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Sexta-feira, 12/4/2002
Comentários
Leitores

Sincera e respeitosamente:saia
Êpa! Peraê! Acho que comunistas e nazistas têm muito em comum, inclusive um acentuado aleijão moral. Mas eu quero ter o direito de dizer, quando achar necessário, "Fora presidente!". Quero ter o direito de dizer isso a qualquer um que lá esteja. O colunista fala sobre um "slogan que seria proibido por qualquer nação que deseja ser levada minimamente a sério". Nações não proibem nada, são abstrações. Pessoas proibem. E proibir slogans não é coisa com que governantes deveriam se preocupar. Desejar que o governante saia (e poder expressar isso abertamente) não é necessariamente um atentado contra a autoridade. Pode ser um ato contra a tirania. E nenhum governante assume sua tirania, né? Principalmente aqueles que foram eleitos "democraticamente". Rogério http://pradomacedo.blogspot.com

[Sobre "O injustificável"]

por Rogério Prado
12/4/2002 às
13h03

O Injustificável
Meu caro Rafael Vou comentar seu artigo depois. Mas você está atrasado: novo atentado com no mínimo 5 mortos e 90 feridos no Mahane Yehuda Open Market, em Jerusalem. Uma homicida-bomba, com barriga de grávida (de bombas), justo na hora do maior movimento, quando os retardatários faziam as últimas compras para o Shabbath. Parece que o Powell estava por perto e possivelmente viu. Tomara! Torçamos para que ele acabe de vez com estes papos de uma única via: o Arafat deve estar 'rouco de tanto ouvir' como dizia o Tancredo (ou outro mineiro, sei lá). Minha opinião difere da do Heraldo Vasconcellos, como pode ser visto por meu artigo publicado aí. O que é que se espera ainda de um diálogo em que só um fala? Heitor De Paola

[Sobre "O injustificável"]

por Heitor De Paola
12/4/2002 às
12h56

O que não é a arte?
Se o que se vê nas bienais de arte moderna é arte, então gostaria de perguntar a algum artista que lá expõe: o que não é arte? Dependendo da resposta eu decidiria se enviaria ou não aos responsáveis por aquilo tudo uma de minhas instalações efêmeras. Rogério (http://pradomacedo.blogspot.com)

[Sobre "bbb"]

por Rogério Prado
12/4/2002 às
12h45

sentido!
Recruta Sue! Farei sentinela ao seu lado, enquanto o general Alexandre lê na varanda, ok? Se não posso vencer meus inimigos, devo me juntar a eles, certo? General, esse seu texto, pra variar, está muito bom. Aceite os meus mais sinceros cumprimentos. Abraços (e um beijo pra você, Sue), Fabio.

[Sobre "Na varanda"]

por Fabio
12/4/2002 às
11h49

a hora dos assassinos
Rafael. É repulsivo,é asqueroso que homens bombas matem civis israelenses.È repulsivo,é asqueroso que o Estado de Israel seja governado por um psicopata assassino.Tenho convicção que o maior escritor israelense compartilha da mesma opinião.O extraordinário documentarista israelense AVI MOGRABI se arrependeu amargamente por ter um dia pensado que Ariel Sharon tinha qualquer resquício de humanidade.Parece não haver saída,Arafat e Sharon com seus asseclas são dois monstros que lembram CONRAD: o horror,o horror...

[Sobre "O injustificável"]

por Heraldo Vasconcellos
12/4/2002 às
11h32

Quero mais
Adorei a idéia de publicar ensaios na internet. Relembrar Oswald nunca é demais e o texto está ótimo. Queria saber quais são os próximos textos. Vocês não podiam anunciá-los?

[Sobre "Um homem sem profissão nem esperança"]

por Anamin Santiago
12/4/2002 às
11h29

não existe nada palestino
Heitor, Você é muito simplista se acha que eu defendo ditaduras comunistas só porque eu falei que China, Cuba e Coréia do Norte são os únicos paises atualmente que não dão bola pros americanos. E continuo a afirmar que é insanidade acreditar que uma ofensiva como a israelense possa trazer a paz. Comparar essa guerra com a Segunda Guerra, é comparar o incomparável. Na Segunda guerra você tinha uma guerra entre nações, entre exércitos, entre estados. Ou seja, é possivel se alcançar um acordo depois que um dos lados venceu. Já na guerra Israel-palestinos se trata de um contexto completamente diferente. Não existe estado palestino, não existe exército palestino, generais palestinos, nação palestina para dialogar. O que Israel vai fazer? Vancer a guerra e entrar em acordo com os terroristas?! Terroristas são individuos que tomam atitudes individuais, dentro de um contexto de grupo claro, mas são voluntários de uma causa. Eu acho extremamente duvidoso afirmar o que a Bety Mayer diz: que basta Arafat ordenar, que os atentados cessariam em 24 horas. Sejamos sinceros. Se o próprio exército israelense acreditasse nisso, porque eles não entram no QG do Arafat, sentam e conversam o que deve ser feito para o fim dos atentados, ou colocam uma arma na cabeça dele e exigem o fim das explosões? Na minha opinião, Arafat ja não manda mais em nada, mesmo poque não tem no que mandar, não existe país, não existe governo, não existe exército organizado, não existe nada palestino. Mesmo que Israel consiga chegar aos seus objetivos, que são bem obscuros por sinal, você acha que os homens-bomba vão parar? Pense nos garotos palestinos que vêm Israel destruir suas cidades, atacar seu povo com tanques, demolir casas com buldozers. O que eles vão pensar? Não é dificil chegar a conclusão que alguns vão se tornar terroristas e vão combater Israel. É uma bola de neve. Nós vimos na TV reservistas israelenses que se recusam a participar da invasão, pois acreditam que está errado. Nós vimos na TV soldados americanos se recusarem a atacar o Vietnam pois não viam lógica naquilo. A guerra do Vietnam se estendeu até os EUA se retirarem. Palestinos e vietcongues lutam e lutaram por uma causa, contra inimigos que não têm certeza de qual a sua. Israel se enfiou numa sinuca de bico tremenda, pois o inimigo não vive do outro lado do mundo.

[Sobre "O Conflito do Oriente Médio"]

por Pedro Ghirotti
12/4/2002 às
08h21

Esperando com Lolita
Caro general, agora me sinto como Lolita, observando cada movimento seu à espera de meu momento de alegria. O dela, com a bola; o meu com seu próximo texto. Brilliant, Sir, if I may say so. De qualquer modo, ficar ouvindo V. Excia. lendo na varanda é uma delícia! Sua recruta fiel, Sue

[Sobre "Na varanda"]

por Assunção Medeiros
12/4/2002 às
08h39

um e-mail que te mandei
Heitor, esse é um e-mail que te mandei e coloco aqui pois tem a ver com o que o Antonio Oliveira diz: 1. Me desculpe, mas é muito estranho surgirem no meio da guerra um monte de documentos comprovando que Arafat financiou os terroristas palestinos. Eu acho rídiculo pensar que alguém que dá dinhiero para outra pessoa comprar/produzir bombas para atos de terrorismo, faça questão de emitir "notas fiscais" ou produzir documentos de controle de caixa, que era o que parecia os documentos apresentados pelo governo israelense, que pode muito bem ter forjado esses documentos. Não estou dizendo que eles fizeram, mas é uma possíbilidade. 2. Caro Heitor, eu não defendo terrorismo em hipótese alguma, mas perceba que os palestinos não tem exército. Seu exército são os terroritas, por pior que isso possa parecer. Cada um usa aquilo que tem nas mãos. E na guerra não existe níveis de crueldade, tudo é cruel. Não é porque você tem um helicoptero que joga 100 misseis por minuto e um tanque que possui lança-chamas e metralhadoras .50, que significa que você é menos cruel que o inimigo. 3. Sharon fez questão de aumentar o número de colonias em áreas ocupadas.

[Sobre "O Conflito do Oriente Médio"]

por Pedro Ghirotti
12/4/2002 às
08h18

a mais pura realidade...
Rafael,concordo inteiramnee com seu comentário, ele é verdadeiro e tem procedência, já que para a mídia fica bem mais fácil e cômodo fazer de Arafat um coitadinho, confinado , prestes a se tornar um mártir (???), que não pode fazer nada para evitar os homens -bomba , só que está provado, que se ele desse uma contra ordem para esses atentados pararem imediatamente, em menos de 24 horas , parariam. Ele tem todo esse poder e muito mais.Só tem um detalhe , ele não o deseja, pois o interesse nào é criar um Estado Palestino de verdade , dá muito trabalho, mais fácil é ir empurrando os israelenses para o mar. Saudações , Beti

[Sobre "O Conflito do Oriente Médio"]

por Beti Mayer
12/4/2002 à
00h02

Julio Daio Borges
Editor

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