Quinta-feira,
8/11/2007
Comentários
Leitores
Religião: um negócio
Discordo, Danielle! Acreditar em um deus é não acreditar em si mesmo! Quem se enche de fé religiosa, fé doutrinada, é porque é vazio por dentro... É possivel sim viver bem, fazer o bem, sem acreditar em nada disso... a simples libertação dessa doutrinação maléfica e manipuladora nos faz pessoas mais esclarecidas e livres, porém não melhores. Isso depende de cada um. Acho que já temos provas suficientes de que religião é e sempre foi apenas um negócio, ou não? De que ela sempre foi causa ou consequência da aquisição de poder e dinheiro. Se os próprios religiosos que tanto doutrinaram este mundo fossem tementes ao seu próprio deus, não teriam feito 1/4 do deserviço que fizeram até hoje. Respeito tua opinião, mas, pra mim, não há como defender a religião doutrinada, o catolicismo romano ou qualquer outra religião que se espelhe em uma figura de um ser maior. Deus (e o diabo) somos nós mesmos.
[Sobre "Deus, um delírio, de Richard Dawkins"]
por
Mario
8/11/2007 às
13h30
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Saber ser plural
De setembro de 2006 a novembro de 2007 já passa um bom tempo. Mas esta entrevista competentemente dirigida está sempre atual. Sem deixar de ser necessário ler algo sobre Mia, eis aqui uma exposição de um homem que o destino o entregou a caneta para dela viver e dinamizar a vida dos outros. Mia Couto, tens tú o tamanho do mundo. O intercontinentalismo das tuas obras te eleva a um lugar de destaque na vida. Tú nasceste como qualquer outro, cresceste, estudaste e trabalhaste (e ainda trabalha) como qualquer outro, mas a tua coragem e decisão só tem lugar em si .
Fiquei bastante comovido quando a dado passo da entrevista dizias: "uma das razões pela qual eu deixei o jornalismo foi porque entrei em ruptura com certos tipos de atitude". É sempre bom um singular saber ser plural. Ser democrata na vivência e nas ideias. Ser fonecedor da independência aos dependentes. Ser moçambicano a maúscula. Esta é a mensagem que a entrevista carrega. Parabéns por estas palavras prosadas. A luta continua!
[Sobre "Mia Couto revisitado"]
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Jorge Julio Manhique
8/11/2007 às
09h26
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Gosto é gosto
Gosto é gosto. O que não se pode fazer são afirmações do tipo: "JG é repetitivo". Tecnicamente, JG modifica a harmonia em cada suposta repetição. Os complexos acordes nunca são os mesmos, as diferenças acentuam novos temperos à sonoridade e já deixaram Eric Clapton maluco, quando cismou de gravar um disco com bossa nova. Felizes os que conseguem captar esta riqueza.
[Sobre "A contradição de João Gilberto"]
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Juca Azevedo
7/11/2007 às
18h47
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Dois polos
A arte e a crítica nunca se deram bem, naturalmente. Parecem dois polos num universo cultural. A crítica exige um volume de informação que a arte descarta, ou precisa descartar. A arte que pretende ser informativa já começou mal. No entanto cabe à crítica extrair alguma informação onde, praticamente, não existe nenhuma. Ou então a crítica cria a informação necessária. Um trabalho meio insano. Ainda mais que a crítica, eventualmente, incorre no paroxismo da auto-crítica. É até uma sorte que o artista, no geral, não tenha uma consciência crítica, senão ia embolar o meio de campo de uma vez. Muito bom o texto.
[Sobre "A arte da crítica"]
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Guga Schultze
7/11/2007 às
02h42
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Eu odeio João Gilberto
Eu não odeio o João Gilberto, porque não o conheço. O que não suporto é a voz dele, o jeito dele cantar... nossa, quando toca na minha querida Inconfidência, sou obrigada a mudar de rádio ou desligar o aparelho, porque é realmente intolerável para mim.
[Sobre "A contradição de João Gilberto"]
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Juliana Galvão
5/11/2007 às
19h15
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Aprendendo com a experiência
Lendo o Piza, percebo quanto é importante o exercício da leitura, para quem pretende escrever melhor. Ele nos mostra claramente que as idéias se avolumam e fluem com mais clareza a partir da troca de informações entre escritor e leitor. E que tal processo comunicativo enriquece e fortalece a ambos, em áreas que extrapolam a literatura. O escritor amadurece, ao se exercitar no seu ofício. Adquire um aprofundamento que o torna cada vez mais coerente e lógico. E conviver com a realidade à sua volta, segundo Daniel Piza, faz o resto. Excelente!
[Sobre "Bate-papo com Daniel Piza"]
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Beth Silveira
5/11/2007 às
12h07
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Análises
Embora discorde de você, politicamente, confio extremamente na sua análise, quando se trata de cinema, música ou coisas parecidas. Ainda não me dispus a assistir à Tropa de Elite, mas acho que vou, depois que li o seu comentário. Também esse: Les visiteurs, que deve ser o próximo. Valeu, Big Fish!!
[Sobre "Les visiteurs"]
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Adriana
5/11/2007 às
11h39
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O dramaturgo e o cronista
Oi Rafa, compartilho com você a experiência de ter lido esta nova edição do livro, que, arrisco dizer, é uma das melhores coisas que já li. Sempre admirei Nelson Rodrigues, não apenas como dramaturgo, mas principalmente como cronista. E no universo das cronicas, O Obvio Ululante é uma obra singular.
[Sobre "O óbvio ululante, de Nelson Rodrigues"]
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Diogo Salles
5/11/2007 às
11h12
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Bons livros
É muito importante que se façam cometários sobre bons livros, como é o caso do "O homem dentro de um cão" e que se digam que também se publicam coisas ruins, pois vejo livros na bancas apenas por serem de escritores famosos, mas que na verdade não deveriam estar nas mãos de ningúem. Tem muita gente nova com bons textos e que não conseguem editoras por não ter ainda nome na praça. Cultura é cultura, e curtura não é nada. Abraços.
[Sobre "Contos inteligentes para rir"]
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Miguel Limberger
5/11/2007 às
10h55
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O dom do Guga
Belíssimo texto, Guga. Você tem o dom de bem interpretar livros e revelar sobre eles coisas que a maioria dos leitores não conseguiu perceber. Abraço!
[Sobre "Pela estrada afora"]
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Rafael Rodrigues
5/11/2007 às
03h09
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Julio Daio Borges
Editor
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