Quinta-feira,
25/10/2007
Comentários
Leitores
Ser-cronista: tarefa difícil
A crônica é uma arte pouco compreendida e por isso pouco venerada pelos dogmáticos da literatura, e pelos leitores de “consciência enlatada”. Na verdade, custo a acreditar que ser cronista seja uma tarefa fácil; quiçá isso explique o número cada vez menor de cronistas no Brasil. Os escritores de hoje só pensam em vender suas “imaginações”, e esperam com isso poderem tornar-se ícones de uma época, jogando fora o doce prazer de jogar o “jogo sujo das palavras” de uma crônica.
[Sobre "Crônica, um gênero brasileiro"]
por
Henrique de Shivas
25/10/2007 às
11h55
|
Ensino muito inferior
Boa reflexão sobre a qualidade do ensino, os sentidos da preparação para o exercício profissional. As falhas são inúmeras e não ocorre nenhuma mudança para melhorar a situação educacional. Escolhas indevidas por parte dos alunos sempre existirão enquanto um risco do curso ou da atuação profissional não corresponderem aos anseios que a vida alimenta. Mas um bom ensino, com professores bem preparados e criativos, capazes de motivar o aluno, de estimular a sua curiosidade, incitar reflexões, pode minimizar os danos da dúvida, da indecisão na hora de escolher um caminho a seguir, ou de expectativas improváveis de se realizar, caso haja muita idealização do mundo profissional. No entanto, o que em geral ocorre é os estudandes se sentirem órfãos, à mercê da própria capacidade de aprendizado, das próprias buscas, e os professores acham que deve ser assim, a faculdade agora é só mais uma etapa, você deve continuar a formação, com pós, mestrado, etc. O ensino superior serve pra quê? É só rito?
[Sobre "Ensino Inferior"]
por
Cristina Sampaio
25/10/2007 às
10h58
|
Lingüística ou gramática?
Calma, é preciso não fazer confusão da língua em seus aspectos mais formais, diria até normativo, com a sua dinâmica. A gramática tem um ambiente próprio, de registro, e tem um desenvolvimento que vai agregando as evoluções, as experimentações em apropriações consagradas pelo uso, a despeito de quaisquer ponderações. A comunicação cotidiana ocorre nos segmentos que os individuos frequentam, médicos, músicos, advogados e mesmo adolescentes. Os interesses e fatores disponíveis no meio também integram, ainda que de forma colateral, o processo da comunicação. Cristovão Tezza é um bakthiniano e acredito que, por conta disto, perceba a comunicação de forma integrada, os índividuos e o meio; assim trata a normatização com uma representação menor que o valor de certo ou errado, que representa apenas uma frágil convenção. Cada autor produz um texto distante da possibilidade única de leitura, porque leitura se faz com a experiencia individual do leitor, num duo e cada experiencia é única.
[Sobre "Literatura e internet"]
por
Carlos E. Oliveira
25/10/2007 às
06h08
|
Uma estória de amor
Esse artigo é realmente muito bom. A estória d'O pequeno príncipe se enquadra em uma linda história: a da minha vida, onde sou a rosa e tenho um pequeno príncipe. Daí tudo que leio a respeito desse livro, positivamente, me cativa ainda mais pelo meu príncipe. Obrigada
[Sobre "Outra leitura para O pequeno Príncipe"]
por
Noemia
24/10/2007 às
03h18
|
Leitura agradável
Daniel nos deixa mal acostumados, pois torna a resenha tão agradável, que a vontade é seguir lendo o original e comentando com ele (Daniel), que só faz enxergar onde, normalmente, nosso míope olhar não alcança.
[Sobre "Bataille, o escritor do exagero"]
por
Paulo Vilmar
24/10/2007 à
01h03
|
Resultado morno
Opa, o assunto está rendendo. Primeiro, quero deixar claro: gostei do filme. Ele tem poesia, sim, e tem atuações convincentes. Mas não acho que essas qualidades redimam um argumento pouco original. Achei o resultado, no todo, um tanto morno. Embora o Oscar não seja uma referência de qualidade artísitca irrefutável, gostaria muito que "O cheiro do ralo" fosse o indicado. Sem dúvida, o melhor filme do cinema independente americano já feito no Brasil :-)
[Sobre "O ano em que estou pouco me lixando para o Oscar"]
por
Arnaldo
23/10/2007 às
19h13
|
Carreira de Jornalismo
Concordo com a Juliana, realmente é muito importante para nós estudantes de jornalismo textos como este. Pois um erro pode acabar com a carreira de um profissional de jornalismo.
[Sobre "A Arte da Entrevista"]
por
Maria Frade
23/10/2007 às
15h08
|
Relativismo
Vou um pouco na linha de Rafael Rodrigues para me expressar. Peguarei o gancho do ser relativo, pois o uso mais ou menos adequado da língua se relaciona com os mais diversos atributos do usuário, tais como: faixa etária, classe (mais relativo ainda), objetivos e a atividade inerente ao uso desta. Muito possivelmente quem vive da escrita, para se comunicar com um determinado público, há de se adequar à linguagem daquele público. Assim se sucederá com os adolescentes que hojem usam em demasia esse tal internetês, e que ainda não estão em idade profissional.
[Sobre "Literatura e internet"]
por
Danielle Ribeiro
23/10/2007 às
14h57
|
Desensino & Desânimo
Concordo com tudo o que você disse. E não é só no ensino superior o problema. Ouça a JP de manhã pra ver o caos no ensino fundamental. Além disso, conheço alguns donos de faculdades que estão demitindo professores-doutores. Motivo? São muito caros.
As novas gerações estão cada vez mais condenadas a um ensino meia-boca - seja no ensino público ou privado. Não sei qual será o futuro desse país. A cada processo seletivo de estágio que faço aqui na agência (sim, como você também sou publicitário) eu me assusto. Arrogância, prepotência, descaso e péssima redação são as características mais marcantes dos entrevistados. Digo para você que vivi exatamente o mesmo que você durante meus anos de graduação, mas por não ter seu dom, trilhei o caminho mais óbvio (ou menos sangrento): processos seletivos para estágios e afins. Hoje sou dono do meu próprio nariz. Peno pra fechar as contas e conquistar clientes, como qualquer empreendedor honesto no Brasil. Tudo bem! 2008 tá aí e logo o carnaval...
[Sobre "Ensino Inferior"]
por
Cássio Britto
23/10/2007 às
12h43
|
Para não manchar o nome
Puxa, esse texto reflete toda a realidade que o recém-formado passa. Saber desses "detalhes" da profissão é muito bom para não cometer graves erros durante uma entrevista e não manchar o nome logo no começo da carreira. Dicas utéis que sempre devem ser lembradas.
[Sobre "A Arte da Entrevista"]
por
Juliana Pereira
23/10/2007 às
10h20
|
Julio Daio Borges
Editor
|
|