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Sexta-feira, 4/2/2011
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Leitores

Uma legião de não-curiosos
Sempre achei que escola é lugar para quem quer se ver livre de rebentos azucrinando o dia todo. Detestei escola dos 0 aos 28 anos, quando entrei para a universidade. Daí em diante a coisa não melhorou, mas alguma coisa me dizia que eu tinha que passar por aquilo. Depois de formado entendi que eu passei batido naqueles cinco anos. Bebi muito, arranjei uma nova companheira e aprofundei minhas leituras de outsiders e subterrâneos, minha redenção. Também apareceram um monte de poesias (estão lá todas no meu blog, parado uns 2 anos). É, André, você está certo: estamos produzindo legiões de não-curiosos. E haja pérolas do ENEM pipocando em nossas caixas de e-mails.

[Sobre "Chega de Escola"]

por Pepê Mattos
4/2/2011 às
23h40

Falta de curiosidade reinante
Acho que a escola está mesmo em xeque e não dá para fingir que ela ficou obsoleta (ou que sempre foi...). Mas, de tudo o que diz, o que mais gostaria de ressaltar é a falta de curiosidade reinante. Inclusive dos próprios educadores.

[Sobre "Chega de Escola"]

por Ana Luísa Lacombe
4/2/2011 às
17h29

O importante é o amor
Ah! Quantos sonhos passaram sem que a beleza perdesse a esperança. Sem que o azul do céu entendesse que nas tardes temos o cor de rosa não porque a paixões demais na natureza, mas porque a noite vai chegar pra enfeitar o céu, como se fosse um brinquedo de presépio. O importante é que, às vezes, um amor ficou a nos esperar. Ou chorou para nos encontrar. E o tempo estampou um panorama em que a saudade existe. Evidente que a paixão ficou como um grito parado no ar. E dois lábios secos entendendo as palavras mas querendo beijar.

[Sobre "As Marcas do Tempo"]

por Manoel Messias Perei
4/2/2011 às
16h04

Pilar mal interpretada
Ana, também tive essa impressão da Pilar. Ela foi mal interpretada por muitos que viram o filme. Acho que sem ela o Saramago teria morrido bem antes. Ele mesmo admitiu isso. Veja o filme "Ensaio sobre a cegueira", de Fernando Meirelles. É uma ótima adaptação do livro, apesar também das várias críticas que recebeu. Acho que o diretor captou muito bem as cenas do livro.

[Sobre "Não me interrompas, Pilar"]

por Wellington Machado
4/2/2011 às
10h04

Você come e joga fora
Paródia é um processo de intertextualização, Andrea, com a finalidade de desconstruir ou reconstruir um texto. Muito importante, no modernismo brasileiro. O antropofagismo é isso, você come e joga fora. Eu, sinceramente, adoro! Você não plagiou nada, postou as fontes, no roda-pé. Eu gostei...

[Sobre "Carta aos de Além do Jardim"]

por Vicente Freitas
3/2/2011 às
17h21

O ataque ao reconhecimento
Julio, há uma certa confusão nesta relação entre prêmio literário e literatura, mas best-seller deve ser interpretado como referencial de sucesso comercial. O nosso ambiente cultural é muito semelhante ao que se encontra no mundo todo, analfabetos funcionais buscando resgatar a autoestima através do consumo de livros recomendados. As maiores vendagens estão alavancadas por estratégias de marketing e o público em geral busca sentir-se incluído nas modas e rodas culturais, sem considerar todas as variáveis decorrentes da relação livro e leitor, e aí as análises ficam relativamente viciadas. Literatura faz parte da alta cultura; dependendo do gênero literário, o acesso pode ser considerado restrito, mas vender livro também é uma atividade econômica, cujo exito é dimensionado pela relação custo-benefício. Há muito a dizer sobre o tema, o que há de menos pertinente é o ataque a iniciativas de reconhecimento pelo "mercado" e seus agentes, este posicionamento sectário me parece mais dor de corno.

[Sobre "A desmoralização dos prêmios literários no Brasil"]

por Dudu Oliveira
3/2/2011 às
11h29

Estou errada?
Estou pensando em morar num lugar retirado, no campo, mas perto da cidade. Com conforto e meios de comunicação. Já criei meus filhos e agora quero curtir a liberdade de morar bem. Isso significaca, paz, qualidade de vida. Estou errada?

[Sobre "Sobre a vida no campo"]

por Lilian
2/2/2011 às
16h01

Até a morte é dialética
A vida é um conjunto de contradições que somente a dialética pode interpretar, virando-se do avesso. E essa questão dos novos trabalhos, os novos focos, é interessante, o caráter é mesmo informar. O que morre é a resistência do não transformar, embora a morte de uma forma de trabalho gere o nascimento de outra, mais criativa. Portanto, até a morte, neste caso, é dialética.

[Sobre "The Daily, de Rupert Murdoch, no iPad"]

por Manoel Messias Perei
2/2/2011 às
15h35

Parece o roteiro de Lost
Texto sem sentido, sem rumo. Ficou até parecido com o roteiro de Lost... :)

[Sobre "Melhores de 2010"]

por Carolina Costa
2/2/2011 às
05h38

Liberdade de imprensa sempre
Parabéns, Vicente, uma amiga em comum me enviou o presente texto, é claro que irei ler todos os demais. Temos que fazer a diferença neste mundo conturbado. Liberdade de Imprensa sempre. Vamos que vamos ao debate, e que possamos sempre estar atentos a tudo, e agir sempre. Abraços, Rafael Cury

[Sobre "Teoria dos jogos perdidos"]

por Rafael Cury
1/2/2011 às
14h43

Julio Daio Borges
Editor

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