrange e, mesmo, revoltam as inúmeras descrições gratuitas de homens trucidados na "Ilíada", escrita por Homero? Homero, o maior vate da História? A inteligência pura? Por este prisma, não seria um posicionamento honesto relativizarmos nossas convicções sobre o Cristo ou o Buda, por não sentirmos o que eles sentiram?

[Sobre "A Auto-desajuda de Nietzsche"]

por mauro judice
28/12/2010 às
14h30

Nietzsche estava certo
"A piedade é um sentimento apenas para os décadents" (Nietzsche). Em incontáveis demãos de piedade e grandeza, a cristandade pintou sua covardia. Nietzsche estava certo. Mas degradar a piedade em impostura, até que ela se torne mais que um gesto amplo e vazio, já seria ir demasiado longe. A verdade sempre foi reivindicada para justificar toda mentira e nem por isso deixou de existir. A piedade é sentimento característico de indivíduos sensíveis, porque sobretudo enxergam a fraqueza que está atrás de toda a ofensa. Seria possível que Nietzsche não tivesse compreendido isto? Custa crer, pois, se confirmada tal insensibilidade do filósofo, toda a verdade nietzschiana assentar-se-ia numa mentira escandalosa: os homens travestem sua covardia em compaixão (ou humildade), o que reclama a negação deste sentimento, para aquele que deseja mudar, transmutar-se, fortalecer-se, deixando para trás toda a pusilanimidade. O que precisa mudar não é a compaixão, mas a impostura de compaixão.

[Sobre "A Auto-desajuda de Nietzsche"]

por mauro judice
28/12/2010 às
14h26

Música brasileira em silêncio
Musicalmente o Brasil estabelece o silêncio quando trata-se de música que combinem harmonia, letras e ritmo. Que explore a cultura de um povo, que estabeleça a arte do cantar e encantar com a trasformação científica e tecnológica. Havia uma música brasileira que tinha um refrão "a música, alta sensibilidade espirituosidade..." É... foi um tempo que passou.

[Sobre "As letras de música de hoje"]

por Manoel Messias Perei
28/12/2010 às
12h10

Cada um escuta o que quer
Particularmente, não concordo com isso. Amo música, desfruto de todos os ritmos e a prioridade para mim é o que diz a letra. Acredito que cada pessoa é livre para escutar o que bem quer. Você não pode julgar alguém por ouvir canções pobres e cheias de bobagens, nem agir como se estivesse encurralado por músicas ruins. Eu digo a você que meus ouvidos só escutam músicas realmente dignas e edificantes. Mas essa é a minha opinião, a sua pode ser diferente. Mas para melhor esclarecimento, quero te apresentar alguns cantores/cantoras que fazem muito sucesso em todo canto no Brasil e exterior há muito tempo, cantores que realmente usam com sabedoria suas vozes para levar reflexão, conteúdo e claro, muito ritmo e diversão para quem escuta: André Valadão, Oficina G3 (rock), Fruto Sagrado (rock), Banda Shalom (forró, muito bom), Bruna Karla, Nengo Vieira (reggae), Apocalipse 16 (rap/ hip-hop), Ao Cubo (rap), Aline Barros, Kleber Lucas, Fernandinho, Pierre Onassis (axé), entre outros.

[Sobre "As letras de música de hoje"]

por Tamyres
27/12/2010 às
22h32

Basta ter dinheiro
Será que o termo "universitário" se refere ao que pensa e ao que faz o univeritário de hoje? Se assim for, está explicado o porquê de tantas universidades particulares se espalharem pelo País: proporcionar acesso fácil a milhares de "estudantes" que não precisam pensar nem se esforçar muito pra conseguir um diploma de doutor. Basta que o pai tenha dinheiro.

[Sobre "Os piores músicos da década"]

por gilson macedo dias
26/12/2010 às
20h08

Coração tatuado pela dor
Caro autor, li o seu texto e visualizei-me como protagonista... Realmente, quando temos um amor bem amado, sentimos muito a perda, porque essa é realmente a palavra: PERDA! A dor da rejeição e da eventual "troca" nos destrói. No início sentimos como se nosso coração fosse dilacerado, a hemorragia causada pelas palavras da outra pessoa escorre pelo peito de forma fria. Depois sentimos uma mescla de ódio e amor, tentamos ser racionais - eu pelo menos tentei, busquei tentar reconquistar... -, porém a notícia de que a outra pessoa já está num novo relacionamento soa algo fúnebre. Morri uma, duas, três, talvez seja uma morte diária! Logo após passar esta fase de aceitação, tudo que queremos é a felicidade do próximo, pois não mais queremos enraizar sentimentos deletérios... Meu coração encontra-se tatuado pela dor, marca indelével que carregarei pelos anos, mas como disse: sempre sofrerei, e se for, que seja por amor!

[Sobre "Receita para se esquecer um grande amor"]

por Phelipe Martins
26/12/2010 às
13h12

Juventude ignorante
Na verdade, o cronista apresenta uma tese, mas ela é pouco plausível. Não é o que ele chama de pulverização cultural o responsável pelo divertido episódio com o Ferreira Gullar, mas sim a ignorância do jovem: na realidade, o que se tem é uma juventude profundamente ignorante. Se o poeta tivesse sido abordado por pessoas de mais idade, certamente seria reconhecido. Além do mais, antes da internet nem sempre prevaleciam os grandes: quantos nomes se consagraram na música, nas artes plásticas etc. e não passam de mediocridades? A "pulverização cultural" pelo menos abre espaço a todos, e a facilidade de obter informação na Web apenas demonstra uma vez mais a profunda ignorância da juventude, mais preocupada com os bate-papos vazios dos "chats de conversa fiada" do que com o que é de fato importante.

[Sobre "Ferreira Gullar ou João Goulart?"]

por Gil Cleber
25/12/2010 às
19h05

Beuys é um espertinho
Num artigo falando das melhores exposições do ano não caberia citar Beuys. O que foi exposto desse "grande" artista aqui no Brasil? Latinhas enferrujadas? Pedaços de pau e folhas de jornal assinados por ele? Ou cavacos de unha do dedão do pé? Beuys não foi apenas um imbecil: mais que isso, foi um espertinho, que soube perpetuar seu nome, porque sabia que por mais tolices que fizesse, encontraria sempre "críticos" (ou criticastros?) para dar-lhe aval. Pior que ele, só Delvoye com sua "máquina de fazer cocô".

[Sobre "Melhores exposições de 2010"]

por Gil Cleber
25/12/2010 às
18h54

Um fantoche na presidência
Manoel, eu sei que estamos em época de acreditar em Papai Noel, mas a partir do dia primeiro do ano que vem haverá diferença, sim. Mas veremos se esse avanço paranasianista que você diz acontecerá mesmo ou se não passa de um discurso do Linus da turma do Charlie Brown sobre a "grande abóbora". Não me oponho nunca ao governo das mulheres, mas sei que no governo Dilma não vai ser o caso. Repito. Não há uma mulher no governo do país, e sim um fantoche.

[Sobre "Mulher no comando do país! E agora?"]

por Raimundo Torquato
24/12/2010 às
09h07

Sou mais o García Márquez
"Vargas Llosa reavaliou sua posição, mudando de lado e combatendo as ditaduras de esquerda e seus tiranetes (até Chávez)". Pena ele ter "esquecido" de combater também as ditaduras de direita... Creio que até as tenha apoiado. Por isso, fico com García Márquez. Quanto ao Nobel, que valor agregou a "Cem anos de solidão"? Este deixaria de ser um clássico se não tivesse ganhado o prêmio? Será que uma obra de arte precisa mesmo ser premiada? "Grande Sertão: Veredas" é menos importante por não ter ganho um prêmio (Nobel)? Até onde a arte pode/deve ser convertida em mercadoria? São perguntas que não fazemos, mas que carecem cada vez mais de respostas.

[Sobre "O Prêmio Nobel para Mario Vargas Llosa"]

por Luciano
23/12/2010 às
16h09

Julio Daio Borges
Editor

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