Quarta-feira,
10/4/2002
Comentários
Leitores
depois do cerco
Obrigado a todos pelos comentários. Sue, depois que você e o Alexandre me cercaram, me deixaram sem suprimentos e ameaçaram me levar ao tribunal internacional da Dona Benta, resolvi jogar fora meu preconceito e dar uma chance ao velho Tolkien. Sempre achei a infância uma terrível perda de tempo e sempre quis sair correndo dela. Agora, evidentemente, quero voltar correndo pra ela! Pois é, nunca estamos completamente satisfeitos... a ave que nadar e o peixe quer voar, não é? (ah, de Asterix eu gosto!) um beijo, Fabio.
[Sobre "bbb"]
por
Fabio
10/4/2002 às
13h08
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ELA é Assunção mesmo!
Queridinho Rafaelzinho... Apesar do nome Assunção ser, em Português, usado tanto em um sexo quanto no outro, no italiano, de onde meu nome se origina, é um nome de, como diria, mulé mesmo! O nome de minha vovó, o qual herdei, é Assunta Maria, e virou Assunção Maria por força do idioma e de um tabelião mau-humorado. Qualquer outra dúvida, ponho-me à sua disposição para exame físico e de DNA. Um beijinho queridinho. Assunção Assunta Maria Sue Medeiros
[Sobre "Os Homens são de Varte, as Mulheres são de Mênus"]
por
Assunção Medeiros
10/4/2002 às
13h15
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Vulgaridade é crime
Daniela, só para dizer que enfim fui fer Gosford Park e adorei. Realmente, Helen Mirren e Maggie Smith fazem valer o filme, particularmente a última, interpretando aquele tipo de nobre decadente que não tem mais dinheiro para pagar os criados e para quem a vulgaridade é crime pior do que um assassinato com veneno e facadas...
[Sobre "Na ressaca do Oscar..."]
por
Rafael Lima
10/4/2002 às
12h10
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Refrigerante do recreio
A semana passada quando recebi o digestivo cultural eu estava muito ocupada, mas não deletei... guardei prá ler depois quando desse um tempinho e como foi bom... adorei teu texto Alexandre, é tão leve que nos transporta de volta à infância, com cheiro de refrigerante guardado na lancheira prá a hora do recreio. Li também as mensagens e vou ler o textos do Rafael. Beijocas
[Sobre "O Exército de Pedro"]
por
Tânia Nara
10/4/2002 às
11h09
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O nome dela é Valdemar...
Mas hilário, hilário mesmo é receber uma mensagem toda adocicada e feminina te chamando de Rafaelzinho, mandando abraços e se queixando que não tem tempo de brincar -- e assinada como Assunção Medeiros! Parece até aquela musiquinha dos anos 80...
[Sobre "Os Homens são de Varte, as Mulheres são de Mênus"]
por
Rafael Lima
10/4/2002 às
11h04
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Desenferruja a cara
Muitos ingressam na vida " adulta" sem lembrar que existe pouco tempo para curtirmos a infância. É ela a geradora de sorrisos que desenferrujam a cara.
Parabéns, Alexandre, e vamos conquistando novos espaços para divulgar a " desenferrujação de sorrisos através do espírito infantil" :<)))
Otávio, moro no interior de Minas Gerais, e graças a Deus, esse cheiro fantástico de chuva é coisa diária por aqui.
A vida no Brasil pode ser melhor se ela se interiozar.
Porque ter um monstro de capital como São Paulo, se podemos ter zilhões de cidades pequeninas e infantis, com cheirinho de chuva?
Abraço forte de moleque,
Fred Neumann.
[Sobre "O Exército de Pedro"]
por
Fred Neumann
10/4/2002 às
08h59
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Relativismo fácil.
Daniela, teu texto pareceu-me razoavelmente equilibrado , faltou contudo um posicionamento mais claro , o relativismo q faz com q não exista “razão” sempre favorece o opressor.
Toda a aparente complexidade da situação é , a meu ver , falaciosa. A situação em sua essência é bastante simples . Nada de muito novo ocorre na região. A palavra chave é colonização. Tudo se resume a 2 grandes arbitrariedades:primeiro da ONU contra a comunidade árabe e segundo de Israel contra os palestinos. Por mais q nós ocidentais queiramos tergiversar, a ONU simplesmente não tinha o direito de expropriar 78% da palestina e entregar aos judeus. Isso só foi posível devidoa ótica colonialista ainda vigente , se bem q já ferida de morte, à época. Imaginar q algum dia os árabes vão “se conformar” com isso é rematada tolice. Foi um ato colonialista, e só pela força será mantido. Em essência: uma arbitrariedade. Inútil tentar justificar, só dá para explicar.
No entanto isso hojé já é história. Depois de tentarem inutilmente opor-se pela força, a meu ver legítimamente, contra a 1a arbitrariedade, os arábes deram-se por vencidos. Não tem outra opção, são a parte mais fraca. Sempre foi assim (escrevo esse texto em território Tupinambá, conquistados pelos meus manes da mesma forma). Os árabes já ofereceram a aceitação do “status quo” definido pela 1a arbitrariedade, a da ONU. Renderam-se finalmente. A Segunda arbitrariedade, essa extemporânea e “fora de moda”, cometeu o estado judeu tentando colonizar os 22% q sobraram aos palestinos. Compreendo perfeitamente a ocupação militar da Cisjordania, quando da tentativa árabe de retomar pela força suas terras (como compreendendo, e acho razoável, a própria tentativa árabe em si). Assim sempre foram as guerras de definição de território. Israel tinha mesmo q ocupar a Cisjordania e lá permanecer até atingir seus objetivos “legais”.
Agora, tentar colonizar as terras q ocupou para se defender da justa tentativa dos ex-donos de “joga-los ao mar” é q é o “x” do problema. Foi aí, quando começou a “colonizar a Cisjordania” é q Israel cometeu o crime q ainda hoje a pôe “fora da lei”. Em resumo, a primeira arbitrariedade já está consolidada, é história. A segunda, terá q esperar os mesmo 50 anos da primeira para se legitimar. No momento ainda “não é história”. Na lógica do 3o milênio Israel está errado!
Como a comunidade árabe já desistiu de usar a força militar, cabe aos palestinos resistir a seu modo , com pedras e essa pseudo novidade q tem até tradução em japones: Kamikase. Ou render-se. Nada de novo entre o céu e a terra. Fosse ha 100 anos e a extrema direita judia já teria “jogado os palestinos prá lá do Jordão”, q é sua politica oficial e assumida.
É fácil Israel “ficar com a razão”. Basta propor devolver 100% do q não é seu ao preço dos palestinos acatarem a 1a arbitrariedade ONU (acho q eles topam). Talvez não mudasse nada “de fato”, mas mudaria “de direito”. Compreendo q só proponham devolver 95%, pois teriam q “ matar os seus proprios kamikases” (literalmente) e não existe clima político para isso no momento. Mas aí é “problema deles”.Estamos no 3o milênio. Colonização agora só no espaço sideral. Eles estão errados!
[Sobre "Nas garras do Iluminismo fácil "]
por
pedroservio
10/4/2002 às
06h19
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Minha teoria
Eu tenho uma teoria a respeito do Falcon: ele é o amante secreto da Barbie! Não é possível que com aqueles peitões, andando sempre na ponta do pé, com aquela cara de satisfeita, ela seja fiel ao Ken! Aquele Falcon barbudo e musculoso nunca me enganou! No intervalo das batalhas bem que ele pegava a Barbie na casa cor-de-rosa dela! É a única explicação! Os meninos não concordam? :o)
[Sobre "O Exército de Pedro"]
por
Assunção Medeiros
10/4/2002 às
03h10
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Falcon
É isso mesmo, Pedro. Viva o Falcon: nunca vou me recusar a dizer isso. Os dois que eu tinha foram se desmembrando com o tempo, mas na minha mente ainda estão inteiros. O mais velho se lembra bem das históricas batalhas com Torak, entre 81 e 84 (não sei bem porquê nenhum livro de história toca no assunto). Obrigado e um abraço- Alexandre
[Sobre "O Exército de Pedro"]
por
Alexandre
10/4/2002 às
02h26
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Nem paz nem solução
Concordo com você Antonio Oliveira. É quase insano pensar que uma ofensiva como a posta em prática pelo exército isrelense possa trazer a paz. A única maneira de Israel conquistar a paz através de uma ação militar, é aniquilando cada palestino e cada simpatizante da causa pelestina. Atacar, invadir e matar, mesmo que seja de forma seletiva como o exército israelense vem afirmando, não vai gerar nada de "construtivo", em especial para o povo israelense. Sharon pode até pensar ter cumprido seu dever, mas uma retaliação é quase óbvia se sobrar algum palestino em pé. E como um genocídio palestino não pode ser cogitado, Israel no fim das contas piorou sua situação com a investida militar. A tranquilidade, nem vou usar a palavra paz, é quase inviavel agora. Até a questão dos balcãs era mais solucionavel do que o conflito Israel-palestinos.
Tenho lido aqui textos que colocam a ação militar de Israel como uma resposta aos ataques terroristas, mas não é bem assim. Todos nós acompanhamos que a situação foi se alimentando nos atos de violência dos dois lados. A cada ataque terrorista palestino, Israel contra-atacava, e a bola de neve foi se formando.
Acredito que o grande erro de Israel foi ter mantido os assentamentos em áreas da Csijordânia e ter retaliado os atentados com força militar extrema, bombardeando prédios nas cidades palestinas por exemplo. Isso só inflamou os ânimos de jovens palestinos desiludidos.
O governo israelense precisa urgentemente perceber que deve fazer conseções, se pretende que seu povo viva com certa tranquilidade. Se continuar a lutar por todos os territórios que deseja possuir, a guerra jamais vai cessar.
[Sobre "O Conflito do Oriente Médio"]
por
Pedro Ghirotti
10/4/2002 à
01h45
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Julio Daio Borges
Editor
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