Quarta-feira,
26/1/2011
Comentários
Leitores
O Belas Artes e eu
Parabéns pelo texto, Elisa! Os últimos filmes que assisti no Belas Artes, antes de me aposentar e deixar São Paulo, foram "Piaff, um hino ao amor" e "Noel, o poeta da Vila". Mas antes, quando morava na própria rua da Consolação, costumava chegar do trabalho e ir ao cinema antes mesmo de ir para casa (pois passava defronte ao BA). Foram muitos filmes, muitos momentos fantásticos. Diga-se de passagem, muitos bons e ótimos filmes, pois o cinema europeu predominava ali. Agora, chocada, venho acompanhando o processo de fechamento do cinema. E a eterna falta de sensibilidade do dinheiro sobre a cultura, no Brasil (embora não só). Uma coisa é certa: tu e eu (eu também boicotaria a loja se ainda morasse aí) talvez não façamos diferença para a loja (se vier a ser instalada). Mas o prestígio da tal loja será abalado. Ao menos por algum tempo. Ao menos por algum tempo será lembrado por muita gente que ali havia o Belas Artes, ali havia a beleza da sétima arte, ali havia cultura. O resto é cifrão.
[Sobre "Adeus, Belas Artes"]
por
Romilda Raeder
26/1/2011 às
14h09
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Prefiro os livros à internet
Boa, Marta. Mas eu abri o seu texto justamente por concordar com o título. E, para mim, internet é só pra se informar mesmo. Acesso para ler jornais do mundo todo e assistir à novela da Globo (ninguém é perfeito). Sou a única entre todas as minhas amigas que não tem conta em Facebook, Orkut e tudo mais. E como os blogs me cansam, meu Deus. Tem tanta porcaria. Procurando blogs e informações sobre os Emirados caí em tanto blog racista, gente falando do que não sabe... Nada como um bom livro, viu? Porque internet tem censura, sim, e perseguição, apesar de não se falar no assunto. Abracos.
[Sobre "A internet não é isso tudo"]
por
Karina Hermesindo
26/1/2011 às
06h26
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Obrigado pelo apoio
É uma grande honra receber o apoio do Digestivo Cultural, um site que já tem história e sempre ofereceu conteúdo de qualidade. Muito além do nosso objetivo financeiro, os relacionamentos que surgem com a exposição de ideias e projetos são uma das partes mais sensacionais dessa campanha de crowdfunding.
[Sobre "Ajude um Repórter"]
por
Gustavo Carneiro
25/1/2011 às
20h49
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Medíocres também tem CV
Marcelo, tem pessoas competentes que têm um bom currículo, fruto de sua produtividade e de seus conhecimentos. Tem também os medíocres que por serem "mediocres" tapam sua mediocridade com um bom currículo. Conheço pessoas assim, uma de minhas ex-colegas de trabalho, por sinal a mais medíocre do grupo, era a que tinha o melhor currículo. Apenas as cópias de seus certificados encadernados tinha o volume de um livro. Sua mediocridade, no entanto, era tão grande quanto seu currículo, e não apenas do ponto de vista intelectual, mas também moral e emocional.
É o sistema... Valeu pela crítica, que outras vozes se levantem...
[Sobre "Quanto custa rechear seu Currículo Lattes"]
por
André Cavalcanti
25/1/2011 às
18h13
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Casamento e escrita
Acho que conciliar casamento e escrita não é problema! Machado de Assis, Drummond, Victor Hugo, Dostoiévski... Todos eles foram casados e ótimos escritores! Inclusive, suas mulheres eram um ponto de ajuda e apoio para que eles pudessem escrever - principalmente para Dostoiévski. Sobre criar avatares, isso se dá. Mas nem sempre! Às vezes é só nossa Síndrome de Zuckerman trabalhando.
[Sobre "É possível conquistar alguém pela escrita?"]
por
Melquisedec Ferreira
25/1/2011 às
15h40
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Leitor é que deve ter cuidado
Acompanhando o Plínio, digo que o leitor é que deve ter esse cuidado de não comprar o que não gosta. Afinal, se comprou para não ler e dizer que tem, por que não comprar o que gosta, ler e esconder? Assim se ajuda os verdadeiros escritores. Vá entender esse mundo de "celebridades". O pior é querer ser uma sem ter o talento necessário. E coragem para admitir, como Chico Buarque, Jô Soares e Caetano Veloso. Só estou repetindo do autor. Nâo li e não posso dizer o que são. Deveriam ter a condição de "recusar". Seria dignidade ou excesso de humildade?
[Sobre "A desmoralização dos prêmios literários no Brasil"]
por
Cilas Medi
24/1/2011 às
11h19
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Por dentro é tudo igual
Vou entrar, nessa discussão, com a seguinte regra, bem conhecida. A cor branca é a matiz de todas as outras, misturadas. Portanto, somos descendentes das "naturais". E, nesse caso, seremos a "maioria" em pouco tempo, no mundo. Assim se fará uma única "raça". Quem mandou estipular que somos diferentes por causa da cor? Por ela, também, será assim no futuro. E pode ser qualquer uma, não importa mesmo. E vamos parar de discutir exterior e nos "consolar" com a verdade. Por dentro e depois de morto, é tudo igual. Não é mesmo uma grande "Verdade!!!"? Haja inspiração e provocação. Abraços, Duanne. Bom ter deuses de todas as cores. Assim se forma o arco-íris.
[Sobre "Ação Afirmativa, Injustiça Insuspeita"]
por
Cilas Medi
24/1/2011 às
11h08
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Escritor, cuidado
O escritor chama de avatar, "outro ser", personalidades flutuantes, ou qualquer nome que diga que o escrito não é dele, mas de "alguém". Será sempre assim, o ato de escrever!? Inspirar-se em quem, afinal? Neles, os "fantasmas" que rondam e querem aparecer? Um grande "dom" ou simplesmente um "ator" de personagens, transcritos da mente ensandecida e colocada em letras para entendimento geral? Mas se nem o "autor" sabe, como pode dizer o que é? Escritor, cuidado. Não se fie em personagens. Todos eles são estranhos. Parabéns, Ana Elisa. Agora é tarde, você já foi conquistada. Quando puder, nos diga todos os segredos. Deles. Abraços!
[Sobre "É possível conquistar alguém pela escrita?"]
por
Cilas Medi
24/1/2011 às
10h55
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Sedução através das palavras
A literatura revela o interior de quem escreve, e a forma como estabelece um texto é, na verdade, a forma de grafar a sedução através das palavras.
[Sobre "É possível conquistar alguém pela escrita?"]
por
Manoel Messias Perei
23/1/2011 às
22h23
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São tensões diferentes
Túlio, não sei bem se entendi o que você quis dizer. Não é uma questão da dor ser maior porque se trata da cultura nórdica, ou de supor que essa cultura seja superior; estamos avaliando o caso do "Thor" porque é um caso recente, o mais recente de uma série de outros imbróglios que refletem a questão racial. Não sei por que insiste na Cleopátra ou na civilização egípcia; insisto: a tensão entre "brancos" e negros é totalmente diferente da que há em relação a indianos e egípcios. Hollywood tem mesmo motivações comerciais para retratar indianos. Você também pergunta: esse ato afetou os negros? A ideia é que sim, que excluí-los do universo midiático cria problemas em cadeia. Você discorda?
[Sobre "Ação Afirmativa, Injustiça Insuspeita"]
por
Duanne Ribeiro
23/1/2011 às
15h55
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Julio Daio Borges
Editor
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