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Sábado, 27/10/2007
Comentários
Leitores

Realidade brasileira e alento
Ana, parabéns por levantar esse tema da leitura (e da falta de estudos sobre isso) e parabéns, também, pela fala no "A Palavra na Tela". Já gostava dos teus textos aqui; passo a tomá-los ainda mais como referências. Como tu mesmo disseste no debate, quem discute tende a olhar para si próprio, seus anseios, sua vidinha. E o Brasil não é esse cara que discute, que participa de mesa redonda e amacia o ego com isto. O Brasil rala, sua, fede e quem discute quer que ele passe perfume. Quando dizes que, aqui, "as pessoas querem falar, fazer, ganha quem grita mais alto, mas [...] ninguém estuda", isto serve para a produção científica, para os debates sobre Jornalismo (papagaiados, "apologizados", lá de fora, porque é mais "chique"), para a universidade. Foi muito boa tua contextualização histórica. Muita gente quer bancar uma de palestrante, mas não entende um mínimo do país. O bom é que, no meio disso, há alentos - como teu texto e tua fala. Parabéns e abraço!

[Sobre "O Brasil pode ser um país de leitores?"]

por Rogério Kreidlow
27/10/2007 às
17h42

Interessante
Sinceramente, sua frase pareceu-me dura e verdadeira demais: "Muita qualificação dos meios, pouco interesse pela formação do leitor (que fica sendo preocupação de "professorinha"). Como sempre, tudo falso". Um aspecto a ser focado... Até a próxima.

[Sobre "O Brasil pode ser um país de leitores?"]

por Ricardo Penachi
27/10/2007 às
16h50

O Ano e o Cheiro
Se tem um filme que eu achava que estava cagando e andando para o Oscar é "O cheiro do ralo". Até me espantei quando o vi na lista dos indicados brasileiros. Comparado ao "Cheiro", é claro que o "Ano" é menos original, mas são filmes extremamente diferentes. A originalidade do "Ano" está justamente na poesia que o Clayton citou, na maneira como ele se utiliza de um tema tão batido, seja o tema da ditadura ou da criança que precisa viver sem os pais, e aborda de uma maneira diferente, colocando Mauro como centro e abordando o período da perspectiva de uma criança. Acho que o que você quer dizer que faltou ao "Ano" seja talvez mais conflito entre os personagens, mas aí o filme seria prosa e não poesia, mas originalidade continuo não concordando.

[Sobre "O ano em que estou pouco me lixando para o Oscar"]

por Bia Cardoso
27/10/2007 às
10h23

Os Protagonistas
Ana, ainda hoje estamos contando nos dedos escritores, autores e críticos que nutram algum respeito pelo leitor, que, de fato, todos somos. Falamos de livros de maneira transversal quando essencialmente a referência é o leitor. Livro, só para me repetir, são um fetiche na busca de uma relação mais autônoma com a cultura e o conhecimento. Sempre que o tema é leitura, a generalização predomina e só ouço o eco que não lemos, não sabemos ou temos vocação para ler; se escrevemos, o fazemos mal. Paradoxalmente, quem desdenha do leitor, almeja o best-seller; detratam e invejam o Paulo Coelho e intimamente cobiçam seu público leitor. Sempre que leio alguma crítica, destas mais radicais a escritores como PC, percebo que o alvo, ainda que dissimulado, seja os que o lêem. Existe um orgulho ferido, uma frustração que só este tipo de crítica/censura é capaz de expiar. Preocupação com os leitores, nenhuma, ainda que o principal leitor sejam eles mesmos. Grandes dicas num texto cheio de possibilidades.

[Sobre "O Brasil pode ser um país de leitores?"]

por Carlos E. Oliveira
27/10/2007 à
01h03

A didática do erro
Está virando um vício escarnecer das redações de secundaristas e vestibulandos, é mais um vício inconfessável de tomar o todo pela parte e se redimir na brutalidade da gargalhada. As redações são instrumentos de verificação da fluência da escrita em sua forma e seu conteúdo, daí deriva inúmeras possibilidades. Redação, dentro deste contexto não deve ser comparada a peça literária, sob pena de leviandade tal como secundaristas e vestibulandos comparados Veríssimo, qualquer um deles. Estudantes estão se instrumentalizando, experimentando rigores e formatos, logo quaisquer considerações que não inclua este detalhe apresenta vício em sua conclusão. Todos sabemos da influência do meio, e o meio somos todos nós, os que escrevem, bem ou mal, e os que não escrevem. Felizes os que se apresentam para tentar, terão exitido. Alguém já disse que o acerto é só a excessão dentre inúmeros erros e esta história de regionalismo é só mais um cacoete tacanho. Somos todos uma pequena parcela do todo, somente.

[Sobre "Literatura e internet"]

por Carlos E. Oliveira
26/10/2007 às
18h49

Difícil de aceitar
Parabéns aos desprovidos de bom gosto, porém cheios da grana, por passar uma borracha no passado de tanta gente como eu. Mas tudo bem migramos para outras rádios; ficam as lembranças de shows e festivais como os 10 anos da 89, só quem esteve lá sabe do que estou falando. Abraço a nação ROCK e tb aos corrompidos.

[Sobre "89 FM, o fim da rádio rock"]

por Carlos
26/10/2007 às
18h24

Los hermanos é revolucionário
Esse seu amigo pianista devia estar louco ao dizer que: "Los Hermanos é banda de perdedor". Por que uma banda que teve um disco comparado ao disco mais revolucionário da musica brasileira, como foi o "Construção" de Chico Buarque, só pode está louco. É... Só existem dois tipos de fãs dos Los Hermanos: os que odeiam e os que amam.

[Sobre "Los Hermanos"]

por Mark
26/10/2007 às
16h32

Literatos no vestibular
A polêmica sobre o português da Net parece interminável. O que não posso admitir é alguém ser tolo o bastante para imaginar que um vestibular em uma de nossas regiões é fervilhante de literatos. Quantos Éricos Veríssimos não estarão se perdendo nessas redações de vestibulares? E esse alguém, depois disso, retratar o meio onde atua?

[Sobre "Literatura e internet"]

por Lúcio Júnior
26/10/2007 às
13h38

Escrita incorreta
Discordo em parte com o Tezza, quando fala da não influência da Internet nas redações escolares. Pode ser até que o público dos vestibulares atuais ainda não estejam fazendo uso dos vícios comuns da linguagem instantânea. Mas espere pelos próximos e verá.

[Sobre "Literatura e internet"]

por Antônio P. Andrade
26/10/2007 às
13h20

Trabalho de português
O processo de torpedeamento em cima da nossa literatura já vem de long time, não é novidade, porém agora se acentuou de tal modo que não dá mais para silenciar, sob pena de vermos virar fumaça o Pensamento Nacional Contemporâneo. Começa quando eliminam o Latim e a Filosofia de todos os currículos escolares e jogam a Literatura como simples apêndice da língua pátria. Beleza. Depois, bastaria minar todos os espaços que ainda estivessem disponíveis nos jornais e revistas de mil novecentos e antigamente, em que se publicavam a literatura propriamente dita em forma de poemas, contos, capítulos de romances etc. Se o texto era de qualidade ou apenas uma farsa, caberia tão somente ao destinatário da escrita fazer a sua avaliação. O mais importante é que se estabelecia ali um elo cultural entre a galera e o artista, ativando aquela chama, propiciando a que se formasse no leitor um acentuado senso crítico, inclusive despertando em alguns o gosto por uma arte sem a qual nenhum país do mundo.

[Sobre "Literatura brasileira hoje"]

por Weverton
26/10/2007 às
08h46

Julio Daio Borges
Editor

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