Terça-feira,
25/9/2007
Comentários
Leitores
Há tempos...
Rafael, achei o texto pertinente e ótimo para refletirmos a respeito, mas faço algumas ressalvas: não dá para ser irredutível ao dizer que no jornalismo impresso não ocorre a pressa em publicar e ver a repercussão. Ocorre sim. Muita coisa é feita a toque de caixa, porque não dá pra perder tempo, é tudo para ontem, principalmente nos jornais diários. E tem que vender. Sabemos bem as grandes empresas que se tornaram os grandes jornais diários, principalmente aqui em São Paulo. Ou seja, mesmo na mídia impressa ainda tem gente que não tem tempo pra pesquisar a fundo determinado assunto, e a matéria sai. Também não é novidade sabermos que praticamente não se passa mais a informação com imparcialidade. Muitas vezes tem uma opinião, explícita ou embutida nas entrelinhas, de acordo com o jornalista ou com o que o editor pede. Então esse também não é um problema só de blogs e blogueiros. Analisando de um lado e de outro, estou achando mesmo é que não se faz o bom e velho jornalismo há muito tempo!
[Sobre "O bom e velho jornalismo de sempre"]
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Calu Baroncelli
25/9/2007 às
14h31
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Mantenho o que eu disse
Rogério, acho o texto de Kandinski fascista, no sentido em que ele quer silenciar quem dele discordar: “Evidentemente a nova ciência da arte só poderá ser concebida transformando-se em símbolos os signos e se o olho aberto e o ouvido atento encontrarem o caminho que leva do silêncio à palavra. OS QUE NÃO FOREM CAPAZES DE FAZÊ-LO DEVERÃO RENUNCIAR À ARTE, ‘TEÓRICA’ OU ‘PRÁTICA’ – seus esforços nunca levarão a uma ponte e apenas aumentarão ainda mais o abismo atual entre o homem e a arte. São justamente homens como esses que pretendem pôr hoje um ponto final depois da palavra Arte.” (Ponto e Linha sobre Plano, página 19, parágrafo 2)
[Sobre "Uma teoria equivocada"]
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Mauricio Dias
25/9/2007 às
14h29
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Negócio bizarro
"Combater o crime não tem sentido: todo crime já foi cometido." Escrevi isso só pra rir, mas parece que a polícia leva a sério.
Ana, que negócio bizarro. Espero que esteja tudo bem. Abraços.
[Sobre "Polícia para quem precisa..."]
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Guga Schultze
25/9/2007 às
14h17
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Bolaños e Dickens?
Pode até ser uma referência, sem dúvida, mas somente para os que já conhecem os citados em seu texto. A maioria das crianças que assistem ao Chaves ou Chapolin são de classe baixa e, caso apareça uma referência sobre Chopin, tanto faz. Apenas os mais letrados perceberão tais influências e garanto que são poucos os que assistem este programa. Não conheço muito bem a vida de Roberto Bolaños, mas não sei se poderia compará-lo ao Charles Dickens, pois são bem distintos, tanto em época quanto em obras produzidas. Mas esta é minha opinião; respeito tanto a sua como as dos outros colegas, afinal, cada um tem uma visão diferente de mundo. Abraço.
[Sobre "A propósito de Chapolin e Chaves"]
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Edward L. Riciastro
25/9/2007 às
11h57
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Inacreditável!
Inacreditável, não é, Ana Elisa? Outro dia meu marido chegou em casa de madrugada, veio um cara abordá-lo no carro em frente ao portão. Ele arrancou com o carro e foi pedir ajuda a um policial do posto próximo à casa. O policial disse pra ele se acalmar e que se não se acalmasse quem iria preso seria ele.
[Sobre "Polícia para quem precisa..."]
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Adriana Carvalho
25/9/2007 às
11h07
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Bossa sempre nova
João Gilberto por si só é uma contradição. Independente do jeito singular que toca o seu violão, sua própria figura destoa de sua voz. Sua tolerância zero a qualquer som que não queira ouvir, sua extrema exigência com o público para que mantenha o silêncio, o uso de microfone (só serve de uma marca, já cancelou um show por não ter o tal modelo), o ter que estar tudo de acordo com o que deseja faz dele uma pessoa única, singular, chata, antisocial. Mas já li em algum lugar que, em raros momentos, JG é uma pessoa adorável, carinhosa, macia como sua voz. Embora, como diz a lenda, o seu gato suicidou-se, atirando-se pela janela, por não agüentar mais ouvir os mesmos acordes saídos de seu violão, por horas a fio. Mas, quando ouvimos aquele som, aquela voz, aquele jeito esquecemos todos so seus "defeitos" e embarcamos em uma viagem verdadeiramente maravilhosa e perfeita. O João é o cara. Ele é a bossa e, com ele, sempre nova.
[Sobre "A contradição de João Gilberto"]
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Adriana Godoy Ferrar
25/9/2007 às
11h02
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A minha história
Bom, na verdade estou escrevendo um livro. E fiz um resumo básico para meus amigos de como sera a história. Eles estão adorando a história que estou criando... Mas não sei como montar o livro com seus devidos encaixes... Como por exemplo, capa, sobrecapa, gravuras etc... Não quero publicar em diversos lugares não! Tenho apenas vontade de publicar nas escolas de minha cidade... E por enquanto tá dando tudo certo.. Eu disse por enquanto!
[Sobre "Os desafios de publicar o primeiro livro"]
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Bruno Teogenes
25/9/2007 às
02h24
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Parabéns!
Oi, Júlio. Parabéns pela publicação no Suplemento Literário de Minas Gerais.
Abraços do Lúcio Jr.
[Sobre "Quem é (e o que faz) Julio Daio Borges"]
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Lúcio Jr
24/9/2007 às
23h24
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Gênio literário.
Eu, que já era fã de Manoel de Barros, agora sou mais ainda! Este grande monstro da literatura brasileira, que dá sentido e vida onde menos se espera... Com certeza Manoel de Barros é o ar que nosso Brasil respira.
[Sobre "Manoel de Barros: poesia para reciclar"]
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Herta Polãine
24/9/2007 às
19h28
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Kandinski e a Verdade
Maurício, penso que toda essa questão da arte, até bem pouco tempo, passou por essa questão da Verdade, aquela, tão sagrada em outras áreas também. A pós-modernidade foi nos dar verdades, relativizar, brincar, inclusive, com o sagrado... Passe pelos Cursos de Estética de Hegel. Chega a ser cansativo o tanto de justificativas em torno do "belo artístico", do Espírito e da Verdade. Quem liga pra isso hoje? Kandinski, na medida em que de certa maneira cometia uma "heresia" (e ele devia se culpar muito por isso por causa de sua tradição) tentava justificar de todas as maneiras sua arte de formas abstratas. Precisava convencer de que ela era "a" Revelação. Fascimo do lado dele? Os nazistas consideraram sua arte degenerada... Enfim, eles são necessários como investigadores. Agora, se as escolas de Artes o tomam como dogma, aí é outro problema. É como ler Nietzsche e querer fazer uma cátedra de seu pensamento...
[Sobre "Uma teoria equivocada"]
por
Rogério Kreidlow
24/9/2007 às
13h55
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Julio Daio Borges
Editor
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