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Sexta-feira, 26/10/2007
Comentários
Leitores

Difícil de aceitar
Parabéns aos desprovidos de bom gosto, porém cheios da grana, por passar uma borracha no passado de tanta gente como eu. Mas tudo bem migramos para outras rádios; ficam as lembranças de shows e festivais como os 10 anos da 89, só quem esteve lá sabe do que estou falando. Abraço a nação ROCK e tb aos corrompidos.

[Sobre "89 FM, o fim da rádio rock"]

por Carlos
26/10/2007 às
18h24

Los hermanos é revolucionário
Esse seu amigo pianista devia estar louco ao dizer que: "Los Hermanos é banda de perdedor". Por que uma banda que teve um disco comparado ao disco mais revolucionário da musica brasileira, como foi o "Construção" de Chico Buarque, só pode está louco. É... Só existem dois tipos de fãs dos Los Hermanos: os que odeiam e os que amam.

[Sobre "Los Hermanos"]

por Mark
26/10/2007 às
16h32

Literatos no vestibular
A polêmica sobre o português da Net parece interminável. O que não posso admitir é alguém ser tolo o bastante para imaginar que um vestibular em uma de nossas regiões é fervilhante de literatos. Quantos Éricos Veríssimos não estarão se perdendo nessas redações de vestibulares? E esse alguém, depois disso, retratar o meio onde atua?

[Sobre "Literatura e internet"]

por Lúcio Júnior
26/10/2007 às
13h38

Escrita incorreta
Discordo em parte com o Tezza, quando fala da não influência da Internet nas redações escolares. Pode ser até que o público dos vestibulares atuais ainda não estejam fazendo uso dos vícios comuns da linguagem instantânea. Mas espere pelos próximos e verá.

[Sobre "Literatura e internet"]

por Antônio P. Andrade
26/10/2007 às
13h20

Trabalho de português
O processo de torpedeamento em cima da nossa literatura já vem de long time, não é novidade, porém agora se acentuou de tal modo que não dá mais para silenciar, sob pena de vermos virar fumaça o Pensamento Nacional Contemporâneo. Começa quando eliminam o Latim e a Filosofia de todos os currículos escolares e jogam a Literatura como simples apêndice da língua pátria. Beleza. Depois, bastaria minar todos os espaços que ainda estivessem disponíveis nos jornais e revistas de mil novecentos e antigamente, em que se publicavam a literatura propriamente dita em forma de poemas, contos, capítulos de romances etc. Se o texto era de qualidade ou apenas uma farsa, caberia tão somente ao destinatário da escrita fazer a sua avaliação. O mais importante é que se estabelecia ali um elo cultural entre a galera e o artista, ativando aquela chama, propiciando a que se formasse no leitor um acentuado senso crítico, inclusive despertando em alguns o gosto por uma arte sem a qual nenhum país do mundo.

[Sobre "Literatura brasileira hoje"]

por Weverton
26/10/2007 às
08h46

Mágico...
Maravilhoso, mágico e delicioso esse texto, Elisa. Na correria do dia-a-dia, mal percebemos nossos chantibeijos, mas era só querer. Acrescentar uma pitada de chantily e um leve toque cor-de-rosa... O texto passa a sensação de felicidade plena, encantadoramente eterna... Muitos chantibeijos pra você!

[Sobre "Chantibeijos"]

por Débora Costa e Silva
25/10/2007 às
17h57

Pela voz do autor
Compadeço com vossa concernente situação, mas compreendo que ao longo de toda a história os literatos passaram por tais atribulações. Hoje, a despeito das dificuldades de retorno financeiro suficientes a curto prazo, a internet é o meio que propricia que a voz do autor não se emudeça.

[Sobre "Palavra na Tela – Literatura"]

por Danielle Ribeiro
25/10/2007 às
12h51

Ser-cronista: tarefa difícil
A crônica é uma arte pouco compreendida e por isso pouco venerada pelos dogmáticos da literatura, e pelos leitores de “consciência enlatada”. Na verdade, custo a acreditar que ser cronista seja uma tarefa fácil; quiçá isso explique o número cada vez menor de cronistas no Brasil. Os escritores de hoje só pensam em vender suas “imaginações”, e esperam com isso poderem tornar-se ícones de uma época, jogando fora o doce prazer de jogar o “jogo sujo das palavras” de uma crônica.

[Sobre "Crônica, um gênero brasileiro"]

por Henrique de Shivas
25/10/2007 às
11h55

Ensino muito inferior
Boa reflexão sobre a qualidade do ensino, os sentidos da preparação para o exercício profissional. As falhas são inúmeras e não ocorre nenhuma mudança para melhorar a situação educacional. Escolhas indevidas por parte dos alunos sempre existirão enquanto um risco do curso ou da atuação profissional não corresponderem aos anseios que a vida alimenta. Mas um bom ensino, com professores bem preparados e criativos, capazes de motivar o aluno, de estimular a sua curiosidade, incitar reflexões, pode minimizar os danos da dúvida, da indecisão na hora de escolher um caminho a seguir, ou de expectativas improváveis de se realizar, caso haja muita idealização do mundo profissional. No entanto, o que em geral ocorre é os estudandes se sentirem órfãos, à mercê da própria capacidade de aprendizado, das próprias buscas, e os professores acham que deve ser assim, a faculdade agora é só mais uma etapa, você deve continuar a formação, com pós, mestrado, etc. O ensino superior serve pra quê? É só rito?

[Sobre "Ensino Inferior"]

por Cristina Sampaio
25/10/2007 às
10h58

Lingüística ou gramática?
Calma, é preciso não fazer confusão da língua em seus aspectos mais formais, diria até normativo, com a sua dinâmica. A gramática tem um ambiente próprio, de registro, e tem um desenvolvimento que vai agregando as evoluções, as experimentações em apropriações consagradas pelo uso, a despeito de quaisquer ponderações. A comunicação cotidiana ocorre nos segmentos que os individuos frequentam, médicos, músicos, advogados e mesmo adolescentes. Os interesses e fatores disponíveis no meio também integram, ainda que de forma colateral, o processo da comunicação. Cristovão Tezza é um bakthiniano e acredito que, por conta disto, perceba a comunicação de forma integrada, os índividuos e o meio; assim trata a normatização com uma representação menor que o valor de certo ou errado, que representa apenas uma frágil convenção. Cada autor produz um texto distante da possibilidade única de leitura, porque leitura se faz com a experiencia individual do leitor, num duo e cada experiencia é única.

[Sobre "Literatura e internet"]

por Carlos E. Oliveira
25/10/2007 às
06h08

Julio Daio Borges
Editor

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