Sábado,
29/9/2007
Comentários
Leitores
Literatura, sim senhor
Jonas, gostei muito da sua abordagem nessa tema bastante dificil e controverso. No entanto, gostaria de acrescentar que parte do estilo de determinado autor está ancorado na sua fluência, na sensibilidade com os valores do seu tempo, que também é referência importante na análise do contexto de determinados autores e seus escritos. Quando limitamos nossa análise a este ou aquele modelo, estamos ignorando o diálogo daquela visão contemporânea na qual se constituiu o registro do momento e da tensão em que a sociedade vivia naquele momento e não escapou da sensibilidade do escritor. Os modernistas são uma onda que já teve força e atualmente se constitui em espuma. Já teve ótimos momentos e serviu para lapidar em parte inúmeros escritores que você citou que, de certa forma, não ficaram indiferentes a revolução modernista e tudo que se seguiu. Um ótimo texto. Um tema apaixonante que necessita de um diálogo mais intenso em busca das posições diversas e, quem sabe, das riquezas dos contrastes.
[Sobre "Uma literatura de sangue, suor, lágrimas e idéias"]
por
Carlos E. Oliveira
29/9/2007 às
23h03
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Jô Soares é Patético!
O Jô acredita que é o máximo, nem adianta querer que ele mude. Tá velho para isso. E como velho, perdeu um pouco da "elegância" que ele precisava mostrar para as câmeras. Acabou grotesco! Junto com "as meninas" embrulha o estômago de qualquer avestruz! Mente! Inventa! Agride gratuitamente (ou não)! Quando não tem argumento... apela! Para criticar Edely Salvati, só encontrou erro no modo dela falar... e ficou imitando, rindo, imitando, rindo, imitando, rindo... Patético... patético... patético...
[Sobre "Anti-Jô Soares"]
por
Cris Bressan
28/9/2007 às
14h30
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Universidade deve dar lucro?
O que mais me impressiona nessa história toda sobre o Ensino Superior é a falta de agilidade das instituições em absover as mudanças do tempo atual. Como me formei em Direito, posso dizer que a maioria dos temas tratados no curso é prosaico, sem aplicação na realidade. Por outro lado, as Faculdades que cuidam especificamente das inovações exageram e acabam transformando o curso numa verdadeira doutrina pura, descarregando conceitos pré-moldados. Não há meio termo nessa história, nem sequer discussão. Estamos numa realidade repleta de Rui Barbosas, populistas, tempos de Fla x Flu monetarista, completamente distante do mundo social. A única discussão é: Universidade precisa dar lucro? Ah, como disse no jornal de ontem um sujeito de uma associação de universidades particulares sobre o resultado pífio delas no exame da OAB, no Estadão, "Formamos um ser humano melhor, mesmo que ele não exerça a profissão. Por que um taxista não pode ser bacharel em Direito?". Preciso dizer mais alguma coisa?
[Sobre "A Poli... - 10 anos (e algumas reflexões) depois"]
por
Vicente Escudero
28/9/2007 às
12h59
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Novos escritores
Caramba, que guerra! Eu apenas estou me interando dessa nova moda de NOVOS ESCRITORES. E eu que pensava que a tecnologia ia trazer mais portas para novas obras. Eu amo escrever, mas quer saber? Net só quando necessário. O meu negócio consiste em sair com lápis e caderno, mas não por ser à moda antiga. Acredito que não se torna escritor, mas nasce escritor. Você não vai ser um escritor por editar 300 páginas com uma super capa. Um escritor tem que recordar a nossa geração que somos humanos, arrancar lágrimas e ao mesmo tempo falar com o leitor através de seu livro. Um dia editarei minhas obras, mas essa onda de novos escritores tem me preocupado. O que vem a ser um novo escritor? Não tenho pressa para editar um livro, escrevo porque essa é minha paixão, e quando estiver pronta serei uma nova escritora. Marcia Mexico(toluca)
[Sobre "Novos escritores? Onde?"]
por
marcia.
28/9/2007 à
00h11
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A demoiselle nua
O modernismo está morto? Não diria morto, mas velho. Velho porque se antecipou, e você sabe: quem se antecipa logo velho fica. Velho de tanto inovar, que não consegue se renovar agora, tampouco revolucionar. Caiu num comodismo, num ostracismo; ficou obsoleto; ficou massivo. O velho modernismo, nosso velho conhecido, não agoniza: cala-se diante da imensidão do porvir.
[Sobre "Arte moderna, 100 anos"]
por
Lúcia do Vale
27/9/2007 às
18h26
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outro da mesma geração
Pois é, mas ainda com Renato Russo ao pé do altar, que obviamente tem seus méritos por isso, prefiro ouvir Finis Africae. Com sinceridade, as letras do Finis falavam muito mais pra mim do que as letras do Renato. Pena que essa banda lançou um único disco e nunca ficou em evidência. Fazer o quê? Ainda assim, sou velha adepta dos toca-discos e não dispenso meus vinis e LPs por nada desse mundo (sou viciada em música), então depois de ler esse texto, avisto uma das minhas prateleiras de discos (entre tantas) e observo o LP "Dois" do Legião, ao lado do Finis... e ainda consigo ouvir um na seqüência do outro. Maravilha!
[Sobre "Entre o tempo que passou e todo o tempo do mundo"]
por
Calu Baroncelli
27/9/2007 às
17h50
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Poesia x Letra de Canção
Quase todo mundo que escreve ou fala sobre o assunto formula mal a pergunta, como aconteceu neste artigo: "Canção pode ser considerada poesia"? Não é a canção e, sim, a LETRA da canção que pode ser verdadeira poesia (se já não se trata de um poema propriamente dito musicado...)
[Sobre "A canção, por Wisnik"]
por
Mauro Mendes
27/9/2007 às
13h17
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Um presente pra você
Guga, já sei. Vou comprar um livro pra você intitulado "Como ser um bom escritor e ainda ganhar muito dinheiro". É fantástico! Só dá certo para cronistas criativos como você. Tenho certeza que você vai adorar e que ele lhe fará muito bem... Principalmente pro seu bolso.
[Sobre "Auto lá!"]
por
Henrique Godoy
27/9/2007 às
12h06
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Sono Profundo
Não existe mais pensantes, como Sartre. Tive a honra de ler alguns de seus livros. E ele nos mostra como somos carentes de humanidade ainda hoje. Mostra que estamos atualmente sem existência.
[Sobre "Sartre e a idade da razão"]
por
Fabio Gonçalves
27/9/2007 às
04h57
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Eles não lêem, eles conversam
Bastante relativo isso. A internet acostuma muito mal os jovens. Os jovens nascidos de 1990 pra cá, maioria hoje na internet, não lêem tanto quanto quem nasceu na década de 80, por exemplo. Eles não lêem na internet, eles conversam, é diferente. O Cristovão tem razão por um lado, ao falar que a palavra escrita está em evidência. Mas ele não pode utilizar as redações da UFPR como exemplo. Todos sabemos que o Sul é a região mais desenvolvida do País, e que lá a qualidade do ensino é bem melhor que na maior parte do Brasil. Então, é óbvio que não vai acontecer tantos erros. Sem contar que os sulistas são bem mais "literatos" que grande número dos outros estados.
[Sobre "Literatura e internet"]
por
Rafael Rodrigues
27/9/2007 à
00h42
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Julio Daio Borges
Editor
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