Quarta-feira,
19/9/2007
Comentários
Leitores
Tão perto...eu não sabia!
Ele não é global, mas é fantástico (sem trocadilho)! O primeiro contato que tive com miniconto foi com o Augusto Monterroso. Ainda procuro o dinossauro no meu quarto, talvez em mim. Conheci também um pouco do gênero e notei o quanto é possível mergulhar profundo em poucas palavras. Estou voltando agora do site do Leonardo (sem fôlego) e gostei muito do que li. Pausa...Pronto. Ótima apresentação, Marcelo. Agora bicho, fica aí que eu vou ler o cara!
[Sobre "Um Jabuti para o miniconto"]
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Pablo
19/9/2007 à
00h00
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Vendendo o Coelho ou o artigo?
Só para o capitalismo "vender" é sinônimo de "bom". Paulo Coelho foi bem mal vendido, porque ele realmente merece aplausos, não o Nobel. A sua obra não exige uma leitura a fundo. Por que será que os leitores dele "não têm talento para demonstrar as virtudes profundas dos seus livros"? Melhor um Nobel qualquer do que nenhum? Já perdemos a dignidade em nosso país devido à corrupção, não devemos perder também a coerência. As pessoas geralmente gostam (são incentivadas a gostar?) do que é fácil, do que não angustia e do que as faz sentir que a vida é maravilhosa. Mas a vida não é sempre maravilhosa e a existência é angustiante, mais cedo ou mais tarde nos certificamos disso. Alguns livros e autores nos despertam pra coisas que muitas vezes não queremos ver, sentir, assumir, nos deixando angustiados em relação à vida, frente ao mundo. Pode doer, mas que é melhor enfrentar a angústia do que ler somente Paulo Coelho, isso é!
[Sobre "Paulo Coelho para o Nobel"]
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Cristina Sampaio
18/9/2007 às
21h24
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Ótimo!
Muito bom seu texto e suas colocações. Incluo em tua lista de fatores ilusórios o multi mega empresário bem sucedido Roberto Justus, responsável pelo programa de auto-ajuda empresarial "O Aprendiz", que é assistido, em sua maioria, pelas mesmas pessoas de baixa renda que enchem as salas de administração das faculdades citadas. Como resultado disso, é comum as pessoas acharem que todos podem ser executivos de sucesso, sem que para isso seja preciso saber escrever ou desenvolver uma vivência e cultura geral. Basta ser empreendedor e pró-ativo.
[Sobre "Curso superior de auto-ajuda empresarial"]
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Carlos
18/9/2007 às
20h14
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Mano Brown
Carlos, belas palavras você disse. Mano Brown pode e deve continuar falando, com muito mais legitimidade e sintonia com o mundo real. Acho que esse rapaz aí e acostumado a ver notícia de crueldade que a própria polícia e seus governantes há mais de...Sei lá quantos anos! Eles cantão a verdade...
[Sobre "Os manos Racionais"]
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leandro
18/9/2007 às
13h10
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Que sei do chiclete?
Ana, lendo seu texto fiz uma conexão direta com as épocas em que o chiclete era um ícone do inconformismo associado a uma geração contestadora, rebelde e de uma inocência libertária.
Fico pensando o quanto esta prática está ligada a este tempo e não consigo resposta alguma. A minha relação se deu pelo fato de ser atleta. Era com o chiclete que administrava a minha ansiedade e durante muito tempo ainda era assim que enfrentava ambientes de stress. Os sabores eram os que encontrava nas padarias e afins, mas fica agora uma certa nostalgia de um tempo quase romântico que ainda mascava chicletes.
[Sobre "Chicletes"]
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Carlos E. Oliveira
18/9/2007 às
13h07
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Tabu
Resenha objetiva, clara e reveladora sobre um assunto polêmico, quase um tabu na nossa sociedade que tem que aprender a lidar de forma mais aberta e educativa com esta mazela.
[Sobre "Christiane F., 13 anos, drogada, prostituída..."]
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Paulo Almeida
18/9/2007 às
12h21
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Cara dos en Bauman
Me atrevería a pensar que ya pasamos por la fluidez dentro del amor. Estamos cruzando un espacio medio gaseoso, luchando con la condensación de algún fluído evaporado por la modernidad sólida.
Es un punto e vista favorable, en la medida que permite reconocer que sucede con el hecho humano el amor y los sentimientos.
No creo que mutemos por mutar, y aquí critico a Bauman, hay que cambiar para poder comprender que sucede después de lo sólido. Por tanto, y si es aceptada, una adehesión a Bauman pordría ser el hecho de ver la mutaciones como cambios necesarios, a los se les deben cierta reflexión.
[Sobre "A fragilidade dos laços humanos"]
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diana
18/9/2007 às
02h00
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A leveza de ser
Veronica, ótimo e oportuno; o massacre da auto-ajuda tem conexão direta com este altíssimo nível de exigência que o mundo vem exigindo atualmente. Vira e mexe ecoa na minha cabeça a abertura do "Poema em linha reta" (Fernando Pessoa via Álvaro de Campos), e vejo que vivemos num mundo de invencíveis e quando a equação real não fecha somos sufocados pelo que de fato somos; então tome auto-ajuda, prozac e toda sorte de venenos antimonotonia como dizia o poeta. A felicidade que conhecemos através dos nossos pais e avós está desfigurada pelo fervor capitalista que insiste que tudo tem um preço.
O que mais gostei foi a sua sensata reflexão sobre a necessidade de desvendar (questionar), que foi substituida pela ânsia do esclarecimento (resposta), que nos transformou numa sociedade monocórdia, de tendências e juízos emprestados. Acredito também que a arte é um dos poucos caminhos do diálogo possível, principalmente pelo seu caráter único que não se presta a servir nenhum estereótipo. Um grande texto.
[Sobre "Insuportavelmente feliz"]
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Carlos E. Oliveira
17/9/2007 às
21h10
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Botocundia ou Neverland?
Peter Pan se recusava a crescer, talvez temesse as responsabilidades daquela idade, temia o que não conhecia.
A violência e a exclusão não estão no rap ou no rapper, talvez esteja de forma passiva nas leis e regras que alijaram a liberdade e a autonomia de forma perpétua.
A forma como a lei e a sociedade de maneira geral tratam uma parcela significativa da sociedade já seria o suficiente para justificar uma reflexão necessária nas posturas e expressões de determinados segmentos sociais.
Caro Rodrigo, sua coragem é necessária mas sua pontaria é péssima; são juízos como o seu que justificam um massacre no Carandirú, uma chacina em Carajás e os policiais justiceiros(?) de Vigário Geral. Sua coragem é louvável, mas ignorar a indiferença da classe média e os resquícios de um racismo cordial com suas neo-senzalas ao lado de suas cozinhas é um tanto demais. Mano Brown pode e deve continuar falando, com muito mais legitimidade e sintonia com o mundo real. Para você Rodrigo, Second Life e só!
[Sobre "Os manos Racionais"]
por
Carlos E. Oliveira
17/9/2007 às
20h38
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Elenco de mão cheia
Um elenco de mão cheia... Gostei de suas observações sobre a atuação do Jude Law. Mais um filme que vai pra minha lista.
Um abraço, Julio!
[Sobre "A Grande Ilusão, com Sean Penn"]
por
Cris Simon
17/9/2007 às
12h08
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Julio Daio Borges
Editor
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