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Sábado, 10/11/2007
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Leitores

Individualismo e o coletivo
Interessante que a individualização, tão apregoada na sociedade capitalista, tenha refletido também na música; quando você diz que a obra perdeu significância em relação ao single é o singular se sobrepujando sobre o coletivo. Acredito que isso seja um reflexo do próprio mercado, onde artistas são lançados todos os dias e os hits duram algumas semanas, até o próximo e o próximo. Mas também tem aquela outra questão, alguns músicos são tão bons ou tocam de alguma forma tantas pessoas que acabam se tornando eternos, ou mesmo cantores novos que tenham fãs realmente. Ainda escuto cds inteiros, tanto de antigos como o Led como de novos como a Amy Winehouse. Mas concordo que há uma fragmentação de significados e as pessoas acabam perdendo a arte que está na música.

[Sobre "A morte do disco"]

por Bia Cardoso
10/11/2007 às
18h14

França fascinante
Julio, a França é realmente um país fascinante! País cheio de história, com um povo bem característico. Interessantíssimo! Beijos

[Sobre "Os Franceses, de Ricardo Corrêa Coelho"]

por Amanda B.
9/11/2007 às
08h31

Correspondência do texto lido
Achei imprencionante mas muito mais pelas figuras apresentadas. A minha curiosidade é saber qual é a fonte de inspiração que o autor teve para com estas figuras?

[Sobre "O Fel da Caricatura: André de Pádua"]

por Armando Sitoe
9/11/2007 às
07h56

Escritor de primeira
Rodrigo Godoy ou Guga Schultze, o certo é que qualquer um vê que se trata de um escritor de primeira.

[Sobre "Guga, para iniciantes"]

por Daniel
9/11/2007 à
01h28

Coisas que chocam
Excelente a resenha. Mas deixa claro pra mim que jamais lerei esse livro. Qual a intenção de Kohan, o autor? Violência (ou crueldade) não se combate com palavras. Todo escritor deveria saber disso: os violentos são surdos. E uma denúncia, ou um protesto, exige comprometimento afetivo, pessoal, da parte protestante. Se um autor se isenta de uma tomada de posição ao fazer um protesto, não é mais um protesto. É uma propaganda, no sentido em que as coisas que ele escreve se propagam. Tenho minhas suspeitas de que apenas apontar o mal, nomeá-lo, dar-lhe uma forma e não tomar uma posição, é uma maneira de invocá-lo. Ótima a resenha, mas essas coisas ainda me chocam.

[Sobre "Romance quebrado de uma era fraturada"]

por Guga Schultze
9/11/2007 à
00h00

Deus ou Força Maior
Oi, Mário. Mas sabe, eu acredito muito em mim mesma e nos meus ideais, tenho plena certeza de minha existência, o problema, não apenas meu, mas de todos seres humanos é que necessitamos dar um sentido, uma razão, um saber porquê, como e para onde vamos depois de morrermos, é aí que a idéia de um Deus ou uma força maior entra, consciente ou inconscientemente em todos nós, e toda religião se apropria dessa necessidade humana para levantar seus negócios, que indubtavelmente são doutrinários e coercitivos, além de ser mesmo o que disse. Mas a necessidade de ter uma idéia de Deus ou Força Maior, não necessariamente nos impõe uma religião a ser seguida, apenas nos acalenta de uma ausência de sentidos para a nossa vida tão efêmera. Afinal, ter a consciência da própria morte, faz grande diferença em nossas vidas!

[Sobre "Deus, um delírio, de Richard Dawkins"]

por Danielle
8/11/2007 às
14h43

Religião: um negócio
Discordo, Danielle! Acreditar em um deus é não acreditar em si mesmo! Quem se enche de fé religiosa, fé doutrinada, é porque é vazio por dentro... É possivel sim viver bem, fazer o bem, sem acreditar em nada disso... a simples libertação dessa doutrinação maléfica e manipuladora nos faz pessoas mais esclarecidas e livres, porém não melhores. Isso depende de cada um. Acho que já temos provas suficientes de que religião é e sempre foi apenas um negócio, ou não? De que ela sempre foi causa ou consequência da aquisição de poder e dinheiro. Se os próprios religiosos que tanto doutrinaram este mundo fossem tementes ao seu próprio deus, não teriam feito 1/4 do deserviço que fizeram até hoje. Respeito tua opinião, mas, pra mim, não há como defender a religião doutrinada, o catolicismo romano ou qualquer outra religião que se espelhe em uma figura de um ser maior. Deus (e o diabo) somos nós mesmos.

[Sobre "Deus, um delírio, de Richard Dawkins"]

por Mario
8/11/2007 às
13h30

Saber ser plural
De setembro de 2006 a novembro de 2007 já passa um bom tempo. Mas esta entrevista competentemente dirigida está sempre atual. Sem deixar de ser necessário ler algo sobre Mia, eis aqui uma exposição de um homem que o destino o entregou a caneta para dela viver e dinamizar a vida dos outros. Mia Couto, tens tú o tamanho do mundo. O intercontinentalismo das tuas obras te eleva a um lugar de destaque na vida. Tú nasceste como qualquer outro, cresceste, estudaste e trabalhaste (e ainda trabalha) como qualquer outro, mas a tua coragem e decisão só tem lugar em si . Fiquei bastante comovido quando a dado passo da entrevista dizias: "uma das razões pela qual eu deixei o jornalismo foi porque entrei em ruptura com certos tipos de atitude". É sempre bom um singular saber ser plural. Ser democrata na vivência e nas ideias. Ser fonecedor da independência aos dependentes. Ser moçambicano a maúscula. Esta é a mensagem que a entrevista carrega. Parabéns por estas palavras prosadas. A luta continua!

[Sobre "Mia Couto revisitado"]

por Jorge Julio Manhique
8/11/2007 às
09h26

Gosto é gosto
Gosto é gosto. O que não se pode fazer são afirmações do tipo: "JG é repetitivo". Tecnicamente, JG modifica a harmonia em cada suposta repetição. Os complexos acordes nunca são os mesmos, as diferenças acentuam novos temperos à sonoridade e já deixaram Eric Clapton maluco, quando cismou de gravar um disco com bossa nova. Felizes os que conseguem captar esta riqueza.

[Sobre "A contradição de João Gilberto"]

por Juca Azevedo
7/11/2007 às
18h47

Dois polos
A arte e a crítica nunca se deram bem, naturalmente. Parecem dois polos num universo cultural. A crítica exige um volume de informação que a arte descarta, ou precisa descartar. A arte que pretende ser informativa já começou mal. No entanto cabe à crítica extrair alguma informação onde, praticamente, não existe nenhuma. Ou então a crítica cria a informação necessária. Um trabalho meio insano. Ainda mais que a crítica, eventualmente, incorre no paroxismo da auto-crítica. É até uma sorte que o artista, no geral, não tenha uma consciência crítica, senão ia embolar o meio de campo de uma vez. Muito bom o texto.

[Sobre "A arte da crítica"]

por Guga Schultze
7/11/2007 às
02h42

Julio Daio Borges
Editor

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