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Domingo, 16/9/2007
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Leitores

Livros de ficção
A ficção é um belo exercício de imaginação, tanto para o escritor como para o leitor. Para o criador, é mais angustiante, e, como lembrou Albarus Andreos, terminar ou não terminar o romance tem seus dramas. Mas o leitor também sofre com a falta que alguns personagens fazem e, principalmente, com os finais dos livros. Ah...quantas vezes desejei finais diferentes ou que terminassem dez páginas atrás! É bom saber que o livro de ficção proporciona uma experiência única na vida das pessoas, as modifica e gera novos sentimentos.

[Sobre "Fim de um romance"]

por Bia Cardoso
16/9/2007 às
09h28

Dividir os chiletes nem pensar
Eu, como mastigadora contumaz de chicletes, seja ele vindo de sapota ou de outra coisa estranha qualquer, me senti contemplada com o seu texto. Também não mastigo como vaca: sou mais discreta neste ato tão sublime. Mas, quando nos deparamos com aqueles mastigadores (ruminantes), realmente é bastante desagradável... Faltou um dado no seu texto. Parece que é senso comum, mas aqueles que fazem do chicletes parte de seu dia-a-dia não gostam muito de dividir tal preciosidade. Por algum motivo, oculto ou não, surpreendo-me às vezes escondendo que tenho alguns na bolsa ou colocando na boca assim, meio escondida. E já vi outros fazerem isso. Sou capaz de dividir e pagar uma conta grande de um bar, dar presentes caros que jamais compraria para mim, justamente por serem caros; emprestar dinheiro, roupas, bolsas, etc, etc. Mas, quando me pedem um chiclete, realmente, me dói o coração, principalmente se for o último. É o mistério da vida. Nem Freud explica.

[Sobre "Chicletes"]

por Adriana Godoy Ferrar
15/9/2007 às
19h51

A arrogância de Mano Brown
No país da Botocúndia, em que intelectuais tem um olhar alienado, dogmático até, para identificar resistência nos excluídos, não conseguem perceber que a apartação muitas vezes é requerida por quem está na posição de exclusão, para que os deveres não lhe sejam cobrados. A falta de oportunidades e a péssima distribuição de renda são justificativas para o discurso da marginalidade. Mano Brown, com a pouca disposição para a mídia e classe média, comporta-se com a típica arrogância totalitária como quem se acha porta-voz dos excluídos. Se não dialoga para outros grupos é porque lhe falta o mínimo senso democrático, termo com o qual ele está pouco interessado. Democracia afinal, é para os ricos, pobres estão além. Merecem mais, devem ser condicionados à levianidade. Este senhor é de uma boçalidade atroz. Se ele fosse filho da classe média não lhe trariam o menor interesse, e ficaria até estampada a sua arrogância. Mas como veio da periferia, conseguem enxergar “valor” em sua mediocridade.

[Sobre "Os manos Racionais"]

por Rodrigo Xavier
15/9/2007 às
13h29

Orwell jornalista
Li esse livro há pouco tempo. Se antes já era fã do Orwell ficcionista, me tornei ainda mais do Orwell jornalista. Na Pior é indispensável para quem, sabiamente, não crê em objetividade e tem colhões suficientes para rir de si mesmo.

[Sobre "Orwell na pior em Paris e Londres"]

por Jorge Wagner
15/9/2007 às
10h47

Alma Barroca no nordeste!
Sou apreciador desse estilo, mas, infelizmente, a turnê não fará shows pelo nordeste. Mas valeu seu registro. Abraços.

[Sobre "Alma Barroca em BH"]

por Marcos França
14/9/2007 às
16h44

desintegração
"A dor que me consome é a mesma idéia que me corrói"

[Sobre "Suicídio da razão"]

por marcus
14/9/2007 às
13h59

Sobre jornais e leitores
Rafael Penso que os jornais acabarão no momento em que seus leitores se extinguirem e sua atividade perca o sentido. A necessidade de informação cotidiana e a disponibilidade de tempo para tal tarefa é somente um fator para que alguém escolha um veículo. Ler se dá por hábito, cultura e disponibilidade. Neste momento, uma geração de novos leitores está muito à vontade com o formato e suas normas vigentes, a exemplo de períodos curtos e clichês, que podem ser conteplados não somente na internet. É próxima desta abordagem cognitiva que estes leitores se informam e que até que a mídia impressa se apresenta. Ele ficará indiferente a ela ou, ao menos, envolvido exclusivamente com seus intereses pontuais. Quanto aos jornalistas, eles podem ser bons ou maus em qualquer mídia. É só uma questão de escolha. Não cabe comparar um ensaio com um telegrama. Este culto ao jornalista como oráculo ou historiador é um reflexo romântico e não resiste a uma análise da imprensa atual.

[Sobre "O bom e velho jornalismo de sempre"]

por Carlos E.F. Oliveira
14/9/2007 à
00h41

Ficção
Para mim, a ficção vem em primeiro lugar quando se fala de literatura. O gênero pode possuir um enredo complexo e personagens marcantes e ainda mostrar um mundo onde possamos viajar. Gosto disso.

[Sobre "A literatura de ficção morreu?"]

por Luiz Fernando
13/9/2007 às
17h14

Significado
Ahhh... "melecas"?!?!?! Caia no baixo calão! hehehehe... o quê significa, exatamente, "Klaatu-barada-niktu"???

[Sobre "Klaatu barada nikto!"]

por Mutumutum
13/9/2007 às
10h43

Auto-ajuda
Eu faço parte de um grupo de auto-ajuda e só após meus 50 anos comecei a ter uma vida maravilhosa. Meus terapeutas não me cobram nada a não ser sinceridade. Aprendi a viver com esses terapeutas, meus companheiros de grupo, e a cada dia que passa cresço mais espiritualmente.

[Sobre "Auto-ajuda e auto-engano"]

por Hamilton Jorge
13/9/2007 às
09h29

Julio Daio Borges
Editor

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