Quinta-feira,
15/11/2007
Comentários
Leitores
Deixem nosso português em paz!
Discordo do sentido implícito na frase "o português é ... a única das línguas faladas por mais de cinqüenta milhões de pessoas com mais de uma ortografia oficial, o que atrapalharia inclusive a redação de contratos". A maioria dos contratos internacionais são redigidos em inglês, não por causa de méritos da língua, que não tem nenhuma ortografia oficial, mas porque os sistemas legais dos países de fala inglesa são considerados previsíveis - as autoridades só tem o poder que lhes é conferido pela lei. Por exemplo, a constituição americana não dá à União o poder de regulamentar a língua, e seu uso é uma liberdade dos falantes - americanos, ingleses, do Brasil, da Índia ou do Burzequistão, dispensando-se tratados multinacionais. Aliás, a constituição brasileira também não dá às autoridades o poder de regulamentar a língua falada ou escrita, então eles deveriam nos deixar em paz com o nosso português!
[Sobre "Por que Faraco é a favor da mudança ortográfica"]
por
Felipe
15/11/2007 às
09h21
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Literatura e petiscos
Um bom papo regado a petiscos, e literatura como fundo, é um ótimo remédio pra firmamo-nos, na vida útil deste País.
[Sobre "Armadilhas da criação literária"]
por
Manoel Messias Perei
14/11/2007 às
22h11
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Obrigado!
Obrigado, Julio, mais uma vez. É uma honra ser mencionado aqui no Digestivo. Abraços.
[Sobre "Que seja o próximo, Thom"]
por
wellington almeida
14/11/2007 às
22h04
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Lobo-bobo-mau
Guga, seu texto sempre é surpreendente e inimaginável. Tá cheio de Chapeuzinhos Vermelhos andando por este mundo a procura de um lobo-bobo-mau para lhes fazer carinhos. Que a vovó espere a sua hora, ora!
[Sobre "Pela estrada afora"]
por
Henrique Godoy
14/11/2007 às
09h19
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Saudades da Emília
Putz, que saudades da Emília. Ela foi a companheira inigualável das minhas primeiras incursões literárias. Acho que é uma das maiores personagens já criadas em toda literatura. Monteiro Lobato disse que, a certa altura de sua obra, não precisava mais pensar as falas da Emília. Ela falava com ele e impunha sua verve inconformista, libertária e independente nos textos. Ele tinha até que policiar um pouco porque a Emília não tinha papas na língua e, às vezes, dizia coisas chocantes. Para uma criança, ouvir a Emília era uma aula de livre-pensar.
[Sobre "A vida é um pisca-pisca"]
por
Guga Schultze
14/11/2007 à
00h53
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Pensar pra quê?
Penso, logo existo.
Com sua célebre frase, certamente hoje Descartes pegaria muita gente de calças curtas, pois pensar tornou-se um exercício por demais "doloroso". Numa sociedade consumista onde tudo já vem pronto, pensar pra quê? (diria a grande maioria). Mas o Daniel tem razão. Talvez seja hora de repensarmos novamente as atitudes que fizeram de nós o que somos e nos amarmos e nos transformarmos não mais nos conformarmos com o mundo. Nota dez, Daniel!!
[Sobre "Besta é tu "]
por
José Antonio Ribeiro
13/11/2007 às
22h55
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Só não dá o que esperamos
Texto excelente! A indentidade que tenho enorme, porém só não dá o que esperamos: como esquecer um grande amor... Grande abraço!
[Sobre "Receita para se esquecer um grande amor"]
por
Hugo Meira
13/11/2007 às
22h43
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A prática é outra
De Masi estava na Oktoberfest de Blumenau-SC, este ano. Parece que anda por aqui, em projetos com o Governo do Estado. Mas pode. Encontrou um "filão" para ganhar e trabalhar pouco. Eu olho com um pouco mais de ceticismo para a História. É um percurso de miséria, opressão e, conseqüentemente, da necessidade de fuga, muito vinho, drogas, prostitutas, esportes sangrentos. Do jeito que vamos, não caminhamos para o ócio criativo, mas para o desemprego em massa, a informalidade e uma incongruência entre produção-consumo. Tanto que "neguinho", para ter um tênis legal, mete uma arma na cara. Fácil. Ócio criativo total, nem precisa trabalhar. Existe um império do lucro que molda o mundo, e (não sou esquerdista chato, apenas crítico) a vida não é prioridade para ele. Vejo a filosofia de De Masi como epicurismo, analgésico. Sou mais a favor da redução da jornada de trabalho para 4 horas diárias e, com isso, a multiplicação dos postos de trabalho. Política concreta. É o que penso. Abraço Verônica.
[Sobre "É descansando que se vai longe"]
por
Rogério Kreidlow
13/11/2007 às
21h57
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O valor do vinil
Interessante esta matéria. Eu moro no Rio Grande do Norte e há um tempo alertei um colega, que tem um sebo de Cd´s, sobre essa nova concepção sonora. O vinil aqui tem valorizado bastante (um disco pode chegar a custar até 100 reais!)
[Sobre "A morte do disco"]
por
william Eloi
13/11/2007 às
21h41
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Jornalismo envasado
Muito bom o texto, Ana. Colocaste em palavras muito do que a gente vê e pensa, na lida diária. Nesse contexto, de enxugamento de redações, fica até difícil de culpar o repórter (algumas vezes, um mero revisor e "enxertador" de releases mesmo). Fica até difícil, pior, de culpá-lo por erros de apuração ou por má-vontade, porque chega uma hora que o "dar o sangue" acaba sendo o mesmo que fazer "papel de palhaço" perante as condições salariais, de trabalho e que tais, principalmente de veículos de comunicação do interior. É um mercado "nojentinho", com o perdão da palavra. Um mercado que precisa produzir rápido, sem muito nexo, para preencher um número indiscutível de caracteres, sem saber se o público vai ler aquilo no dia seguinte. Uma coisa sem muita lógica mesmo, já que o texto deveria ser o espaço da criação, da reflexão, da análise, do conhecimento. Virou produto envasado, no qual às vezes basta ajeitar um pouco o rótulo e mandar para as prateleiras. Bom texto, boa reflexão. Abraços
[Sobre "Release: subsídio ou substituto?"]
por
Rogério Kreidlow
13/11/2007 às
21h11
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Julio Daio Borges
Editor
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