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Segunda-feira, 3/1/2011
Comentários
Leitores

Revisão curricular urgente
Parabéns pelo texto, principalmente por tocar no ensino de literatura em nosso país. O programa de literatura no ensino médio atual faz com que os alunos passem um bom tempo "estudando" a literatura portuguesa, quando o inverso não acontece (e nem acho que deveria), ou seja, os portugueses nem conhecem a literatura brasileira. Urgente é uma revisão no currículo e um ajuste no foco. As aulas de literatura devem ser um estímulo à formação de leitores ou apenas uma exposição dos estilos de época das lit. brasileira e portuguesa? Atualmente, as escolas e seus materiais didáticos inclinam-se à segunda opção. É assim que o aluno do ensino médio termina sua formação "aprendendo" modernismo brasileiro, como se nada houvesse sido produzido além disso. Além de desconhecer totalmente a lit. universal. A reversão desse processo fica a cargo da boa vontade do professor. Enquanto as listas de vestibular ditarem o ensino de lit. em nosso país, assim será.

[Sobre "O que mata o prazer de ler?"]

por Fabiula
3/1/2011 às
15h55

Músicas que não dizem nada
Concordo plenamente com o texto. As músicas de hoje em dia têm letras pobres, que não dizem nada. Mas se fazem sucesso é porque o público gosta e este, por sua vez, se contenta com barulho e clichês. A falta de senso crítico reina no pop.

[Sobre "As letras de música de hoje"]

por Paola Fajonni
2/1/2011 às
15h40

Também faço minhas listas
Gostei do texto! Legal, também faço minhas listas de filmes vistos, mas as minhas são escritas no computador. Fiquei impressionada com seus números de filmes que viu, pois esse ano anotei 101 filmes (apesar de não ter anotado todos) assistidos até o dia 31 de dezembro - e olha que pensava que estava assistindo filmes demais! Especialmente agora nas férias! Muito bom!

[Sobre "Meu cinema em 2010 ― 1/2"]

por Angélica
1/1/2011 às
19h21

Avaliemos a presidenta
Nossa! Ouvi comentários bem menos conservadores e preconceituosos dos "comentaristas imparciais" da Globo do que por aqui... Débora, sei que é difícil, nos tempos atuais do politicamente correto (muito chato às vezes), nos referirmos sem preconceito sobre qualquer profisssional, mas aqui em casa tenho uma "empregada doméstica" super respeitada, carteira assinada que soube alimentar uma relação profissional e pessoal de mão dupla. Nunca me referi a ela como secretária. No mais achei seu texto pertinente, que se avalie a presidenta e não o seu sexo.

[Sobre "Mulher no comando do país! E agora?"]

por Márcia Braga
1/1/2011 às
12h55

Os caminhos das reflexões
Há uma confusa mistura de racional com comportamental nesta reflexão, sobretudo quando tenta apartar valores e convicções cobrando um posicionamento que espera do público em geral um mínimo de atenção para com a cena política. Existe um ciclo de contato, domínio e uso pleno para toda novidade tecnológica, e tal ordenação é mensurável em qualquer recorte em que seja possível atestar a fluência do público com tais elementos. Cabe conjecturar quais caminhos levaram a estas reflexões.

[Sobre "Obama ou Olama?"]

por Dudu Oliveira
30/12/2010 às
14h17

O clube do livro
Ótimo texto. Enquanto os estudantes não forem bons leitores, não escreverão bem, não terão repertório diversificado, consequentemente não produzirão conhecimento, não contribuirão plenamente como cidadãos. A leitura deve estar no centro do currículo escolar, como via de crescimento científico, cultural e cidadão. Há um ótimo livro da professora Luzia de Maria que se chama "O clube do livro - Ser leitor, que diferença faz" em que ela discute justamente a importância da formação de leitores na escola - não com livros canônicos que são "enfiados goela abaixo" dos alunos, sem nenhum prazer e sem nenhum sentido, mas com títulos que os instiguem, façam pensar e procurar por mais... Promover a leitura um desafio que nós, professores, temos que enfrentar ano a ano.

[Sobre "O que mata o prazer de ler?"]

por Letícia de Freitas S
30/12/2010 à
01h48

Vou ler o livro!
Adorei o texto e vou querer ler este livro urgente...

[Sobre "Freedom, de Jonathan Franzen"]

por Ana Vasconcelos
29/12/2010 às
12h15

Ninguém se salva
O que se observa é que, passada uma certa época, sempre tem alguém para valorizar o que foi feito então e criticar o que é feito atualmente. Ora, se formos rigorosos, medíocres não são apenas Xuxa, Ivete Sangalo, Luan Santana e quejandos: bem pouca coisa gravada pela Gal e pela Bethânia escapa, p. ex, e do Gilberto Gil creio que não escapa nada. O rock brasileiro sempre foi péssimo, mas hoje já tem gente falando bem daquelas bandinhas merdas dos anos 80. Daqui a 30 anos, alguém, pra dizer que os artistas de então são ruins, dirão que Xuxa e Ivete Sangalo foram brilhantes. Sabe o que penso? Falta firmeza de opinião. Quem tem coragem de dizer abertamente que João Gilberto é um pé no saco? Que a Clara Nunes era uma droga?

[Sobre "As letras de música de hoje"]

por Gil Cleber
29/12/2010 às
11h44

O grau de compaixão
Não seria justamente este o ponto que nos separa deles? O grau de sentimento de compaixão? Podemos reduzir tudo o que falaram em praticamente isto: a distinção de sentimentos leva à distinção de apreensão ao mesmo fato. Assim, Jesus veio apresentar a Nietzsche o sentido da piedade ou veio ensiná-lo a senti-la? A potencializá-la? Aceitamos que um homem simples não entenda o sentido - o sentido! - de peça literária de Proust ou Marivaux, por não ter maturidade emocional para alcançar as sutilezas sensíveis nos textos, embora o sujeito saiba ler com perfeição. Aceitamos a graduação para baixo de nós. Todavia, não, para cima. Insensatez pura. Não só é provável que existam pessoas em maior desenvolvimento emocional que nós, como é inerente que assim se proceda. Existir o menos, implica em existir o mais.

[Sobre "A Auto-desajuda de Nietzsche"]

por mauro judice
28/12/2010 às
14h32

Homens sem sentimentos
Contudo, para falar, mensurar, supor, abranger este sentimento, é preciso senti-lo. E para saber em que amplitude dele mencionaram os homens grandes, é preciso senti-lo grande. Jesus ou Buda não podiam falar de piedade de um modo pequeno. Como também do amor. Nietzsche teria sentido grande qualquer destes sentimentos? A grandeza intelectual do filósofo não o assegura. Pululam pela História inteligências luminosas, miseráveis de sentimentos. Perversas, até. Aqui, clamo a um ponto a mim caro no que tomo por Filosofia. A apreensão intelectual se desenvolve com o refinamento emocional. Ponto que ainda me parece parcamente explorado pelo pensamento humano. Não nos constrange e, mesmo, revoltam as inúmeras descrições gratuitas de homens trucidados na "Ilíada", escrita por Homero? Homero, o maior vate da História? A inteligência pura? Por este prisma, não seria um posicionamento honesto relativizarmos nossas convicções sobre o Cristo ou o Buda, por não sentirmos o que eles sentiram?

[Sobre "A Auto-desajuda de Nietzsche"]

por mauro judice
28/12/2010 às
14h30

Julio Daio Borges
Editor

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