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Terça-feira, 14/8/2007
Comentários
Leitores

Como Conrad contaria
Belo texto Guga. Ao Lê-lo me lembrei um pouco do livro Juventude, de Joseph Conrad. Conrad foi marinheiro de verdade e conta neste livro uma aventura naval. O clima é sombrio e pessimista. Nada de extravagâncias, já que tratava da realidade que ele conhecia e amava, embora ficcional. Contudo, a história não nos conta de seus sonhos e aspirações, mas de como conseguiu sobreviver a eles e, depois de muitos anos, olhar para trás e sentir alívio.

[Sobre "Retrato 3X4 de um velho jornalismo"]

por Albarus Andreos
14/8/2007 às
16h33

Abaixo Harry Potter
Concordo. Também é isso que penso. Valeu. Adriana

[Sobre "Não, não gosto de Harry Potter"]

por Adriana
14/8/2007 às
11h45

cinema de autor é passado
Existem inúmeras maneiras de fazer um filme, e cada um teria sua resposta diferente. No sistema de Hollywood, por exemplo, o diretor é literalmente um nada. É a peça mais substituível de todas. O roteirista é outro nada: um sujeito propõe alguma coisa, milhões mexem até chegar ao resultado final. A peça mais importante nesse contexto é o assistente de direção, que é quem garante que o filme sai mesmo. Mas também tem o filme em que um mesmo sujeito escreve, filma e monta. Tem o filme em que alguém resolve sair com uma câmera em cima do ombro. E assim por diante. De qualquer forma, cada vez mais o cinema "de autor", aquele que permite ao mesmo tempo as pontas soltas, as imperfeições e as genialidades, é coisa do passado. Não se pode mais brincar e arriscar a perder dinheiro. O controle é cada vez maior, o cinema está cada vez mais entregue a fórmulas. Se ele pode se perguntar quem é o autor, é porque o cinema não quer mais saber de autores.

[Sobre "Quem é o autor de um filme?"]

por osrevni
14/8/2007 às
09h23

Classificados e editoriais...
Não sei muito do "ser contra" ou "a favor", tenho lido muito sobre a finalidade do jornalismo de fundar algum sentido crítico na sociedade, sinceramente, não acredito. Não atribuo aos jornalistas a primazia de desenvolver nenhuma tese ou postura politica, que deva ser de desejo de cada individuo. O jornalismo que me atrai é o da diversidade, feito entre o trágico e o cômico e não uma leitura ordinária do cotidiano. Há também a referência econômica do veículo que não deve ser ignorada, então resta ao jornalista a coragem de sê-lo e a vocação para o nada. A isca da atenção é o escandalo e o extraordinário, e os jornais sabem disto e usam este conhecimento à exaustão. A sobrevivência de um veiculo de informação está no lastro de leitores regulares que ele consegue captar e tudo o que possa ser apresentado e oferecido a este público: notícia, entretenimento; formação política e cultural é só uma possibilidade cuja a responsabilidade é individual e está fundada no senso crítico, se há um...

[Sobre "A favor do jornalismo contra"]

por Carlos E. F. Oliveir
14/8/2007 às
08h09

all around
você viu, julio, você viu. a discussão está all around :)

[Sobre "A tal literatura independente"]

por Olivia
14/8/2007 às
07h12

no universo dos taxistas
Eu também tenho uma teoria de como o tempo está passando mais rápido, mas deixo isso pra lá, se eu perder tempo nessas coisas acabo não conseguindo enxugar todo esse gelo que escorre aqui da geladeira velha de casa, minha própria calota polar aqui na cozinha. Além do fato de eu não ter autorização de passar meu tempo em outros universos, afinal, um estudante de jornalismo não tem autorização para mexer no universo dos taxistas. Um abraço!

[Sobre "Meta-universo"]

por Renan De Simone
13/8/2007 às
22h14

companheirismo, honra, coragem
Li um livro quando guri, chamava-se "A Guerra dos Botões", autor não lembro... tratava-se da mesma historia, dois grupos de crianças, brigas, verdadeira guerra declarada... companheirismo, honra, coragem... muito parecidas as duas historias para ser mera coicidencia...

[Sobre "Os meninos da rua Paulo"]

por Luciano Borba Stecke
13/8/2007 às
21h19

Jornais devem conscientizar
É mais difícil ser contra, ainda mais numa sociedade que evita o conflito das discussões quando há discordância, por considerá-las apenas ataques e não possibilidade de ver além, de modificar o rumo de algo que pode não estar bom ou o melhor possível. Não nos falta mais liberdade, faltam ideais, leitura, reflexão, crítica, sem falar em seriedade, responsabilidade, porque passamos do estágio da proibição para o "tudo é permitido". Ninguém quer que voltem as proibições, ou um moralismo rígido, com valores intocáveis, mas será que faz sentido o vale-tudo? A situação política mostra que não. Existem coisas que precisam ser defendidas, preservadas e é preciso fazer pensar a respeito. O mundo talvez seja melhor se as pessoas tiverem não apenas liberdade, mas também autonomia; se não apenas absorverem informações, muitas vezes sendo manipuladas, mas também questionarem, contribuirem com as próprias percepções. Jornalistas têm a função de despertar, conscientizar, não apenas informar. Bom texto!

[Sobre "A favor do jornalismo contra"]

por Cristina Sampaio
13/8/2007 às
20h43

Pobre jornalismo!
Que texto maravilhoso! Sou jornalista e estou enojada com a atitude servil da mídia de modo geral. Aqueles que ousaram criticar esse governo são desqualificados imediatamente. Não sou leitora assídua de Mainardi, mas gosto de sua coragem. Aqui no Ceará os jornais são subservientes e poucos, raríssimos articulistas conduzem seus textos de modo distanciado, estimulando o leitor a olhar com senso crítico. Parabéns pelo texto.

[Sobre "A favor do jornalismo contra"]

por alzira aymoré
13/8/2007 às
16h43

os dois sustentam um filme
Entendo que o roteirista escreve a história e o diretor "conta a história" através das imagens. Se houver dois diretores contando a mesma história, um desconhecendo o trabalho do outro, certamente teremos dois filmes diferentes. Quando me aventurei num curso academico de cinema, o professor de roteiro, excelente roteirista no meu amadoristico julgamento, dizia que um diretor poderia contar mal uma boa hisória, mas dificilmente uma má história poderia ser bem contada por um diretor por mais talentoso que fosse. Não resolve a polêmica, mas indica que os dois pilares, diretor/roteirista, sustentam o filme. Quanto a equipe, não vejo polêmica. Cinema é luz. O diretor de fotografia é fundamental para contar a história através das imagens. Equipe é a base de tudo, mas quem diz onde a câmera vai ser colocada, para contar a história que o roteirista escreveu, é o diretor. E agora?

[Sobre "Quem é o autor de um filme?"]

por Helio Araujo
13/8/2007 às
10h31

Julio Daio Borges
Editor

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