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Sexta-feira, 24/8/2007
Comentários
Leitores

Textos do Marcelo
Olá, Marcelo! Gosto muito dos seus textos, recebo o Digestivo há mais de um ano e acredito que logo no começo, quando ainda não guardava o nome dos colaboradores, li um texto seu ao respeito de argentinos, no qual elogiava o cinema daquele país. Se o texto for seu, por favor gostaria de saber qual é título, para que eu o encontre no Digestivo. Muito obrigada, Marcela.

[Sobre "10 sugestões de leitura para as férias"]

por Marcela Baigoria
24/8/2007 às
21h18

O livro nos revela
Marcava encontros nos livros, em europas passadas e epopéias distantes, e soltava as amarras das mentes amarradas em qualquer lucidez demente misturada com realidades delirantes. Assim esta extensão da realidade matava sem cadáveres inúmeras vezes. Quanto mais lia mais as páginas amareleciam; e menos temente dos meus medos seguia amadurecendo; vendo, vivendo e experimentando outros angulos dos fatos, outros extratos do mundo, dialogando com a emoção alheia sendo adotado pelas mães fictícias, adorando mitos e afogado em metáforas. O objeto livro é inanimado, mas bastam olhos e fascínio para que revele almas rebeldes e alheias, faça suscitar todos os heróis e demônios que cada um carrega em si. Máquina do tempo, luneta mágica, microscópio e tudo que revela tempo e espaço, força e intensidade, as vezes fé e desolação. Talvez paradoxalmente inanimado, seja o livro que em nossas leituras revele a alma com que escrevemos e contraste com a alma de quem lê. Sempre um belo texto, Ana. Valeu.

[Sobre "Livro policial baleia leitora"]

por Carlos E. F. Oliveir
24/8/2007 às
18h17

Decoração de estantes
Guga, já acho que todo livro é auto-ajuda; se o leitor for crédulo quase ao ponto de ingênuo aí então ajuda mesmo... Livro ajuda autores, editores, críticos e toda fauna que se debruça sobre o tema. Tem o livro ruim, tem o livro bom e tem até os outros livros...Falando sério, me espanta a nossa resistência à diversidade. A variação e a generalidade instigam possibilidades que nenhum criador deve ignorar. Fazer escolhas é também descartar possibilidades. Já li alguns livros classificados como auto-ajuda com parágrafos bem construídos, com fluência e um domínio da técnica que não se via em pretendentes a literatos. A diversidade oxigena, contrasta e acima de tudo desnuda inúmeras possibilidades. Quando a pretexto de classificação literária ela só serve como fetiche de mercado, tal como livros que decoram estantes. É preciso ler de tudo, e então se saber bom ou mau leitor, e neste contexto me entendo como o leitor possível, do meu tempo e de meus autores. Um Abraço.

[Sobre "Auto lá!"]

por Carlos E. F. Oliveir
24/8/2007 às
17h39

Planetas diferentes
Não sei de qual planeta são os homens ou mulheres e se esses planetas, por alguma razão maior, guerreavam entre si. Ainda bem que existem seres como você, vindos de Arcturos, que podem olhar essa relação homem/mulher sob outro prisma. Acho que estamos cansados desta busca de compreensão do convívio macho/fêmea. São incontáveis os livros que abordam esse tema, às vezes até maquiados de tese de doutourado ou pesquisas científicas. Que as feministas me perdoem, mas acho que cabe mais simplicidade nessa história toda. É hora agora de colher os frutos, depois de tantas teses. Amem-se ou se deixem! Guga, adorei o seu texto. Que esses editores sejam AUTO-transportados pra outro planeta bem distante daqui e que passem o resto da vida procurando a felicidade que roubaram dos menos avisados. Beijo, Dri

[Sobre "Auto lá!"]

por Adriana Godoy
24/8/2007 às
17h17

Jornais em museus
As tábuas de barro onde a escrita uniforme era impressa já não existe mais, virou fato histórico e trabalho de arqueológo. Os jornais serão trabalho de arquivistas e receberão visitas frequentes de escolas ao museu.

[Sobre "Não queimem os jornais, ainda"]

por hdz
24/8/2007 às
17h00

sobre as frases de Chamfort:
"Neste mundo, existem três espécies de amigos: aqueles que nos amam, aqueles que não se preocupam conosco, e os que nos odeiam." ...parodiando Chamfort... "Neste mundo, existem três espécies de amigos: aqueles que nos amam, aqueles que se lembram/pensam em nós, e os que nos odeiam. Estes últimos são os que nos ensinam diariamente a cada vez mais amá-los, são os que nos fazem IMENSOS. Mas entre eles, há uma quase ínfima e rara espécie que são os "amigos verdadeiros". Estes, nos procuram. Grande abraço

[Sobre "Frases de Chamfort"]

por Maira Knop
24/8/2007 às
16h27

encontar-se dentro de si mesmo
Julio, fico sempre encantada ao ler-te. Aprender contigo provoca marulhos em mim... tuas indicações são como o passo-a-passo para cada um encontar-se dentro de si mesmo. Obrigada, sempre!

[Sobre "Bate-papo com Albarus Andreos"]

por Maira Knop
24/8/2007 às
16h17

Em defesa de Deus
Chega a dar pena. Pode existir obra de arte sem um autor? E quem é então o autor dessa obra de arte chamada Vida? Dessa obra de arte chamada Cosmos ou natureza? Dessa obra de arte chamada ser humano? Quem foi o autor dos animais com toda sua diversidade? É muita cegueira espiritual querer desqualificar um autor pra essa Arte toda. É mais que um retrocesso. É um fascismo. E o pior é que isso é considerado pós-moderno. Essa imbecilidade de negar a Deus está na crista da onda. Pobre mundo que não pára de tentar matar o autor da Vida.(Como se isso fosse possível).

[Sobre "Alguém ainda acredita em Deus?"]

por Joel Macedo
24/8/2007 às
11h00

Batalha off-stream
Uma entrevista como essa, do Julio com o Albarus, já justifica a existência do Digestivo. Absolutamente impecável e ultra-sonográfica da saga dos escritores brasileiros fora do mainstream, como é o caso dele e do meu. Embora eu já tenha livro publicado e até reconhecido como ícone dos anos 70 - Tatuagem - estou há mais de um ano com um texto inédito pronto, batendo cabeça no circuito editorial. Nem as pequenas, nem as médias, nem as megas... Vou examinar o caminho das pedras do Albarus e ver em que ele se aplica ao meu caso. E olha que esse meu livro publicado frequenta uma seleta lista de cult no Almanaque da Ana Maria Baiana, ao lado de Tolkien, Marcuse, Castanheda etc. E ninguém se interessou pelo meu inédito que conta uma história do final dos anos 60. Essa entrevista foi a fagulha de que eu precisava pra começar a trilhar novos caminhos, até porque, como ele disse, você fica por tanto tempo empenhado em publicar seu trabalho que até esquece de continuar escrevendo...

[Sobre "Bate-papo com Albarus Andreos"]

por Joel Macedo
24/8/2007 às
09h46

Marcelo Maroldi
Gostei do seu texto. Entendi-o como uma eficiente provocação, e bem intencionada! Tenho modos menos obreiros que os seus e, portanto, jamais conseguiria propor matéria similar. Bom que existem leitores, operários feito você, que contribuem com o mundo da literatura com vistas reativas e estimulantes. O admiro pelas idéias que vêm demolir padrões, principalmente os falsos novos, ditos modernos. Quando li "um novo escritor que vai me fazer chorar" senti você escrever um nó em minha garganta. Talvez seja meu esse seu choro e talvez a maioria das pessoas esteja congelada e indiferente... Sou um escritor meu. Tenho um terço de livro crescendo em canteiros de papel e o restante florido dentro de mim. Tenho tempo. Será que serei um novo escritor? Prazer em lê-lo.

[Sobre "Novos escritores? Onde?"]

por Maurício Ferreira
24/8/2007 à
01h13

Julio Daio Borges
Editor

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