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Sexta-feira, 12/4/2002
Comentários
Leitores

Blame Canada
Sue, Fabio, obrigado. Mesmo. Agora: vocês conhecem a música anticanadense de "South Park"? Eu estava pensando: quando eu disser já, assim que o vizinho canadense vier me espiar na varanda dele, vocês me acompanham na música, está bem? Vocês vão reconhecer, é um sujeito de cara vermelha e bigode loiro. O quê, não conhecem a música? Deixa pra lá, não liguem, não liguem. Foi só uma idéia. O importante é que vocês estão aqui.

[Sobre "Na varanda"]

por Alexandre
12/4/2002 às
16h41

Ia esquecendo.
Ah! Ia esquecendo: não posso considerar válida ou séria uma réplica do tipo "você não sabe do que está falando". Mas valeu ao menos pela citação do Louis Armstrong. Obrigado.

[Sobre "O injustificável"]

por Rogério
12/4/2002 às
16h46

Rogério
"Assim é se assim lhe parece", Rafael, mas as aspas não querem dizer que o FHC não foi eleito democraticamente. Queria apenas indicar que a democracia na política brasileira não vem nos oferecendo motivos para grafá-la sem aspas ou com um D (assim, maiúsculo). Minha intenção com as aspas foi apontar para uma certa debilidade do processo democrático brasileiro, sobretudo por conta do famigerado voto obrigatório. Ou você acha que os currais eleitorais são coisas do passado? Mas se você interpretou as aspas como um sinal negativo, que indicaria o inverso do que está escrito, paciência... cada qual com seus cada quais. Quanto às picuinhas semânticas: apesar do que eu disse no parágrafo anterior, vou considerar que seu analisador semântico não está com defeito. Sinceramente, vou assumir a culpa de não ter me expressado suficientemente bem. O meu "cada-qual" me diz que usar "nação proíbe", NO CONTEXTO EM QUE VOCÊ USOU, é uma espécie de eufemismo, pois em última instância uma pessoa proibirá e não a nação. Mas não fica muito bem nos tempos "democráticos" atuais um colunista usar coisas como "o presidente do país tal deveria proibir..." Você não poderia obviamente atacar algo que não vê. Não entendeu o que eu disse, logo o "no comments" foi muito bem posto. Mas, cuidado! É um cacoete das esquerdas (não estou inferindo a partir disso suas opções ideológicas, pois não sei se você faz isso com freqüência) atribuir ações a entidades abstratas coletivas: "a burguesia promove a compra de votos", "o capitalismo mata crianças de fome". Espero que você, Rafael, não se acostume a reduzir esses esquemas a meras questões semânticas.

[Sobre "O injustificável"]

por Rogério
12/4/2002 às
16h18

NÃO DÁ PRA ENTENDER
É interessante que para o Sr. jacques não se pode pensar diferente dele sem odiar Israel e ser um anti-semita recalcado que resolveu sair do armario.Criticar Israel é um dever humanitario, um dever moral e um dever intelectual.O que não significa ser incondicionalmente pró-palestino mas entender suas frustracões e desalento.Admitir que a condicão de Israel é muitissimo mais confortavél, e, sobretudo, nao entender por que Daniela Sandler dedica um artigo inteiro para falar das vicissitudes de Israel, um pais forte e bem relacionado, quando é patente que se há alguem em situacao periclitante são os palestinos que um belo dia podem acordar com um trator em sua porta apenas porque alguem resolveu que seria um bom lugar para um kibutz, ou, se mandarem sua filha a escola ela pode morrer despedaçada na rua por um missil cirurgico endereçado a algum carro proximo por que o tal carro conduz um terrorista.

[Sobre "Nas garras do Iluminismo fácil "]

por wer__
12/4/2002 às
16h05

Não às Leis do Menor Esforço
Caro Rafael Azevedo, tenho o prazer de conhecê-lo neste DG. Seu artigo sobre "O Injustificável" é um monumento de equilíbrio, bom-senso e coragem. Quanto às suas demais notas na seção de rodapé, tambem nenhum reparo. Pois, há muito, que o adjetivo "humano" no mundo vem sendo corrompido ou, melhor, substituído espetacularmente pelos analfabetos do verdadeiro Humanismo, por outro adjetivo, o "mundano". Luto para não vir a crer que o fim do mundo, cozinhado em banho-maria, já não seja esse processo autofágico do gênero humano, que tanta questão faz de se autodestruir. Por vias das dúvidas, ainda creio, luto e trabalho, por mim, pelos que nos rodeiam e pelas próximas gerações. Sabendo, enfim, que qualquer mau placar pode virar, se o jogo Humano ainda não encerrou.

[Sobre "O injustificável"]

por JOSÉ PEREIRA
12/4/2002 às
16h07

O injustificável
Obrigado a todos pela leitura, e pelos comentários. Raphael, antes de tudo não sou judeu, e muito menos não apóio massacre nenhum - acho Sharon um canalha, com muito sangue de inocentes nas mÃos - mas repudio veementemente a parcialidade da mídia mundial, que trata os palestinos como vítimas inocentes, "cordeirinhos indefesos". Se estão nesta situação, foi porque seus líderes, entre eles Arafat, escolheram o caminho do terrorismo e do ódio, em vez da paz. Quanto aos judeus terem "tomado a terra de um povo", sugiro o mesmo livro que já recomendei em minha última coluna, From Time Immemorial, de Joan Peters, que põe por terra (com provas documentadas) esse mito de que os palestinos teriam sido expulsos pelos israelenses. Muito pelo contrário, foram eles mesmos(sendo que estavam em muito menor número do que apregoam) que resolveram sair por conta própria, negando-se a conviver pacificamente com os judeus e foram pedir aos vizinhos árabes para massacrar os "invasores" e "empurrá-los para o mar". A propósito, dizer que os judeus "não agem num total em comum" é puro anti-semitismo, expresso da maneira mais eufemística que já pude ler; é terrível constatar que ainda existam pessoas que vilanizam e alimentam preconceitos em relação a este povo tão perseguido e injustiçado. Rogério, você insinua com aquelas aspas que Fernando Henrique não foi eleito democraticamente... pode provar isso? Falar é muito fácil. Não sou contra que se diga "fora presidente", aliás, defenderei, como Voltaire, até a morte o seu direito de se expressar; e a democracia permite que de quatro em quatro anos, se este presidente não agrada a população, ele seja trocado por outro. Agora é inadmissível que pessoas disputando o mesmo cargo aviltem-no publicamente, incitando a população de tal maneira a achar que ele está no poder de modo ilegal e tem que ser "removido" de lá o mais rápido possível - que é o que se pode compreender dos absurdos discursos esquerdistas que critiquei. Quanto às picuinhas semânticas (Nações não proibem nada, pessoas proíbem, governantes não devem proibir slogans etc), no comments. Como disse o Louis Armstrong, explicando a uma dama da sociedade o que era jazz - if you don't know, I can't tell you, ma'am! Abraços, Rafael.

[Sobre "O injustificável"]

por Rafael Azevedo
12/4/2002 às
14h58

JA ESTAVA NA HORA
Cara Daniela você nao concorda mas ja estava na hora de alguem revelar alguma parcialidade a favor dos palestinos.Se houve algum povo humilhado,escorraçado, espoliado esmagado ante poderes muito maiores, se houveram vozes caladas, gemidos sufocados, destinos perdidos neste seculo que findou essas vozes esses destinos esse povo e o povo palestino.É engraçado voce falar de complô mundial contra Israel um povo que sempre contou com o apoio do ocidente.É curioso voce questionar os papeis de vitima e de vilao como maniqueismo simplista, maniqueismo ou nao os israelences tem tanques,tratores para demolir casas, um eficiente e inescrupuloso serviço secreto,aviões e helicopteros,e mais importante,sao amigos de Roma e de Cesar.Os americanos podem aprovar uma resolução aqui,pressionar Sharon ali mais são e continuarao a ser aliados de israel façca este o que fizer.Em suma, contrariando a sua versão da historia se há alguem desamparado, sem futuro e esperança é povo palestino.

[Sobre "Nas garras do Iluminismo fácil "]

por wer
12/4/2002 às
14h33

notícia errone@!!!
Rafael Azevedo e Heitor de Paola É muito triste ver que vocês, como outros judeus (maioria), apóiam esse massacre. A violência não justifica um ato de violência. A história está ai, os romanos expulsaram todos de Jerusalem poucas decadas depois de Cristo (60 dC aprox), foram judeus, cristãos, palestinos... E os palestinos ficaram sem opção de ir para outro lugar, mesmo este sendo um deserto sem condições. Os judeus espalhados e não aceitos pela sua forma de não agir num total em comum, não foram bem aceitos... Tomaram Israel, apenas para ter uma terra que era frágil, pois na Europa não conseguiram isso, mas tomaram de um povo e criaram suas regras a seu favor... e assim vem o conflito....

[Sobre "O injustificável"]

por Raphael Boaventura
12/4/2002 às
14h46

Um aliado novo!
A melhor coisa depois de se conhecer um amigo novo é ver um adversário tornar-se um amigo! Talvez o segundo seja ainda melhor que o primeiro! Mas o mais importante é que o exército de meu caríssimo general (ou será meu caro generalíssimo?)fica cada dia mais forte, principalmente com a adesão de um guerreiro como esse! Beijos aos dois, da Sue P.S.: Esta varanda está ficando cheia, vai acabar virando uma festa! Vou providenciar os quitutes...

[Sobre "Na varanda"]

por Assunção Medeiros
12/4/2002 às
14h31

Sincera e respeitosamente:saia
Êpa! Peraê! Acho que comunistas e nazistas têm muito em comum, inclusive um acentuado aleijão moral. Mas eu quero ter o direito de dizer, quando achar necessário, "Fora presidente!". Quero ter o direito de dizer isso a qualquer um que lá esteja. O colunista fala sobre um "slogan que seria proibido por qualquer nação que deseja ser levada minimamente a sério". Nações não proibem nada, são abstrações. Pessoas proibem. E proibir slogans não é coisa com que governantes deveriam se preocupar. Desejar que o governante saia (e poder expressar isso abertamente) não é necessariamente um atentado contra a autoridade. Pode ser um ato contra a tirania. E nenhum governante assume sua tirania, né? Principalmente aqueles que foram eleitos "democraticamente". Rogério http://pradomacedo.blogspot.com

[Sobre "O injustificável"]

por Rogério Prado
12/4/2002 às
13h03

Julio Daio Borges
Editor

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