Terça-feira,
25/1/2011
Comentários
Leitores
Medíocres também tem CV
Marcelo, tem pessoas competentes que têm um bom currículo, fruto de sua produtividade e de seus conhecimentos. Tem também os medíocres que por serem "mediocres" tapam sua mediocridade com um bom currículo. Conheço pessoas assim, uma de minhas ex-colegas de trabalho, por sinal a mais medíocre do grupo, era a que tinha o melhor currículo. Apenas as cópias de seus certificados encadernados tinha o volume de um livro. Sua mediocridade, no entanto, era tão grande quanto seu currículo, e não apenas do ponto de vista intelectual, mas também moral e emocional.
É o sistema... Valeu pela crítica, que outras vozes se levantem...
[Sobre "Quanto custa rechear seu Currículo Lattes"]
por
André Cavalcanti
25/1/2011 às
18h13
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Casamento e escrita
Acho que conciliar casamento e escrita não é problema! Machado de Assis, Drummond, Victor Hugo, Dostoiévski... Todos eles foram casados e ótimos escritores! Inclusive, suas mulheres eram um ponto de ajuda e apoio para que eles pudessem escrever - principalmente para Dostoiévski. Sobre criar avatares, isso se dá. Mas nem sempre! Às vezes é só nossa Síndrome de Zuckerman trabalhando.
[Sobre "É possível conquistar alguém pela escrita?"]
por
Melquisedec Ferreira
25/1/2011 às
15h40
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Leitor é que deve ter cuidado
Acompanhando o Plínio, digo que o leitor é que deve ter esse cuidado de não comprar o que não gosta. Afinal, se comprou para não ler e dizer que tem, por que não comprar o que gosta, ler e esconder? Assim se ajuda os verdadeiros escritores. Vá entender esse mundo de "celebridades". O pior é querer ser uma sem ter o talento necessário. E coragem para admitir, como Chico Buarque, Jô Soares e Caetano Veloso. Só estou repetindo do autor. Nâo li e não posso dizer o que são. Deveriam ter a condição de "recusar". Seria dignidade ou excesso de humildade?
[Sobre "A desmoralização dos prêmios literários no Brasil"]
por
Cilas Medi
24/1/2011 às
11h19
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Por dentro é tudo igual
Vou entrar, nessa discussão, com a seguinte regra, bem conhecida. A cor branca é a matiz de todas as outras, misturadas. Portanto, somos descendentes das "naturais". E, nesse caso, seremos a "maioria" em pouco tempo, no mundo. Assim se fará uma única "raça". Quem mandou estipular que somos diferentes por causa da cor? Por ela, também, será assim no futuro. E pode ser qualquer uma, não importa mesmo. E vamos parar de discutir exterior e nos "consolar" com a verdade. Por dentro e depois de morto, é tudo igual. Não é mesmo uma grande "Verdade!!!"? Haja inspiração e provocação. Abraços, Duanne. Bom ter deuses de todas as cores. Assim se forma o arco-íris.
[Sobre "Ação Afirmativa, Injustiça Insuspeita"]
por
Cilas Medi
24/1/2011 às
11h08
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Escritor, cuidado
O escritor chama de avatar, "outro ser", personalidades flutuantes, ou qualquer nome que diga que o escrito não é dele, mas de "alguém". Será sempre assim, o ato de escrever!? Inspirar-se em quem, afinal? Neles, os "fantasmas" que rondam e querem aparecer? Um grande "dom" ou simplesmente um "ator" de personagens, transcritos da mente ensandecida e colocada em letras para entendimento geral? Mas se nem o "autor" sabe, como pode dizer o que é? Escritor, cuidado. Não se fie em personagens. Todos eles são estranhos. Parabéns, Ana Elisa. Agora é tarde, você já foi conquistada. Quando puder, nos diga todos os segredos. Deles. Abraços!
[Sobre "É possível conquistar alguém pela escrita?"]
por
Cilas Medi
24/1/2011 às
10h55
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Sedução através das palavras
A literatura revela o interior de quem escreve, e a forma como estabelece um texto é, na verdade, a forma de grafar a sedução através das palavras.
[Sobre "É possível conquistar alguém pela escrita?"]
por
Manoel Messias Perei
23/1/2011 às
22h23
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São tensões diferentes
Túlio, não sei bem se entendi o que você quis dizer. Não é uma questão da dor ser maior porque se trata da cultura nórdica, ou de supor que essa cultura seja superior; estamos avaliando o caso do "Thor" porque é um caso recente, o mais recente de uma série de outros imbróglios que refletem a questão racial. Não sei por que insiste na Cleopátra ou na civilização egípcia; insisto: a tensão entre "brancos" e negros é totalmente diferente da que há em relação a indianos e egípcios. Hollywood tem mesmo motivações comerciais para retratar indianos. Você também pergunta: esse ato afetou os negros? A ideia é que sim, que excluí-los do universo midiático cria problemas em cadeia. Você discorda?
[Sobre "Ação Afirmativa, Injustiça Insuspeita"]
por
Duanne Ribeiro
23/1/2011 às
15h55
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Um conhecimento falho
Parabéns pela postagem, Marcelo Spalding. Sinto-me igualmente incomodada diante desta questão. É mais uma vez o poder do capital financeiro falando em nome da dita "produção do conhecimento", produção esta que, por sua vez, é de um conhecimento falho, orientado não pelo que deveria ser, "produzido" não por aquele que verdadeiramente refletiu e, principalmente, voltado aos interesses de quem a produção do conhecimento não importa mais do que ser números.
[Sobre "Quanto custa rechear seu Currículo Lattes"]
por
Camila Chaves
22/1/2011 à
01h11
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Opacização de uma civilização
Olá, Caro Duanne. Para quem sabe ler, meia palavra basta. Cleópatra era negra? O ato político do apagamento desta memória de um negro, ao inserir um branco neste papel, afetou os negros? Afetou os negros brasileiros o ato político de opacização de uma civilização historicamente superior à Grega e à Romana, como foi a Egípcia? Estou falando, sim, de política. Mas da política da boa vizinhança. Estou dizendo que já fizeram com o negro e continuam fazendo com o indiano, o árabe, o negro brasileiro, e fazem todos os dias com os nordestinos (ao opacizá-los conforme sua explanação). Mas agora me pergunto: por que a dor é maior ao se tratar da cultura nórdica? Ou você também concorda com os antropologistas sociais do século XVIII, XIX e até parte do XX, de que a cultura deles e a "raça" deles é superior? Acredito que a questão é mais complexa do que parece, e que já passou da hora de evitarmos pisar nesses ovos, senão nunca comeremos esse omelete, não é mesmo?
[Sobre "Ação Afirmativa, Injustiça Insuspeita"]
por
Túlio Henrique
21/1/2011 às
17h09
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Se dar bem? Nem com cotas
A mesma de sempre: quem tem mais dinheiro tem mais condições. O que dizer disso: nas grandes universidades públicas, quem é admitido é aquele que estudou a vida toda em escola particular e que pode pagar pelos estudos sem problemas. Quem é pobre que se ferre, pagando mensalidade de faculdade. Não só no Brasil como em muitas partes do mundo o que vale é o título, se o fulano estudou ou comprou o diploma não interessa. E quando você estuda bastante, ainda tem alguém que puxa o seu tapete, porque não ficou satisfeito com a quantia que tirou de você. Se cobra pra tudo, desde uma declaração da universidade até publicar um artigo. E tem muita gente hipócrita que levanta a bandeira das cotas, só esquece que, OK, entrou na universidade, só não se sabe como se manterá lá... É por isso que toda vez que vejo um anúncio de "o Brasil aumentou sua produção acadêmica", "o número de leitores aumentou", logo penso que aumentou o número de ignorantes que gostam de se manter assim e arrotam arrogância se serem cultos.
[Sobre "Quanto custa rechear seu Currículo Lattes"]
por
Samantha Abreu
20/1/2011 às
17h44
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Julio Daio Borges
Editor
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